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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Japão retoma pesquisa sobre baleias na Antártica mas sem capturá-las


Navios japoneses realizarão a partir desta quinta-feira (8) pesquisas sobre as baleias na Antártica, mas sem caçá-las, anunciou nesta terça-feira (6) a agência de pesca do Japão. Estes estudos de observação e de extração de amostras de pele, a princípio não letais, a cargo do Instituto de Pesquisa sobre os cetáceos, serão realizados até 28 de março. Os barcos zarparão do porto de Shimonoseki (sudoeste), disse a agência em um breve comunicado. "Os arpões foram retirados dos navios na medida em que as investigações não envolvem a captura de baleias", acrescentou. O Japão renunciou à caça de baleias na Antártica durante a temporada 2014-2015 após uma sentença do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ). Diante de uma demanda da Austrália, o TIJ considerou que o Japão utilizava com fins comerciais uma atividade de pesquisa. As organizações ambientalistas temem, no entanto, que o Japão ignore a decisão do TIJ e retome a caça de baleias na temporada 2015-2016. O Japão apresentou à Comissão Baleeira Internacional (CBI) e a sua comissão científica um objetivo anual de captura de 333 baleias minke, em vez das 900 incluídos no programa censurado pelo TIJ. Segundo as autoridades japonesas, este nível de captura é necessário para poder definir a idade da população baleeira e, consequentemente, o nível de pesca que não coloque a espécie em risco. O Japão capturou 251 baleias minke na Antártica na temporada 2013-2014 e 103 no ano anterior. Ao mesmo tempo, o Japão continua caçando baleias em nome da ciência no Pacífico noroeste, onde em 2013 capturou 132 cetáceos.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Comissão internacional endurece critérios para caça científica a baleias

 
A Comissão Baleeira Internacional (CBI) aprovou nesta quinta-feira (18) em Portoroz (Eslovênia) um texto que endurece os critérios para a caça à baleia por motivos científicos, ante as intenções do Japão de retomar a prática no Oceano Antártico. A resolução, não vinculante, proposta pela Nova Zelândia e debatida durante a 65ª sessão da CIB, recebeu 35 votos a favor, 20 contrários e cinco abstenções. Os países que caçam o animal (Japão, Islândia, Noruega, Rússia) foram contrários ao texto, assim como países africanos e do Caribe. Os membros da União Europeia, Estados Unidos, Austrália, vários países da América Latina, Gabão e Austrália votaram a favor. A Corte Internacional de Justiça (CIJ) reconheceu em março que a caça científica de baleias por parte do Japão escondia na verdade uma atividade comercial. O texto votado nesta quinta-feira retoma os principais argumentos da decisão da CIJ sobre a avaliação dos programas científicos de caça dos cetáceos. Os países pediram uma análise sobre se o tamanho das mostras á 'razoável' em comparação aos objetivos almejados e se estas metas podem ser alcançadas por 'meios não letais', assim como garantir que 'as informações obtidas por meios letais buscam melhorar a preservação e a gestão das baleias'. O Japão afirmou na reunião da CBI em Portoroz que não pretende caçar baleias na temporada 2014-2015 no Oceano Antártico, mas que não renuncia à caça dos cetáceos em suas águas. Neste sentido, as autoridades nipônicas devem apresentar até o fim do ano um novo programa científico para 2015-2016 na Antártica. 'É uma decisão importante que, se for respeitada, deveria acabar com a caça ilegal de baleias em nome da ciência', disse Aimée Leslie, da organização ecologista WWF. De acordo com a CIB, o Japão capturou 417 baleias por motivos científicos em 2013. No total, 1.600 baleias foram caçadas no mundo no mesmo ano.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Como Funcionam as Baleias - Hábitos Migratórios




Um dos mais intrigantes aspectos do comportamento das baleias é o hábito migratório. No Oceano Pacífico, as baleias jubarte migram ao longo da costa americana até o Havaí retornando para as mesmas áreas ano após ano. Elas tendem a migrar com a troca das estações tirando proveito das águas mais quentes em direção ao Equador durante os meses mais frios e da grande quantidade de alimento no Ártico durante os meses mais quentes. A maioria das espécies não migra regularmente em direção ao Equador, então devem existir grupos separados de cada espécie no hemisfério sul e no hemisfério norte.

