segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Ornitorrinco - 02

Ornitorrinco - 01

O Ornitorrinco (nome científico: Ornithorhynchus anatinus, do grego: ornitho, ave + rhynchus, bico; e do latim: anati, pato + inus, semelhante a: "com bico de ave, semelhante a pato") é um mamífero semiaquático natural da Austrália e Tasmânia. É o único representante vivo da família Ornithorhynchidae, e a única espécie do gênero Ornithorhynchus. Juntamente com as équidnas, formam o grupo dos monotremados, os únicos mamíferos ovíparos existentes. A espécie é monotípica. O ornitorrinco possui hábito crepuscular e/ou noturno. Carnívoro, alimenta-se de insetos, vermes e crustáceos de água doce. Possui diversas adaptações para a vida em rios e lagoas, entre elas as membranas interdigitais, mais proeminentes nas patas dianteiras. É um animal ovíparo, cuja fêmea põe cerca de dois ovos, que incuba por aproximadamente dez dias num ninho especialmente construído. Os monotremados recém-eclodidos apresentam um dente similar ao das aves (um carúnculo), utilizado na abertura da casca; os adultos não possuem dentes. A fêmea não possui mamas, e o leite é diretamente lambido dos poros e sulcos abdominais. Esporões venenosos nas patas estão presentes nos machos e são utilizados principalmente para defesa territorial e contra predadores. As características atípicas do ornitorrinco fizeram com que o primeiro espécime empalhado levado para Inglaterra fosse classificado pela comunidade científica como um embuste. Hoje, ele é um ícone nacional da Austrália, aparecendo como mascote em competições e eventos e em uma das faces da moeda de vinte centavos do dólar australiano. É uma espécie pouco ameaçada de extinção. Recentes pesquisas estão sequenciando o genoma do ornitorrinco e pesquisadores já descobriram vários genes que são compartilhados tanto com répteis como com as aves. Mas cerca de 82% do seus genes são compartilhados com outras espécies de mamíferos já sequenciadas, como o cachorro, a ratazana e o homem. O ornitorrinco é endêmico da Austrália, onde é encontrado no leste de Queensland e Nova Gales do Sul, no leste, centro e sudoeste de Victoria, Tasmânia, e Ilha King. Foi introduzido no extremo oeste da ilha Kangaroo, entre 1926 e 1949, onde ainda mantém uma população estável. A espécie está extinta na Austrália Meridional, onde era encontrada nas Colinas de Adelaide e na Cordilheira do Monte Lofty. A espécie é dependente de rios, córregos, lagoas e lagos. A distribuição geográfica mostra considerável flexibilidade tanto na escolha do habitat quanto na adaptabilidade a uma variação de temperatura. A espécie é capaz de enfrentar tanto as altas temperaturas das florestas tropicais de Queensland, como áreas montanhosas cobertas por neve em Nova Gales do Sul. A distribuição atual do ornitorrinco mudou muito pouco desde a colonização da Austrália, e continua a ocupar grande parte de sua distribuição histórica. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ornitorrinco

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Conus - 03




Conus - 02




Conus - 01





Conus é um género de gastrópodes, distribuídos por quase todo o indo-Pacífico. Possuem um veneno composto de um grande coquetel de toxinas, como as conotoxinas, presentes em seu epitélio-glandular, o qual inocula em um "arpão" contido em uma probóscide. Tímidos, passam o dia todo escondidos em alguma toca ou coral e saem para caçar à noite, usando seu olfato aguçado para localizar presas. Utilizam o arpão venenoso para matar suas presas, os peixes. São frequentes os relatos de morte de humanos, em razão de acidentes com conus. Existem mais de 500 espécies, sendo algumas delas:

Conus abbas Hwass in Bruguière, 1792
Conus abbotti Clench, 1942
Conus abbreviatus Reeve, 1843
Conus achatinus Gmelin, 1791
Conus aculeiformis Reeve, 1844
Conus acutangulus Lamarck, 1810
Conus adamsonii Broderip, 1836
Conus aemulus Reeve, 1844
Conus africanus Kiener, 1845
Conus alabaster Reeve, 1849
Conus alainallaryi Bozzetti & Monnier, 2009
Conus albicans Sowerby II, 1857
Conus albuquerquei Trovão, 1978
Conus alconnelli da Motta, 1986

Uso medicinal do veneno:
O veneno do Conus magus, apresenta promessas de prover um aliviador de dor não viciante 1000 vezes mais potente que a morfina.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Conus

Irukandji





Carukia barnesi, popularmente conhecida como Irukandji, é uma espécie de água-viva cúbica (Cubozoa) da família Carybdeidae. É o responsável pelas principais ocorrências de síndrome de Irukandji.

