terça-feira, 10 de junho de 2014

Aquecimento global danifica corais vitais para pequenos países-ilha, diz ONU

 
O aquecimento global está causando trilhões de dólares em danos aos recifes de coral, agravando os riscos para os pequenos países insulares tropicais ameaçados pela elevação do nível do mar, afirma um relatório da ONU divulgado nesta quinta-feira. O aumento do nível do mar para algumas ilhas do Pacífico Ocidental foi de quatro vezes a média mundial, com elevação de 1,2 centímetro por ano de 1993 a 2012 devido a mudanças nos ventos e correntes, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). O estudo, divulgado para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente das Nações Unidas, em 5 de junho, assinala que o aquecimento das águas do Oceano Índico para o Caribe estava danificando recifes, matando os animais minúsculos que formam os corais. "Estas 52 nações, lar de mais de 62 milhões de pessoas, emitem menos de 1% dos gases de efeito estufa globais, mas elas sofrem desproporcionalmente com as mudanças climáticas que as emissões globais causam", disse Achim Steiner, o diretor-executivo do Pnuma. "Algumas ilhas podem se tornar inabitáveis e outras enfrentam a perda potencial da totalidade de seus territórios", disse o estudo. A perda dos corais está trazendo um prejuízo de trilhões de dólares por ano dos serviços proporcionados pela natureza, geralmente considerados gratuitos. Os corais são berçários para muitos tipos de peixes, eles ajudam a proteger as costas de tempestades e tsunamis e também atraem turistas. Um estudo no mês passado estimou que cada hectare dos recifes de coral do mundo presta serviços no valor de US$ 350 mil por ano. Uma perda de 34 milhões de hectares de corais desde o final da década de 1990 representa US$ 11,9 trilhões por ano. "Os corais... provavelmente são os ecossistemas mais ameaçados do planeta", disse Robert Costanza, da Universidade Nacional Australiana e principal autor do estudo. O painel de cientistas do clima da ONU disse em março que havia sinais de alerta de que os corais de águas quentes já estavam experimentando mudanças "irreversíveis". "Enfrentar a mudança climática... é absolutamente vital para a sobrevivência dos pequenos países insulares ", disse Christiana Figueres, chefe do Secretariado de Mudança Climática da ONU, em entrevista coletiva. O relatório também aponta que as pequenas ilhas poderiam aproveitar a abundante energia solar ou eólica para ajudar a reduzir a conta de importação de combustível, muitas vezes entre 5% e 20% do produto interno bruto. "Estamos fazendo o que podemos", disse o ministro do Meio Ambiente das Ilhas Marshall, Tony de Brum, apontando para planos de investimento em energia solar. As Ilhas Marshall possuem o maior santuário de tubarões do mundo.

'Odisseia' de 3 anos desbravará 56 mil km de profundezas marinhas

 
Uma equipe de 12 jovens cientistas, liderada pelo biólogo marinho Alexander Semenov, planeja uma viagem épica de três anos para explorar as profundezas do mar. Eles irão desbravar mais de 56 mil km dos Oceanos Atlântico, Pacífico e Índico em busca de animais marinhos gelatinosos, como águas-vivas e lesmas marinhas - a bordo de um navio de 21 metros, feito sob medida para expedição. Semenov também é fotógrafo subaquático e já documentou vários animais semelhantes ao que o grupo pretende encontrar na viagem. A "Expedição Aquatilis" pretende sair no verão de 2015 de Marmaris, na Turquia. Parte dos custos da viagem virá de financiamento coletivo.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Inglês se assusta ao dar 'de cara' com tubarão-elefante na costa da Inglaterra

 
O inglês Lew Smart, de 31 anos, gravou em vídeo o momento assustador em que o homem deu de cara com um tubarão elefante, que nadava pela na região de Sennen Cove, na Inglaterra, em busca de alimento. Veja o vídeo.
De acordo com o jornal “Mirror”, Smart teria visto uma forma estranha nadando no mar e, em vez de apenas tirar uma foto de longe, pegou sua câmera à prova d’água e foi investigar o fato.
Assim que submergiu a câmera, o inglês deu “de cara” com a criatura de 4,5 m que, felizmente, não oferece riscos a seres humanos, já que se alimenta de plâncton.

Raro 'tubarão bocudo' é capturado no Japão


 
Um raro tubarão-boca-grande (Megachasma pelagios) foi capturado no mês passado no Japão. Diante de centenas de pessoas, a fêmea de 680 quilos e mais de 3 metros de comprimento passou por uma autópsia no Museu de Ciência Marinha de Shizuoka.
Segundo a imprensa japonesa, essa é apenas a 58ª vez que um tubarão-boca-grande é visto ou capturado pelo homem. O primeiro exemplar da espécie foi descoberto no Havaí, em 1976, o que levou os cientistas a criarem uma nova família de tubarões.
O tubarão-boca-grande, que vive em águas profundas (o exemplar japonês foi achado a uma profundidade de 790 metros), é uma espécie dócil, que se alimenta por filtração. Ele nada com sua enorme boca aberta, filtrando a água atrás de alimentos. Assista ao vídeo.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Estudo relaciona encalhe de baleias na Austrália com desnutrição