Os cientistas estudam a migração das baleias de várias maneiras. Em muitas espécies as baleias têm marcas distintas na cauda que possibilitam aos pesquisadores identificar tipos específicos e segui-los aos locais por que passam para se ter uma idéia de onde vão e de quando estão migrando. Os pesquisadores também usam sinalizadores via satélite, que são rádio transmissores que se comunicam com os satélites, para rastrear a localização de uma baleia. Os pesquisadores colocam o transmissor nas costas da baleia usando arco e flecha normais. Como a gordura da baleia é grossa e o transmissor é pequeno, ela não é ferida.

Os transmissores têm mostrado que algumas espécies migram distâncias muito maiores que os cientistas anteriormente estimavam. Os pesquisadores rastrearam baleias jubarte que viajam centenas de quilômetros em poucas semanas indo de latitudes extremas ao norte para latitudes equatoriais e retornando. As baleias cachalote macho parecem andarilhos indo de oceano para oceano sem um padrão específico.

Na maioria das outras espécies, a migração está relacionada à reprodução. Geralmente as baleias fêmeas acasalam no outono ou inverno, quando estão em águas mais quentes e dão à luz na mesma região cerca de um ano mais tarde. No verão, entre o acasalamento e o nascimento, a fêmea tira proveito dos ricos recursos de alimento das águas mais frias do norte. Isso fornece a energia de que ela precisa para alimentar o filhote.
Fonte e texto completo: http://ciencia.hsw.uol.com.br/baleias4.htm

Como Funcionam as Baleias - Sua Comunicação



Nos últimos cem anos, a atitude mundial em relação às baleias mudou bastante. Elas não são mais vistas como criaturas apavorantes como mostrado no filme "Moby Dick" e um esforço de proteção no mundo inteiro reduziu de forma considerável a caça às baleias. Através de extensa observação, os cientistas puderam concluir que as baleias são normalmente criaturas pacíficas, brincalhonas e que têm um alto nível de inteligência.

Mas, as baleias ainda continuam tendo um certo mistério para nós. Muitas informações obtidas por pesquisadores levantaram algumas questões principalmente sobre a comunicação das baleias. As jubartes macho são as que mais emitem sons, produzindo uma complexa seqüência de lamentos, gritos agudos e sons ocos. Esses barulhos são algumas vezes combinados em uma música que dura até 30 minutos. O que é surpreendente sobre essas canções é que as baleias repetem literalmente esses mesmos sons várias vezes e, em uma região específica, cada macho emitirá a mesma canção fazendo pequenas mudanças de vez em quando para que evolua de uma forma diferente com o passar do tempo.

Esse comportamento parece estar relacionado com a reprodução. Durante o temporada de acasalamento, o macho começa a longa seqüência de sons, parando somente para se juntar com alguma fêmea que passa, nadando junto com ela e com o filhote. Eventualmente, macho e fêmea mergulham em direção ao fundo para acasalar. Parece lógico que a canção do macho atraia a fêmea, mas o som se propaga por muitos quilômetros atraindo também outros machos para a área. É muito estranho que o macho queira chamar a competição, a não ser que ele tente testar a sua força com os outros. Alguns pesquisadores acreditam que as canções são, na realidade, competições de força. (Fonte e texto completo: http://ciencia.hsw.uol.com.br/baleias3.htm )

Diferentes sons

Certas espécies de baleias produzem um som próprio e distinto. Clique nos links abaixo para escutar os vários sons e canções gravadas pelos pesquisadores do Ocean Alliance (em inglês). Para ouvir esses quatro primeiros sons é necessário o uso do RealPlayer.

