A população de pinguins-imperador da Antártida é o dobro do estimado anteriormente, segundo um estudo elaborado por cientistas britânicos com tecnologia de imagens por satélite.
Os especialistas da Pesquisa Antártica Britânica (BAS, na sigla em inglês) utilizaram imagens de alta resolução para calcular o número de colônias de pinguins no litoral da Antártica, assim como o de exemplares.
Segundo a apuração, a população atual de pinguins-imperador subiu para 595 mil, quase o dobro das estimativas anteriores, que previam entre 270 mil e 350 mil animais, informou a última edição da revista científica americana "PLoS One".
A maior e mais pesada espécie de todos os pinguins se agrupa em grandes colônias na Antártica, visíveis para o satélite graças a sua plumagem branca e negra, que se destaca sobre o gelo. A estimativa atual é que haja 44 povoações, sete a mais que as conhecidas antes.
Segundo o autor principal do estudo, Peter Fretwell, este é o primeiro censo da espécie realizado. A co-autora, Michelle LaRue, da Universidade de Minnesota (EUA), destacou que "os métodos empregados são um grande passo para a ecologia da Antártica, pois são seguros, eficientes e têm pouco impacto meio ambiental".
Embora os pinguins-imperador não sejam uma espécie ameaçada, as pesquisas atuais indicam que os animais serão gravemente afetados pela mudança climática. Os cientistas temem que a alta das temperaturas registradas em algumas regiões da Antártica no início da primavera cause perda de gelo marinho e prejudique sobretudo os pinguins que vivem nas zonas mais ao norte.
O estudo pode ser repetido com regularidade e possibilita conhecer com maior exatidão os perigos sobre a espécie, segundo outro co-autor do estudo, Phil Trathan, biólogo da BAS.
"As pesquisas mais recentes nos fazem temer uma grande queda no número de pinguins-imperador durante o próximo século. No entanto, os efeitos do aquecimento na Antártica são regionais e irregulares. No futuro, prevemos que as colônias mais ao sul se manterão", explicou Trathan.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Peixe-boi de água salgada consegue captar ruído ultrassônico, diz estudo
Barulho de motores de lanchas e de motos aquáticas pode prejudicar a audição do peixe-boi-marinho (Trichechus manatus), de acordo com estudo realizado pelo Laboratório e aquário marinho Mote, dos Estados Unidos.
O resultado de análises feitas durante 14 anos, publicado nesta semana no “The Journal of Experimenta Biology”, mostra que por viverem na profundidade em algumas regiões da costa dos EUA, onde normalmente tem pouca luminosidade, os mamíferos aquáticos "reforçaram" sua audição e conseguem captar frequências ultrassônicas.
Isto o ajudaria, por exemplo, a distinguir ruídos como o de uma lancha se aproximando -- um potencial caçador. Entretanto, segundo os pesquisadores, a detecção de barulho pode não ocorrer de forma completa quando os animais estão dormindo.
Apesar da audição "eficiente", que, teoricamente, ajudaria essa espécie a sobreviver e escapar de ameaças, os cientistas querem descobrir o motivo do peixe-boi-marinho corre risco de desaparecer. Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), o peixe-boi de água salgada é considerado vulnerável na natureza.
Cientistas descobrem nova espécie de peixe na Suécia
Uma nova espécie de peixe foi encontrada na região de Väderöarna, na costa oeste da Suécia, ao ser clicado por um fotógrafo em uma reserva natural. Existem hoje 265 espécies de peixes no país, entre as quais pouco mais de 200 habitam no mar.
'Peixe-chinelão' é nova espécie de MT catalogada cientificamente
Uma nova espécie de peixe encontrada no Rio Aripuanã, em Mato Grosso, foi descrita cientificamente por pesquisadores brasileiros. Denominado Trachycorystes menezesi, a espécie é popularmente conhecida por "peixe-chinelão" devido à sua aparência achatada.
O peixe-chinelão foi encontrado em uma área próxima ao município de Aripuanã pelo pesquisador Heraldo Britski, professor aposentado da Universidade de São Paulo, em 1976, durante expedição feita à região, na época considerada inóspita.
Segundo Britsky, o animal só foi descrito em 2011, com artigo publicado na revista científica "Neotropical Ichthyology", devido à "falta de tempo". O nome "menezesi" foi uma homenagem ao explorador Naércio Menezes, um dos condutores da expedição em 1976.
