O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, firmará nesta quinta-feira (25) um projeto que cria o maior santuário marinho do planeta, no qual será proibido qualquer extração de recursos e pesca comercial, informou o site da Casa Branca.
A decisão amplia o Monumento Nacional Marinho das Ilhas Remotas do Pacífico - um dos ambientes tropicais marinhos mais imaculados do planeta - em seis vezes sobre sua atual dimensão.
Com a medida, a reserva natural terá uma superfície de 1,2 milhão de km² de zonas protegidas em torno de ilhas e pequenos atóis no oceano Pacífico, destacou a Casa Branca.
A pesca comercial e qualquer atividade de extração de recursos, incluindo a mineração submarina, serão proibidas na área. Apenas a pesca artesanal e recreativa seguirão autorizadas.
"Ampliar o Monumento protegerá ainda mais os recifes de coral profundos, os montes submarinos e os ecossistemas marinhos únicos desta parte do mundo, que se encontra entre as mais vulneráveis ao impacto da mudança climática e da acidificação dos oceanos", destacou a Casa Branca.
A nota recorda que os últimos estudos nacionais oficiais confirmam que a mudança climática implica em uma elevação do nível dos mares e no aumento da temperatura dos oceanos, que "podem afetar os recifes de coral e obrigar certas espécies a migrar".
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
sábado, 27 de setembro de 2014
Tartaruga ferida vai cruzar os Estados Unidos para chegar a novo abrigo
Uma tartaruga marinha chamada Sapphire está se preparando para uma longa viagem nesta quinta-feira (25). Ela será levada de um Hospital de Tartarugas localizado em Florida Keys, um conjunto de ilhas no sudeste dos Estados Unidos, até seu lar permanente no sul da Califórnia, na costa oeste do país.
Nesta quarta-feira, foram feitos os últimos preparativos para a jornada de 4 mil km até a instituição The Living Coast Discobery Center, perto da cidade de San Diego.
A jovem fêmea, de quase 60 quilos, não pode ser liberada na natureza porque não consegue submergir sem os pesos de quase 1 kg presos com epóxi em sua carcaça. À medida em que a tartaruga for crescendo, os pesos devem cair e novos deverão ser instalados no lugar.
"Ela não consegue evacuar ar de seus pulmões devido a um ferimento na coluna espinhal, então infelizmente para Sapphire, ela não poderá ser liberada", diz a gerente do Hospital de Tartarugas, Bette Zirkelbach.
A tartaruga foi resgatada em 2010 com um ferimento devido à colisão com um barco, segundo Bette. Ela foi tratada por 45 dias e o hospital a liberou, depois que ela aparentou estar totalmente curada. Mas, em maio de 2013, ela foi encontrada flutuando novamente perto de Florida Keys.
Logo depois, funcionários ligados à vida selvagem no estado concluíram que ela precisaria de um "lar eterno".
Bette diz que Sapphire é a única das 1.400 tartarugas que o hospital já tratou nos últimos 28 anos que voltou depois de liberada. Para monitorar a saúde e o conforto das tartarutas, Bette e o fundador do hospital. Richie Moretti, vão acompanhar a tartaruga em dois voos da FedEx de Miami a Memphis e depois para San Diego.
"Apesar de a Sapphire não poder ser devolvida à natureza, a boa notícia é que ela poderá ser como uma embaixadora para sua espécie, as tartarugas marinhas em risco", disse Bette.
sábado, 20 de setembro de 2014
Filipino se surpreende ao capturar crocodilo de 2 metros em pescaria
Um pescador filipino se surpreendeu ao capturar um crocodilo de cerca de dois metros enquanto estava pescando no rio Malinao, em Barangay Panacan, nas Filipinas.Após o réptil ser capturado, moradores ficaram temerosos de que existam outros crocodilos no rio.
O pescador identificado apenas como Rizaldo entregou o réptil para o departamento de vida selvagem de Palawan.
O animal será levado para uma fazenda de criação de crocodilos.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Vídeo mostra tubarão abrindo a boca para deixar peixes limparem presas
Um tubarão-cinzento-dos-recifes foi filmado no momento que deixava pequenos peixes conhecidos como bodiões-limpadores limparem suas presas. Assista ao vídeo.
O vídeo filmado nas Maldivas mostra o tubarão diminuindo o movimento e abrindo suas poderosas mandíbulas, em uma espécie de sinalização para os peixes fazerem a "limpeza" na boca do predador.
Enquanto o tubarão permanece com a boca abertura, os bodiões-limpadores inspecionam a mandíbula do predador atrás de parasitas.
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Mergulhador fica 'pequeno' ao nadar ao lado de peixe-lua gigante
O mergulhador Erik van der Goot ficou "pequeno" ao ser filmado nadando ao lado de um enorme peixe-lua, também conhecido como mola mola. O vídeo gravado em Marsalforn, em Malta, alcançou mais de 340 mil visualizações no YouTube. Assista
Erik disse que o encontro com o enorme peixe no mar Mediterrâneo foi uma "experiência única" e "incrível". Segundo ele, o peixe-lua pode pesar mais de duas toneladas e atingir mais de três metros de comprimento.