O chamado de uma baleia azul: as baleias azuis são os maiores animais do planeta e também os que emitem o mais alto som, que pode chegar a até 185 decibéis e se propagar por centenas de quilômetros. Para se ter um idéia, um avião a jato emite cerca de 140 decibéis.
Uma baleia jubarte emitindo um som no momento em que chega perto de um barco.
O chamado de uma baleia franca.
Uma baleia franca roncando e fazendo um som de inspiração e expiração enquanto descansa.
Os sons abaixo (arquivos WAV) foram gravados pelos pesquisadores na National Oceanic and Atmospheric Administration (em inglês). Os arquivos abaixo funcionam com a maioria dos players.

O chamado de uma baleia anã (minke) (10 vezes a velocidade real).
O chamado de uma baleia fin (10 vezes a velocidade real).
A canção de uma baleia jubarte
O chamado de uma baleia azul (10 vezes a velocidade real).

Como Funcionam as Baleias - Sua Alimentação



Todas as 75 espécies de baleias são carnívoras, mas os métodos de caça variam muito. Baleias com dentes como as cachalotes e as orcas, caçam da mesma maneira que os tubarões. Elas têm uma fileira de dentes fortes e rasgam a presa ou a engolem. Muitas baleias com dentes comem somente peixes pequenos e outras presas fáceis de caçar. As orcas, por um outro lado, podem atacar leões marinhos, focas e outras baleias (por essa razão são chamadas de baleias assassinas, uma alteração da expressão assassinas de baleias). Assim como os lobos, os ursos polares e outros predadores em terra, as baleias seguem e caçam as suas presas escolhendo um alvo mais fraco, como um filhote de baleia jubarte, por exemplo. As orcas e outras espécies geralmente caçam em bandos, algumas vezes cercando a presa. Apesar dessas tendências, as orcas e a maioria das espécies com dentes são pouco ameaçadoras aos seres humanos. Na realidade muitas espécies parecem gostar da presença humana.

Muitas espécies desenvolveram habilidades de ecolocação para ajudá-las a achar a presa e localizar obstáculos. A ecolocação é um conceito muito simples: a baleia emite uma série de sons e as ondas de som percorrem a água em volta. Quando as ondas de som atingem algum obstáculo ou um outro animal, elas ricocheteiam e retornam para a baleia. A água conduz o som muito bem e as baleias têm uma audição excelente, portanto, podem captar até mesmo os ecos mais fracos de um objeto a quilômetros de distância.
Fonte e texto completo: http://ciencia.hsw.uol.com.br/baleias2.htm

Como Funcionam as Baleias - Sua Gordura, Sono e Pressão





Para sobreviver no oceano as baleias têm que ser capazes de nadar por longos períodos de tempo sem emergir para respirar. Para fazer isso, elas desenvolveram um sistema respiratório altamente sofisticado. Os pulmões funcionam da mesma maneira que os nossos. Em uma inspirada, nosso corpo pode absorver 15% do oxigênio inalado. A baleia pode absorver até 90% do oxigênio inalado e se levarmos em consideração o tamanho do pulmão de uma baleia com certeza é muito oxigênio! Assim como nos outros mamíferos, elas armazenam esse excesso de oxigênio em mioglobina, uma proteína encontrada na célula dos músculos. As baleias têm mais quantidade de mioglobina do que os outros animais, o que permite que armazenem uma maior quantidade de oxigênio.

As baleias também usam o oxigênio de uma maneira mais eficiente. Quando mergulham, o coração bate mais devagar e as artérias selecionadas são contraídas, assim diminuindo o seu volume. Isso diminui o fluxo de sangue para certos órgãos sem diminuir a pressão do sangue. Essa fisiologia especializada da baleia faz com que ela tenha um melhor aproveitamento do oxigênio. O sistema respiratório das baleias cachalote está entre um dos mais eficientes do mundo. As cachalotes podem segurar a respiração de 80 a 90 minutos, mas as campeãs são as baleias bicudas que podem segurar a respiração por até duas horas.
Além da falta de ar respirável que existe nos oceanos, um outro elemento hostil é o frio intenso. Pouca luz penetra na superfície da água o que pode tornar a temperatura congelante mesmo com pouca profundidade. Para lidar com esse frio, as baleias desenvolveram uma grossa camada de gordura em volta do corpo.