“Nós temos vários critérios a cumprir quando encontramos uma espécie nova. Contei com a ajuda do pesquisador Alberto Akama, que foi mais fundo na análise do gênero Trachycoystes, fazendo inclusive sua tese de doutorado sobre o assunto”, afirmou.(Foto: Divulgação/HeraldoBritski)
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Maior crocodilo do mundo faz 110 anos e ganha bolo na Austrália
Considerado o maior crocodilo em cativeiro do mundo, "Cassius" ganhou nesta terça-feira (21) um bolo feito com 20 quilos de carne de frango para comemorar seu 110º aniversário no parque Marineland Melanesia em Green Island, Queensland, na Austrália.
Segundo o Guinness, livro dos recordes, o crocodilo de água salgada "Cassius" tem 5,48 metros de comprimento. O antigo recordista, o crocodilo chamado "Lolong", que foi capturado em 2011 nas Filipinas e tinha mais de 6 metros, morreu em fevereiro deste ano.
Batizado com esse nome em homenagem ao famoso boxeador Cassius Clay (Muhammad Ali), o gigantesco réptil, que foi capturado em 1984 no Território do Norte, vive há 26 anos no parque de crocodilos Marineland Melanesia, no norte do estado de Queensland.
"Cassius" poderia ser um pouco maior se não tivesse perdido em torno de 20 centímetros da cauda durante uma briga na época em que vivia livre.
Crocodilo e tartaruga cultivam amizade há 4 anos
Uma amizade inusitada na natureza chama a atenção na cidade de Myrtle Beach, na Carolina do Sul (EUA). Uma tartaruga de 15 anos, carinhosamente batizada com o nome da cidade, e uma jovem fêmea de crocodilo de 9 anos, Georgia, cultivam uma relação de respeito.
Há quatro anos, os dois animais são vistos juntos em diversas ocasiões, inclusive quando estão à caça de comida.
Crocodilo de 50 anos é nova atração de aquário na Austrália
Um crocodilo de 50 anos é a nova atração de um aquário na cidade de Melbourne, na Austrália, que foi reinaugurado nesta quinta-feira (19). O réptil chamado "Pinjarra" mede mais de cinco metros e cerca de 750 quilos.
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Peixe com aparência 'humana' é eleito o animal mais feio do mundo
O peixe-gota ("Psychrolutes marcidus"), uma espécie do Pacífico que lembra um senhor velho e amargurado, foi eleito o animal mais feio do mundo em um concurso organizado na Grã-Bretanha.
Mais de 3.000 pessoas participaram de uma consulta na internet para chamar a atenção sobre espécies pouco conhecidas e ameaçadas que desempenham seu papel no ecossistema.
O "blobfish", como é denominado em inglês, uma criatura rosada capaz de suportar a pressão de grandes profundidades marinhas - e cujo aspecto parece fazer menção a esta circunstância - tem sido vítima da pesca de arrasto.
Ele ganhou incontestavelmente, com 795 votos, disse Coralie Young, da Associação Britânica de Ciência (British Science Association), que anunciou o resultado em um festival anual em Newcastle, no nordeste da Inglaterra.
Em segundo lugar ficou o kakapo, um pássaro que não voa, e parece uma mistura de papagaio e coruja, que vive na Nova Zelândia. Em terceiro lugar ficou o axolotl, anfíbio mexicano apelidado de "peixe-andarilho".
Outros candidatos foram o macaco proboscis, que tem os testículos vermelhos e nariz grande, e a rã do Titicaca, também conhecida com o nome pouco científico de "rã escroto".
Oitenta mil pessoas visitaram a página do concurso. "É um modo simpático de lembrar às pessoas sobre a conservação" dos animais, explicou por telefone Coralie Young.
sábado, 7 de setembro de 2013
Banhistas encontram tartaruga de cerca de 300 kg em praia de Maceió
Uma tartaruga da espécie Caretta Caretta, conhecida como “Cabeçuda”, foi encontrada morta na tarde desta sexta-feira (6), na praia da Pronta Verde, em Maceió, Alagoas. Os banhistas acionaram o Instituto Biota de Conservação para resgatar o animal. De acordo com Bruno Stefanis, biólogo do Biota, a tartaruga não tinha nenhuma marca de mordida e já apresentava sinais de decomposição.
A tartaruga, de 1,45m e aproximadamente 300 quilos, já estava em estado de decomposição. Segundo Stefanis, um dos principais motivos para a morte de tartarugas é a ingestão de lixo, que é frequentemente confundido com alimento pelo animal.
No fim do ano passado, várias tartarugas da mesma espécie foram encontradas mortas no litoral alagoano. “Tivemos um período de 15 dias em que praticamente se encontrava uma por dia”, explicou a bióloga Mariana Santiago.
Por conta do tamanho, o animal precisou ser enterrado na areia da praia. "Quando encontramos um animal desse porte é necessário enterrá-lo na areia porque simplesmente não há logistica para o retirar do local", explicou Mariana.