sábado, 22 de agosto de 2009

Peixes Polypterus Senegalus 01





Os aquaristas que criam o Polypterus senegalus, um tipo de peixe exótico, que existe há 96 milhões de anos e vem da África, já têm mais uma história para contar.
O peixe, que parece com uma enguia pré-histórica, apesar de ser distante dela na classificação dos especialistas, é motivo de estudo no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).
A missão da equipe de cientistas, mais especificamente, é desenvolver armaduras de guerra cada vez mais resistentes. "O conhecimento básico é que poderá nos levar a aprimorar o desenvolvimento de equipamentos tanto para soldados quanto para veículos", justifica Christine Ortiz, líder da pesquisa americana.
De acordo com os resultados apresentados na edição de hoje da revista "Nature Materials", o peixe africano, que vive na água doce, é uma grande inspiração para os técnicos.
Tudo por causa das suas resistentes escamas. Depois de desmontarem, via técnicas nanotecnológicas, as estruturas de proteção do Polypterus, os cientistas já sabem boa parte dos segredos da espécie.
Sem dúvida, por causa da longevidade, ela tem uma história de sucesso contra os predadores dos rios africanos.
A armadura natural do peixe estudado tem um desenho absolutamente eficiente para a proteção, dizem os cientistas.

domingo, 16 de agosto de 2009

Polypterus - Peixe Bichir






O nome Bichir vem de um dialeto derivado do árabe, dado pelos egípcios a estranhos peixes parecidos com dragões que habitavam as margens do poderoso Rio Nilo. Pronuncia-se algo como “bi’rrír”. A origem da palavra árabe, entretanto, é obscura. Pode ser corruptela ou derivada de outro termo, pode ter sido inventada especificamente para esse peixe.

Os pesquisadores, franceses que descreveram a primeira espécie da família, Polypterus bichir, pronunciavam algo como “büchírr” (faça biquinho). Os exploradores ingleses os chamavam de “bitchír”, em referência à palavra inglesa “bitch”, que na época, final do século 19, era utilizada quase que exclusivamente para referir às feras selvagens. De fera mesmo, os bichires só tem a aparência!!

Existem muitas espécies de Bichires, quase todas pertencentes ao gênero Polipterus (Poli = Muitas + Pterus = Asas, Nadadeiras), com uma interessante exeção de uma única espécie (por enquanto) classificada no gênero Erpetoichthys (Erpetus = Corda + Ichthys = Peixe). A espécie tipo é raramente encontrada à venda no Brasil, trata-se de Polypterus bichir.

Habitam os rios ao redor do Saaha, como o Rio Nilo, Rio Niger e Rio Senegal, uma distribuição bastante ampla, por isso existem muitas variedades populacionais e até algumas subespécies, sendo a mais comumente disponibilizada aos aquaristas o Bichir de Lepradei (P. bichir lepradei). É um peixe grande, chega a 70cm quando adulto, de coloração bastante variável, conforme a população. Pode ser bege acinzentado, mais escura no dorso, clareando uniformemente na direção do ventre, muito parecido com P. senegalus, ou cinza azulado formando manchas irregulares que esmaecem em direção ao ventre, sempre branco. Outras espécies são menores, talvez por isso mais adequadas ao cativeiro. A mais difundida, sem sombra de dúvida, é P. senegalus. Originário dos rios do Noroeste africano e também o Nilo, coexiste com muitas das populações de P. bichir.

Apesar de haverem registros de exemplares com 50cm de comprimento, normalmente não passam muito dos 30cm em aquário. Muito ativos e simpáticos, são tão difundidos que até espécimes albinos são encontrados com relativa facilidade. Sua coloração normal é um bege claro e uniforme, tornando-se um pouco mais escuro com a idade.

Outra espécie comum e um pouco mais exótica (se é que é possível!) é o P. ornatipinnis. Sua coloração malhada de preto sobre um marrom quase dourado fazem desta uma das mais belas espécies de Bichir. Um pouco mais agressivo que as demais espécies, atinge cerca de 40cm em aquário ou até um pouco mais. É encontrado apenas na bacia do Rio Congo.P. endlicheri é às vezes encontrada à venda, atinge quase um metro e possui uma bela coloração cinza prateado com listras negras. É chamado de Bichir Tigre. É encontrado na bacia do Rio Congo e no lago Tangânica.

