sábado, 14 de março de 2015

Temperatura mais quente no Pacífico altera cor dos corais, dizem cientistas


Os recifes de corais do Pacífico Norte sofrem atualmente um processo de embranquecimento por causa de um fenômeno meteorológico similar ao El Niño, que aumenta a temperatura dos oceanos. A situação mais dramática acontece nas Ilhas Marshall, onde o embranquecimento observado desde setembro é o pior já registrado, de acordo com Karl Fellenius, oceanógrafo da Universidade do Havaí, com base em Majuro, capital dessas islas. Segundo C. Mark Eakin, da Vigilância de Recifes da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica americana (NOAA), o Pacífico Norte em seu conjunto se vê afetado por este fenômeno. Os novos recordes de estresse térmico na parte setentrional do Pacífico é um fenômeno natural que ocorre nos lugares em que a água circula pouco, em períodos de marés de pouca amplitude e fortes calores, e à pouca profundidade. Mas a magnitude do fenômeno estudado só pode ser explicado "pelas emissões de gases de efeito estufa, que fazem aumentar a temperatura nos oceanos", afirma Fellenius. A temperatura das águas mais superficiais é entre meio e um grau superior ao normal há vários meses, uma diferença suficiente para afetar os frágeis, acrescenta o científico. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) previu na recente cúpula de Lima que as temperaturas constatadas entre janeiro e outubro ao redor do globo, poderão fazer de 2014 o ano mais quente desde 1880, quando os registros históricos tiveram início.

Cientistas descobrem criatura marinha que viveu há 480 milhões de anos


Pesquisadores das universidades de Yale e Oxford descobriram um monstro marinho similar a um crustáceo que media dois metros de comprimento e vagava pelos mares há 480 milhões de anos. A criatura, que tinha hábitos alimentares iguais aos das baleias atuais, "teria sido uma das maiores a viver nesta época", segundo a zoóloga Allison Daley, uma das auroras do estudo, da Universidade de Oxford. A pesquisa, coordenada por cientistas britânicos e americanos, foi publicada na revista especializada "Nature". O monstro marinho levava na cabeça uma rede de espinhos que filtrava os alimentos e seria, então, o mais antigo representante conhecido até hoje dos gigantes aquáticos que se alimentam filtrando a água do mar. A nova espécie foi batizada Aegirocassis benmoulae em homenagem ao caçador de fósseis marroquino Mohamed Ben Moula, que fazia buscas no Marrocos. O Aegirocassis benmoulae faz parte da família extinta dos anomalocaridídeos, animais marinhos que surgiram há 520 milhões de anos. Até hoje, porém, a maior parte dos anomalocaridídeos descobertos eram predadores que se encontravam no topo da cadeia alimentar, próximos aos tubarões de hoje em dia. A nova espécie lembra as baleias de hoje em dia, que filtram a água do mar através das barbas para recolher o plâncton, mas da família dos mamíferos. Peter Van Roy, um dos autores do estudo da Universidade de Yale, utilizou um novo método de análise de fósseis que permitiu ter uma visão 3D do animal, como ele deveria ser quando reinava nos oceanos, sobre fósseis encontrados no Marrocos e vindo das coleções do Museu Peabody de Yale, do Museu Real de Ontário e do Smithsonian em Washington. O estudo dos fósseis normalmente não fornece tantos detalhes. A pesquisa conseguiu, assim, mostrar que o animal tinha uma espécie de barbatana de cada lado do corpo que seriam ancestrais da fileira dupla de patas característica dos artrópodes, invertebrados recobertos de uma carapaça como os crustáceos, as aranhas e os insetos. O que faz dos artrópodes os primos mais próximos do hoje desaparecido Aegirocassis.

terça-feira, 10 de março de 2015

Crocodilo fica praticamente 'em pé' ao ganhar banquete em zoo alemão


O crocodilo chamado "Tong" ficou praticamente "em pé" ao ganhar um banquete no zoológico Wilhelma em Stuttgart, na Alemanha. O réptil foi fotografado saltando para abocanhar uma galinha oferecida por seu tratador no zoológico alemão.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Vídeo mostra golfinhos 'surfando' ondas cristalinas no litoral australiano



Um vídeo incrível filmado na costa da Austrália mostra golfinhos "surfando" ondas cristalinas no litoral de Esperance, no estado da Austrália Ocidental. Apesar ter sido publicada por Jennene e Dave Riggs há oito meses no site Vimeo, a gravação ganhou destaque na web nos últimos dia ao ser compartilhada em blogs e sites. Assista ao vídeo.

Fonte: http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2015/03/video-mostra-golfinhos-surfando-ondas-cristalinas-no-litoral-australiano.html

sábado, 7 de março de 2015

Conhecido como 'aquário do mundo', mar no México é paraíso do mergulho




Conhecida como o "aquário do mundo", a região do Mar de Cortez, no México, atrai turistas apaixonados por mergulho. O apelido foi dado pelo famoso oeanógrafo francês Jacques Cousteau devido à rica biodiversidade da área, que abriga mais de 850 espécies de vida marinha. Entre as espécies encontradas na região, localizada na costa do Pacífico, estão tubarões-baleia, leões-marinhos e arraias-jamantas gigantes, além de muitos peixes tropicais. O lugar também atrai quem gosta de observar baleias, pois suas águas temperadas abrigam espécies como a jubarte, a baleia-azul, a baleia de barbatana e a baleia cinzenta. Uma das principais cidades da região é La Paz, capital do estado da Baja California Sur. Nas ilhas que rodeiam essa baía, há mais de 25 pontos de mergulho. Em um dos locais fica uma balsa naufragada, presa a um banco de areia, que forma um recife artificial repleto de vida marinha. A temporada de mergulho vai de junho a outubro.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Tubarão raro, “alien das profundezas” é fisgado na Austrália


Uma espécie rara de tubarão-duende, ou “alien das profundezas”, foi capturada por um pescador comercial na costa da Austrália. A criatura misteriosa, provavelmente uma das mais antigas entre os tubarões, é raramente vista por viver no fundo do mar. As informações são do The Mirror. O tubarão-duende capturado ficará em exposição no Museu da Austrália, com outros três já presentes no local. A última vez que o “alien das profundezas” foi visto aconteceu no ano passado, no México. A espécie pode atingir até cinco metros de comprimento, vivendo até 1200 metros de profundidade. O tubarão-duende se alimenta de lulas, camarões, polvos e outros moluscos, possuindo um nariz longo com células sensoriais que utiliza na caça. Os dentes do animal são bastante afiados, em forma de agulha. A presença desses animais foi registrada em ilhas japonesas, na Austrália, América central e sul e na África do Sul. A publicação não confirma a data em que o animal foi fisgado.