É encontrada nas quentes praias australianas (de grande concentração nas praias de Queensland) e em outros locais do Indo-Pacífico.

Com mais ou menos o tamanho de uma unha e seus tentáculos com alguns centímetros, a irukandji possui um veneno mortal que já levou milhares de pessoas à morte e por isso, é uma das espécies mais perigosas que existem.

Durante anos, os cientistas achavam que a tal síndrome ocorria quando uma pessoa apenas entrava no mar, mas pesquisas indicaram que se tratava de uma pequena cubomedusa, agora chamada de "Irukandji".
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Irukandji

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Baleias-Piloto - 01

O termo Baleia-piloto é a designação comum aos mamíferos cetáceos do gênero Globicephala, que ocorrem nos oceanos de todo o mundo. Tais mamíferos chegam a medir até 8,5 metros de comprimento, de coloração negra, cabeça em forma de globo sem bico definido e dentes presentes. Também são chamados de caldeirão e golfinho-piloto. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Baleia-piloto

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Caravelas-Portuguesas - 01





A caravela-portuguesa (Physalia physalis), também conhecida como garrafa-azul, é uma colónia de animais do grupo dos cnidários. Tem cor azul e tentáculos cheios de células urticantes, e aparece nas águas de todas as regiões tropicais dos oceanos.

A caravela-portuguesa não tem movimento próprio - flutua à superfície das águas, empurrada pelo vento, com os seus tentáculos por baixo, sempre prontos a envolver um peixe para a sua alimentação. Os seus tentáculos podem chegar aos 30 metros.

A caravela portuguesa é comummente identificada como uma água-viva, mas na verdade é uma colónia de quatro tipos de pólipos. São eles:

Um pneumatóforo transformado numa vesícula cheia de ar;
Os dactilozoóides que formam os tentáculos;
Os gastrozoóides que formam os "estômagos" da colónia; e
Os gonozoóides que produzem os gâmetas para a reprodução.
Os cnidócitos, que são as células urticantes, portadoras dos nematocistos, encontram-se nos tentáculos e são accionados pela "rede nervosa". A caravela-portuguesa tem dois tipos de nematocistos: pequenos e grandes; estes "órgãos" conservam as suas propriedades por muito tempo, mesmo que o indivíduo tenha ficado várias horas a seco na praia. A sua acção é baseada nas suas pressões osmótica e hidrostática individuais. Existem numerosas células sensoriais localizadas na epiderme dos tentáculos e na região próxima da boca.

A caravela-portuguesa é importante para a alimentação das tartarugas-marinhas, que são imunes ao veneno.

Um animal semelhante é a Vellela. O flutuador da caravela é simétrico bilateralmente com os tentáculos no final, enquanto a velella é simétrica radialmente com a vela em ângulo. Além disso, a caravela tem um sifão, e a velella não.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caravela-portuguesa

Lagosta Azul - 01


domingo, 6 de fevereiro de 2011

Caranguejos Ermitão - 01

O ermitão, ou caranguejo-ermitão, é um bicho muito vulnerável: seu abdome é mole e não tem carapaça protetora. Por isso ele procura uma concha vazia de outro animal e passa a usá-la como seu abrigo. Para ficar mas seguro ainda, ele arruma um "guarda-costas" - uma anêmona do mar, que empurra para cima da concha com sua pinça. A anêmona também sai ganhando neste companheirismo muito interessante, pois ela passa a comer sem fazer esforço. . O ermitão desfaz em pedaços os peixes e outros alimentos. Os pedacinhos ficam flutuando por perto e a anêmona alimenta-se com eles. Por sua vez, os tentáculos com células urticantes da anêmona protegem o ermitão de seus inimigos. O arranjo estende-se muitas vezes a outros pequenos animais marinhos, que grudam na concha do ermitão para serem alimentados por ele e protegidos pela anêmona. O ermitão pode se esconder totalmente na concha e fechar a entrada com a pinça direita, muito maior que a esquerda. Quando ele cresce muito, procura uma concha maior e arruma outra anêmona. E durante muitos anos ele vai crescendo desse modo, vivendo em águas de 20 a 40 metros de profundidade. Próximo às praias só se encontram os ermitões ainda jovens. Fonte: http://www.achetudoeregiao.com.br/animais/caranguejo_ermitao.htm

Caranguejos - 01




Caranguejo Real do Alaska