quarta-feira, 15 de março de 2017

Proliferação de algas forma manchas verdes gigantes no Mar Arábico


O golfo de Omã se torna verde duas vezes por ano, quando uma proliferação de algas do tamanho do México se espalha pelo Mar Arábico até a Índia. Cientistas que estudam a alga dizem que os organismos microscópicos estão prosperando nas novas condições provocadas pela mudança climática e deslocando o zooplâncton que faz parte da cadeia alimentar da região, ameaçando todo o ecossistema marinho. Há 30 anos, as criaturas microscópicas sob a superfície do Golfo de Omã eram invisíveis. Agora, elas formam manchas gigantes que podem até ser vistas de satélites. Proliferações de algas como essas já destruíram ecossistemas em vários locais do mundo. A alga pode paralisar peixes, entupir suas brânquias e absorver oxigênio de modo a sufocá-los. Baleias, tartarugas, golfinhos e peixes-boi já morreram por causa das toxinas das algas no Atlântico e Pacífico. Essas toxinas se infiltraram na cadeia alimentar marinha e, em casos raros, provocaram até a morte de humanos. Ao longo dos últimos 15 anos, os pesquisadores Joaquim Goes, Khalid al-Hashmi e Helga do Rosario Gomes têm monitorado a proliferação desse tipo de alga no Mar Arábico usando barcos, satélites e sensores remotos. Goes afirma que as algas causaram um "curto-circuito" da cadeia alimentar, ameaçando outras formas de vida marítima. "Normalmente essas coisas acontecem lentamente, geralmente em centenas de anos. Aqui, está acontecendo do dia para a noite", diz. O excesso de algas representa uma ameaça para Omã, já que o problema pode afetar a pesca e o transporte marítimo.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Corais da Grande Barreira da Austrália voltam a apresentar branqueamento



Os arrecifes da Grande Barreira de Corais australiana voltaram a branquear pelo segundo ano consecutivo, indicaram nesta sexta-feira (10) responsáveis científicos. O ecossistema que se estende sobre 2.300 km - o maior do mundo - sofreu no ano passado o episódio mais grave de branqueamento já visto, devido à mudança das temperaturas do oceano em março e abril. Novamente os arrecifes de corais sofreram uma descoloração, observou o parque marinho da Grande Barreira de Corais. "Infelizmente, as temperaturas foram elevadas neste verão na Grande Barreira de Corais, e estamos aqui para confirmar um novo caso de branqueamento maciço pelo segundo ano consecutivo", declarou o diretor do parque, David Wachenfeld, em um vídeo publicado no Facebook. O branqueamento dos corais é um fenômeno de enfraquecimento que se traduz em uma descoloração, provocada pelo aumento da temperatura da água. Isso leva à expulsão das algas simbióticas que dão aos corais sua cor e seus nutrientes. A Grande Barreira, inscrita no Patrimônio da Humanidade desde 1981, está ameaçada pelas mudanças climáticas, por inundações agrícolas, desenvolvimento econômico e proliferação de estrelas do mar que destroem os corais.

quinta-feira, 9 de março de 2017

Jacaré é flagrado em piscina de casa de família na Flórida


Um jacaré foi flagrado "tomando um banho" na piscina de uma família no condado de Martin, na Flórida, na manhã desta terça-feira, 07/03. Funcionários do controle animal da cidade retiraram o réptil da piscina e o devolveram a um rio próximo. A polícia do condado divulgou uma foto do jacaré, tirada de cima.

Água de lago australiano fica rosa por conta de fenômeno natural


A água de um lago australiano se tingiu de rosa, um fenômeno natural causado pelo alto nível de sal e pelas altas temperaturas, anunciaram nesta quinta-feira seus responsáveis. "O rosa brilhante aparece em quase todos os verões e é provocado por uma planta unicelular conhecida como Dunalliela que reage aos níveis extremos de sal no lago", disse Mark Norman, diretor científico da Parks Victoria, a entidade que administra os parques do estado de Victoria. "É um fenômeno totalmente natural, embora muitas vezes nos digam que parece um acidente industrial com tinta rosa", acrescentou. O lago, situado no parque Westgate, nos arredores de Melbourne, atrai mais de 140 espécies de pássaros e nos últimos dias muitos turistas, que são proibidos de tocar a água rosa para evitar a coceira causada pelo sal.

terça-feira, 7 de março de 2017

Tartaruga chamada 'Banco' passa por cirurgia para retirada de 915 moedas na Tailândia



Uma tartaruga marinha passou por uma cirurgia na faculdade de veterinária da Universidade de Chulalongkorn, na Tailândia, para a retirada de 915 moedas. Os veterinários operaram nesta segunda-feira (6) a tartaruga, que engoliu as moedas que foram lançadas durante anos por turistas em sua piscina na cidade de Sri Racha. Muitos tailandeses acreditam que jogar moedas em tartarugas traz longevidade. O acúmulo de moedas criou um peso extra de cinco quilos no estômago da tartaruga. Cinco veterinários da faculdade removeram as moedas durante uma cirurgia de quatro horas quando "Banco" estava sob anestesia geral.

quinta-feira, 2 de março de 2017

Mulher encontra jacaré de 2 metros na frente de casa em João Pessoa


Uma moradora do bairro de Jaguaribe, em João Pessoa, levou um susto ao acordar na manhã desta quinta-feira (2). A dona de casa Irene Soares encontrou um jacaré de aproximadamente 2 metros de comprimento em frente à casa onde mora. Para evitar que alguém se machucasse, ela deixou o animal entrar no terraço da casa. Ninguém ficou ferido. O réptil foi capturado pela Polícia Militar e levado para o Centro de Triagem do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), em Cabedelo, na Grande João Pessoa. Segundo a polícia, o jacaré é do tipo papo amarelo e tem cerca de 2 metros de comprimento. Ele foi achado por volta das 6h, no portão da casa. "Meu filho ia saindo para trabalhar e me chamou: 'Mamãe, tem um jacaré aqui no portão!'. Aí encheu de gente e começou a mexer com ele [o jacaré]", conta a dona da casa. Em seguida, com medo de que alguém levasse uma mordida do animal, ela abriu o portão e deixou o jacaré entrar no terraço. "Eu coloquei aqui dentro, por que seria melhor, né? Eu ia sair com as crianças para a escola, desisti porque não deu. E chamei a polícia", lembra. A polícia chegou ao local por volta das 9h e fez o resgate do animal. "É uma captura que exige bastante cautela, uma vez que esse animal é muito perigoso. [Em] Uma mordida, você pode facilmente perder um membro. Então, precisamos ter a presença de duas viaturas. E, mesmo assim, levamos cerca de 30 minutos para poder efetuar a captura", relata o cabo Joel, do Batalhão de Polícia Ambiental.