A gordura das baleias, armazenada sob a pele e acima dos músculos, age como um cobertor para manter a sua temperatura interna. Nas estações mais frias, essa camada isolante é o que impede que elas congelem. As baleias também usam essa gordura para armazenar energia. Algumas espécies se alimentam pesadamente durante meio ano quando existe alimento farto e jejuam o resto do ano vivendo apenas da camada de gordura acumulada.
Uma das curiosidades da vida marinha é como se obtém uma boa noite de sono. Como as baleias têm uma respiração consciente, não é possível que fiquem completamente inconscientes porque talvez não acordem a tempo de respirar. Os biólogos especialistas da vida marinha afirmam que as baleias superam esse problema colocando somente metade do cérebro para dormir a cada vez. Desta maneira, a baleia nunca está completamente inconsciente, mas obtém o descanso necessário.

Não se sabe ao certo qual é a sensação experimentada nesse estado, mas muito provavelmente é algo parecido com o estado semiconsciente que experimentamos quando começamos a dormir: estamos muito perto do estado inconsciente, mas temos consciência suficiente para acordar completamente se for necessário. Não é incomum ver uma baleia boiando e se mexendo lentamente na superfície. Tudo indica que elas se comportam dessa maneira quando estão dormindo.

Um outro aspecto da vida marinha é a pressão da água. Devido à gravidade, a água aplica mais pressão em grande profundidades do que em baixa profundidade. Nessa situação, é possível sentir um peso grande de toda a água acima do corpo. Os seres humanos e outros mamíferos podem mergulhar somente até uma certa profundidade antes que a pressão esmague os seus corpos. Isso acontece porque o ar que os mamíferos carregam nos pulmões exerce uma quantidade limitada de pressão para fora do corpo. Quando a diferença da pressão do ar dos pulmões para fora do corpo e a pressão externa da água sobre o corpo aumenta existe uma força maior empurrando os lados do corpo para dentro. Em um dado momento essa força ultrapassaria a integridade estrutural da caixa torácica e ela se quebraria. Obviamente isso mataria um ser humano.

As baleias podem suportar essa pressão porque seus corpos são mais flexíveis. A caixa torácica das baleias é composta de cartilagens soltas e flexíveis que permitem que ela se dobre até um certo ponto quando está sob grande pressão, pressão esta que esmagaria os nossos ossos. Os pulmões das baleias também se flexionam de uma forma segura quando estão sob pressão e isso evita que eles se rompam. Quando os pulmões se flexionam, o ar dentro deles é comprimido mantendo assim um equilíbrio entre a pressão interna e a externa. Essas adaptações são particularmente importantes para as baleias cachalote que mergulham a uma profundidade de 2.100 metros ou mais para caçar lulas gigantes que vivem nessas grandes profundidades.
Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/baleias1.htm

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Narval 01

narval é uma baleia dentada de tamanho médio e o animal marinho com os maiores caninos. Vive durante todo o ano no Ártico. É uma das duas espécies vivas de baleias da família Monodontidae, junto com a baleia beluga. Os narvais machos são distinguidos por uma, presa helicoidal longa e reta que, na verdade, é um canino superior esquerdo alongado. Encontrada principalmente no ártico canadense e águas da Groenlândia, raramente ao sul de 65º de latitude, os narvais são predadores do ártico excepcionalmente especializados. No inverno, se alimentam de presas bentônicas, principalmente peixes chatos, em profundidades de até 1500 m sob densos blocos de gelo. Narvais foram caçadas por mais de mil anos pelos povos inuítes no norte do Canadá e da Gronelândia devido à sua carne e marfim, e uma caça de subsistência regulamentada continua até hoje. Ainda que as populações pareçam estáveis​​, a narval é particularmente vulnerável ​​às alterações climáticas, devido a uma distribuição geográfica restrita e dieta especializada.