sexta-feira, 31 de julho de 2015

Salamandra-de-fogo





A salamandra-de-fogo, salamandra-comum ou salamandra-de-pintas-amarelas é uma espécie de anfíbio caudado pertencente à família Salamandridae. É também conhecida regionalmente por saramela, saramantiga ou salamaganta. A sua pele é característica de cor negra com manchas amarelas. Medem entre 14 e 20 cm de comprimento. As larvas são aquáticas mas o adulto é terrestre. As salamandras podem ser encontradas desde Portugal até regiões nórdicas a este como Polónia e a sul nas zonas balcânicas passando pela maior parte da zona central da Europa. Também estão presentes no continente africano, nomeadamente na costa mediterrânica. Regularmente abundam mais a altitudes moderadas como por exemplo entre os 400 e 1000 metros. Mas ainda assim podem ser encontradas por vezes em zonas de cota menos elevada. Por exemplo em Portugal habitam em grande número na Serra de Sintra que está a uma cota de 300 a 400 metros, no entanto podem ser encontradas em regiões mais baixas e/ou costeiras como é o caso de Peniche ou Fernão ferro, no Seixal - Setúbal,Virtudes - Aveiras de Baixo. No entanto também são avistadas na zona da Amadora mais especificamente no Casal São Brás. Várias subespécies da salamandra-de-fogo são reconhecidas. As subespécies S. s. fastuosa e S. s. bernadezi são vivíparas. As restantes são ovovivíparas. Em Portugal existem duas ou mais subespécies: S. s. gallaica e S. s. crespoi (que ocorre apenas na região algarvia). Pondera-se a probabilidade da existência da subespécie S. s. bejarae no centro norte do país. As salamandras são capazes de se defender activamente dos predadores. Adoptam posturas anti-predatórias e são capazes de libertar pela pele, uma substância tóxica denominada samandrina. Esta substância é um alcalóide que provoca convulsões musculares e uma elevada pressão sanguínea, combinada com hiperventilação. As glândulas de veneno estão concentradas na zona do pescoço e na superfície dorsal. As áreas mais coloridas do animal normalmente coincidem com a localização dessas glândulas.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Baleia-de-bryde





Baleia-de-bryde é o nome comum dado a duas espécies de baleias, a "Balaenoptera brydei" e a "Balaenoptera edeni", da família dos balenopterídeos. A baleia-de-bryde, no salto, sai da água como um míssil, causando um enorme chapão, que se pode ouvir a grandes distâncias. Ocorrem com maior incidência no litoral do Brasil, na Primavera e no Verão. Os seus exemplares podem chegar a 15,5 metros de comprimento, sendo, em geral, as fêmeas maiores do que os machos.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Beluga espirra água em visitantes em aquário no Japão




Uma beluga foi flagrada no momento em que espirrava água nos visitantes de um aquário durante um show em Yokohama, no Japão. O flagrante, ocorrido no aquário Hakkeijima, foi flagrado pelo fotógrafo Toshifumi Kitamura na segunda-feira (21).

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Polvo Malhado - Octopus Macropus





O Octopus Macropus (Risso , 1826 ) é um animal pertencente ao filo Mollusca, classe Cephalopoda família de Octopodidae. Mar Mediterrâneo, Oceano Atlântico e Oceano Pacífico, em arenoso ou cheio de Posidonia até mais de 100 metros de profundidade. Em geral não é generalizada, por vezes abundante em algumas áreas, como o Golfo de Nápoles. De cor marrom-avermelhada no corpo, com numerosos pontos brancos. Ele atinge um comprimento total de cerca de 150 cm, com um manto de cerca de 20 centímetros. O peso varia de 400 gramas até mais de 2 kg. É um animal noturno típico

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Como evitar ataques de tubarão - e o que fazer se for atacado


O surfista australiano Mick Fanning passou um susto no último domingo: foi atacado por um tubarão durante uma competição na África do Sul, incidente que acabou sendo transmitido ao vivo pela TV. Ele conseguiu bater no tubarão e escapar em um bote de resgate. Cerca de 70 ataques não provocados de tubarão têm sido registrados por ano no mundo, resultando em cerca de dez mortes. Ou seja: em termos globais, a probabilidade é maior de morrer sendo atingido por raios ou de picadas de abelhas do que por tubarões. Mas os números de ataques têm crescido constantemente a cada década, provavelmente em decorrência do aumento da população humana global e de sua presença mais constantes nas águas. Ante os aguçados sentidos de olfato, paladar, audição e visão do tubarão, como se precaver de um eventual ataque? E o que fazer se for atacado? Eis algumas dicas, compiladas pelo biólogo George H. Burgess, do Museu de História Natural da Flórida (EUA): Evite a água do mar no período entre o pôr do sol e o nascer do sol É nesse período que os tubarões estão mais ativos. Também é bom evitar nadar durante ou depois de tempestades, que deixam as águas turvas e agitam os peixes dos quais os tubarões se alimentam. Esse cenário pode impedir o tubarão de distinguir entre suas presas e seres humanos. O mesmo raciocínio se aplica a nascentes de rios, onde as águas costumam estar lamacentas.

sábado, 18 de julho de 2015

Nishikigoi (Carpa Japonesa)






Nishikigoi são carpas ornamentais, coloridas ou estampadas, que surgiram por mutação genética espontânea das carpas comuns (carpas cinza) na região de Niigata (no Japão) e que no período de 1804 e 1829 foram multiplicadas pelos piscicultores da região que aperfeiçoaram suas características, chegando a obter três tipos híbridos: o Higoi (carpa vermelha), o Asagui (carpa azul e vermelha) e o Bekko (branca e preta). A carpa colorida ocorreu no Japão entre as carpas comuns que foram introduzidas na província de Niigata, que dera início ao seu cultivo para criação e consumo no ano de 781. O inverno rigoroso daquela região fez com que o povo de Ojiya mantivesse um viveiro de carpas sob o teto de suas casas como uma garantia de sobrevivência naquele clima. Isso fez com que a mutação genética dos kois não passasse despercebida e juntos, o povo (lavradores e comerciantes) perpetuou a mutação através do manejo da hibridação destes mutantes. A mutação é espontânea, mas seu primeiro registro histórico coincide com a história do sucesso do manejo e perpetuação das carpas coloridas com fins ornamentais. Em 1830 havia o Higoi, o Asagui e o Bekko. Em 1911 havia seis variedades. Em 1914, a província de Niigata promoveu uma exposição desses peixes que propagou o nishikigoi nacionalmente. Em 1983 havia 13 variedades reconhecidas oficialmente. Com exceção da Antártida, todos os outros continentes praticam piscicultura de carpas. As carpas ornamentais, embora não tenham estabilidade genética, se tornaram mais conhecidas que as carpas comuns, fazendo parte do universo da aquariofilia.