 
A desnutrição pode explicar o forte aumento do número de baleias-jubartes que encalham na costa ocidental da Austrália, indicaram nesta quarta-feira (28) cientistas em uma conferência em Perth. A necropsia dos cetáceos, em sua maioria espécimes jovens, mostrou que as baleias encalhadas sofriam de desnutrição. De acordo com Carly Holyoake, da Universidade Murdoch, "a maioria [dos exemplares] tinha um nível de gordura muito baixo, indispensável para a energia, a regulação térmica e a capacidade de flutuar", acrescentou. Segundo a agência France Presse, entre 1989 e 2007, até três baleias-jubartes encalhavam todos os anos na costa ocidental da Austrália, sobretudo na parte sul. O número aumentou para 13 em 2008 e para 46 em 2009. Em 2010 e 2011, encalharam, respectivamente, 16 e 17 baleias. Entre as causas da desnutrição desses mamíferos aquáticos figuram a intensificação da pesca comercial de krill (para as explorações piscícolas) e a influência, ainda pouco conhecida, do aquecimento global nas quantidades de krill nas águas. O krill é um elemento chave na dieta das baleias. Na última semana, o governo brasileiro tirou a jubarte da lista de espécies ameaçadas de extinção graças ao aumento da população desses animais no litoral do país, onde cruzam e geram novos filhotes. A espécie foi reclassificada para "quase ameaçada", status que demanda a continuidade de trabalhos de conservação. Segundo o MMA e o Instituto Baleia Jubarte, há quase três décadas existiam entre 500 e 800 animais vivendo apenas na região de Abrolhos, no sul da Bahia – principal concentração dessas baleias. Em 2011, quando foi realizada a última contagem aérea, foram avistados 14 mil animais. Até o próximo censo, previsto para este ano, o número pode saltar para 20 mil. No país, elas são encontradas na costa do Espírito Santo e Bahia entre julho e novembro, onde permanecem para procriação. De dezembro até junho, seguem para a Antártica, onde se alimentam de krill (invertebrados parecidos com o camarão).

Pesca da piracatinga será restrita na Amazônia para evitar morte de botos


 
Uma portaria interministerial que será publicada nos próximos dias vai instituir na Amazônia, a partir de janeiro de 2015, moratória de cinco anos para a pesca da piracatinga (Calophysus macropterus), peixe conhecido como douradinha, com o objetivo de proteger a população de jacarés e botos-vermelhos (Inia geoffrensis), chamados de botos-cor-de-rosa. O anúncio foi feito este mês pelos ministérios da Pesca e Aquicultura e Meio Ambiente. Segundo especialistas, pescadores tem matado diversos botos na região e utilizado sua carne como isca para atrair cardumes de piracatinga, chamado de "urubu d'água" porque consome carne apodrecida. A prática, difundida no interior do estado, ocorre ainda em zonas próximas a Manaus, capital do Amazonas. Estima-se que o volume anual de pesca provoque a morte de 67 a 144 botos-vermelhos por ano. Essa quantidade está bem acima da taxa natural de mortalidade, estimada em 16 animais ao ano. Isso tem causado uma redução drástica na quantidade de espécimes. Estudo divulgado em 2011 mostra que, em uma década, a população de botos da Amazônia reduziu pela metade. De acordo com a Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa), localizada no Amazonas, as características da espécie contribuem para a vulnerabilidade deste mamífero amazônico. As fêmeas têm gestação de dez meses e cuidam dos filhotes por até quatro anos, ou seja, a inserção de outro boto na natureza é demorada. Outro dado importante aponta que cada boto-vermelho, que chega a medir 2,5 metros e pesar 180 kg, pode render ao menos uma tonelada de piracatinga. Na região de Tefé, estima-se a pesca de 400 toneladas do pescado ao ano, sendo que grande parte da carga é enviada para a Colômbia. Os peixes vão também para o comércio do Amazonas, mas também são enviados para São Paulo e Nordeste. Segundo o Ministério da Pesca, a moratória vai resguardar a subsistência do pescador artesanal e, por isso, ficará autorizada a captura de até 5 quilos por dia para o consumo familiar. O governo vai estudar alternativas para a retomada da pesca da douradinha após o término da moratória.
Fonte:

domingo, 1 de junho de 2014

Tubarão-baleia 'guloso' rouba peixes de rede de barco na Indonésia


 
Pescadores na costa da Indonésia foram surpreendidos durante uma saída ao mar quando um tubarão-baleia enorme aproveitou os peixes que haviam sido capturados em uma rede e fez uma refeição generosa sem muita dificuldade (veja o vídeo).
O animal, conhecido por seu tamanho impressionante, foi bastante guloso diante da oferta de comida, e não pareceu se esforçar para sugar os peixes capturados pelo barco, que não tinham a menor condição de oferecer resistência.
De acordo com o jornal “Daily Mail”, mesmo com as perdas durante a pesca, os pescadores gostam da presença de tubarões em volta do barco, já que isso traria boa sorte, de acordo com os costumes locais.
Fonte: http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2014/05/tubarao-baleia-guloso-rouba-peixes-de-rede-de-barco-na-indonesia.html

Peixe 'guloso' é achado 'engasgado' com outro durante pescaria em lago

 
Tim Romano, um americano fanático por pesca, publicou um vídeo em seu canal no YouTube mostrando o momento em que encontra um largemouth bass (conhecido como anchigã) tentando engolir outro peixe, e consegue retirar ambos os animais da água e gravar em detalhes a cena (veja o vídeo).
De acordo com o jornal britânico “Metro”, o achado de sorte aconteceu no Lago Austin, no estado do Texas e, logo após mostrar os peixes, que ainda estavam vivos, Tim os devolveu para a água.
Apesar de muitos usuários desconfiarem da autenticidade do vídeo, a gravação foi extremamente compartilhada e vista mais de 980 mil vezes.