Dentre as espécies de Polypterus, estas são as mais comuns (se é que alguma é realmente comum!), mas encontramos em nossas lojas com razoável freqüência o Peixe-Corda (Erpetoichthys calabaricus).Estes peixes atingem 90cm de comprimento, mas são fininhos e compridos, o nome peixe-corda é bastante adequado, ainda mais por sua coloração marrom escuro e a textura rugosa de sua pele.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Pelicano Enguia


Com uma boca muito maior do que o seu corpo – uma boca que faz com que a palavra enorme parecem demasiado pequena – o Gulper Enguia nada em nosso meio. Esta especie aterrorizante é conhecido como Pelicano Enguia, e que uma enorme bolsa de maxilar inferior torna fácil perceber porquê. A boca pode ser aberta o suficiente para o Gulper de engolir criaturas muito maiores do que ela própria. Mas, apesar do tamanho do Gulper’s garras, tem dentes bastante pequenas, sugerindo uma dieta preferida de pequenos peixes. Este monstro habita profundidades de milhares de pés para baixo. (Fonte: http://images.google.com.br/ )

Peixe Tamboril


Peixe não se vê muito mais monstruoso do que o mar profundo. Ocultos muito abaixo da superfície do oceano, este monstro de um peixe ósseo é assim chamado por causa de seu distintivo método de captura presas usando um carnudo fixos que relativamente a partir de sua cabeça como um pescador da atração. O Tamboril é capaz de cheekily wiggle seu crescimento para que ele aparece como presa de outros predadores, a isca torna ainda mais atraente pelo fato de que ela emite luz brilhante . Quando a vítima desavisados fica perto o suficiente, o tamboril devora-lo inteiro, dos maxilares desencadeado automaticamente pelo contacto com o engodo.
Esta máquina-como predador pode expandir a sua mandíbula e no estômago de uma enorme dimensão, permitindo-lhe engolir presas ainda maior do que ela própria. É encontrada em profundidades de 3,300-6,600 m.
Fonte: http://images.google.com.br

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Blobfish


Não tem nem nome em português (quer dizer, até tem – peixe-bolha – mas não é oficial…). Em inglês, é chamado de Blobfish. O nome científico é Psychrolutes marcidus. É encontrado na Austrália (terra dos bichos estranhos) e na Tasmânia (que nada mais é que uma ilha perto da Austrália).
Seu habitat fica entre 1 e 1,3 quilômetro abaixo do nível do mar. A pressão lá é muitas vezes maior que ao nível do mar. Esse animal é, na verdade, uma massa gelatinosa, levemente menos densa que a água. Como a pressão lá embaixo é muito grande, há um certo equilíbrio que permite que o bicho flutue entre as pedras sem gastar energia. Ele ainda consegue caçar, camuflando-se entre as pedras. (Fonte: http://images.google.com.br)

Laticauda Colubrina - Cobra Marinha 01





A Cobra Marinha, tem como sua principal característica quando se sente ameaçada o disfarce de ter duas cabeças, com um movimento de contração que faz na cauda. (Fonte: Wikipédia)

domingo, 2 de agosto de 2009

Antárctico revela tesouro biológico em águas profundas


Foi encontrado nas águas escuras e profundas do mar Antárctico um extraordinário manancial de fauna marinha. O primeiro grande estudo exaustivo sobre o fundo do mar de Weddell revelou um verdadeiro tesouro de novas espécies, cuja grande maioria era desconhecida dos cientistas.

As reacções ao estudo foram de surpresa e entusiasmo. Os cientistas encontraram mais de 700 novas espécies de animais, entre as quais 76 esponjas carnívoras (17 eram desconhecidas da ciência) e 200 espécies de polychaete - vermes marinhos -, das quais 81 não se conhecia. Dos 674 tipos de Isópodes (pequenos crustáceos), os peritos revelaram ter identificado mais de 585 novas espécies. (Foto: Isópode macho - pequeno crustáceo - Uma das 674 novas espécies de isópodes)
(Fonte: http://www.mundopt.com/n-antarctico-revela-tesouro-biologico-em-aguas-profundas-10887.html)

Moréias têm duas mandíbulas



A moreia é um dos predadores aquáticos mais bem sucedidos. Os cientistas descobriram agora a razão para tal sucesso. O animal aquático prende as presas com um mecanismo de duas mandíbulas que é projectado como se do Alien se tratasse.
A maioria dos vertebrados aquáticos utilizam a sucção para capturar ou transportar as suas presas. As moreias não fogem à regra. O que não se sabia é que existe um comportamento recentemente descoberto e inovador que está a espantar os biológos.As mais de 200 espécies de moreias documentadas são predadores exímios, mas só agora é revelado o seu segredo.Qual Alien - a criatura de estimação de Sigourney Weaver - a moreia tem uma faculdade similar à do monstro idealizado por Giger. Tal como o ser alienígena da sétima arte, a moreia tem uma espécie de segunda "boca" para capturar as presas de uma forma um tanto ou quanto arrepiante.ver vídeo aqui
Os cientistas Rita Mehta e Peter Wainwright, responsáveis pela descoberta, divulgaram na revista Nature o impressionante método utilizado pela moreia para se alimentar. Uma vez capturada, a presa é transportada através do movimento da água de encontro a uma segunda cavidade composta por mais um par de mandíbulas – denominadas mandíbulas faríngicas - que manipulam o animal preso e ajudam à sucção. A particularidade é que a presa não vai ter à segunda mandíbula interior, esta é que é projectada para prender o animal.Trata-se pois do primeiro caso descrito de um vertebrado que utiliza um segundo conjunto de mandíbulas para simultaneamente imobilizar e transportar presas.