Comissão internacional endurece critérios para caça científica a baleias
A Comissão Baleeira Internacional (CBI) aprovou nesta quinta-feira (18) em Portoroz (Eslovênia) um texto que endurece os critérios para a caça à baleia por motivos científicos, ante as intenções do Japão de retomar a prática no Oceano Antártico.
A resolução, não vinculante, proposta pela Nova Zelândia e debatida durante a 65ª sessão da CIB, recebeu 35 votos a favor, 20 contrários e cinco abstenções.
Os países que caçam o animal (Japão, Islândia, Noruega, Rússia) foram contrários ao texto, assim como países africanos e do Caribe. Os membros da União Europeia, Estados Unidos, Austrália, vários países da América Latina, Gabão e Austrália votaram a favor.
A Corte Internacional de Justiça (CIJ) reconheceu em março que a caça científica de baleias por parte do Japão escondia na verdade uma atividade comercial.
O texto votado nesta quinta-feira retoma os principais argumentos da decisão da CIJ sobre a avaliação dos programas científicos de caça dos cetáceos.
Os países pediram uma análise sobre se o tamanho das mostras á 'razoável' em comparação aos objetivos almejados e se estas metas podem ser alcançadas por 'meios não letais', assim como garantir que 'as informações obtidas por meios letais buscam melhorar a preservação e a gestão das baleias'.
O Japão afirmou na reunião da CBI em Portoroz que não pretende caçar baleias na temporada 2014-2015 no Oceano Antártico, mas que não renuncia à caça dos cetáceos em suas águas.
Neste sentido, as autoridades nipônicas devem apresentar até o fim do ano um novo programa científico para 2015-2016 na Antártica.
'É uma decisão importante que, se for respeitada, deveria acabar com a caça ilegal de baleias em nome da ciência', disse Aimée Leslie, da organização ecologista WWF.
De acordo com a CIB, o Japão capturou 417 baleias por motivos científicos em 2013. No total, 1.600 baleias foram caçadas no mundo no mesmo ano.
Peixinho dourado passa por cirurgia para retirada de tumor na cabeça
Veterinários do Lort Smith Hospital, em Melbourne, na Austrália, fizeram na última semana uma cirurgia para a retirada de um tumor que surgiu na cabeça de um peixinho dourado.
O peixe, batizado de George, foi colocado em três diferentes baldes, um com anestésico, um para manter o nível de anestéticos, e um com água limpa para a sua recuperação.
Com o animal anestesiado, o doutor Tristan Rich colocou um tubinho de oxigênio na boca do peixe, fazendo com que a água com anestésicos tomassem conta de suas brânquias.
A equipe liderada pelo veterinário trabalhou rápido para remover o tumor da cabeça, e precisou de um cuidado especial para fazer quatro suturas e fechar o sangramento no local.
O peixe passou por mais um procedimento para receber oxigênio artificialmente, novas doses de anestéticos e antibióticos até que sua respiração voltou ao normal, voltando a nadar.
Peixes-palhaço nadam enormes distâncias quando jovens
No filme "Procurando Nemo", um peixe-palhaço adulto atravessa o oceano para encontrar seu filho perdido, mas na vida real acontece o contrário: são os bebês peixe-palhaço que fazem longas viagens para ir para casa.
Nos primeiros dias de vida, as larvas de peixe-palhaço (Amphiprion omanensis) podem nadar até 400 km em busca de sua casa, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (17) na revista científica "PLOS One".
"É uma jornada épica para esses pequenos", diz o co-autor do estudo, Stephen Simpson, da Universidade de Exeter.
"Quando eles conseguem voltar para o recife, têm apenas alguns milímetros de comprimento. E esta viagem deve ser feita em poucos dias. Por isso, utilizam as correntes oceânicas que ajudam na sua migração". De fato, os pesquisadores que estudam os peixes das águas do sul de Omã descobriram que há dois sistemas de recifes e corais ao longo da costa, separados por 400 km de oceano.
Os pesquisadores coletaram pequenas amostras de tecido de cerca de 400 peixes-palhaço para analisar seu DNA.
Os cientistas usaram estes dados para reconhecer os peixes que migraram de uma população para outra, e descobriram que 6% dos que tinham sido identificados fizeram a longa viagem.
"Para sobreviver, os peixes devem migrar entre essas duas populações", explica Simpson.
Os pesquisadores disseram que, de uma forma bastante semelhante à apresentada no filme da Disney de 2003, os peixes-palhaço vivem a maior parte de sua vida adulta em uma anêmona.
Eles também confiam nas correntes oceânicas para viajar de um lugar para outro. Mas, ao contrário do filme, só viajam quando são jovens.
A pesquisa vai ajudar na criação de áreas marinhas protegidas.
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Jovem fisga peixe 'mais pesado que gorila' e bate recorde no Reino Unido
O inglês Daniel Bennet, de 26 anos, quebrou um recorde no Reino Unido ao fisgar um peixe da família Rajidae (conhecido também como 'Skate'), com 2,24 m de comprimento e que pesa mais do que uma fêmea de gorila.
De acordo com o jornal britânico “Mirror”, Bennet quebrou o recorde de maior peixe da espécie já pescado em costas britânicas, após batalhar mais de duas horas com a criatura de 94 kg, que é muito parecida com uma raia.
“O segredo para pegar esse peixe foi ter muita paciência”, revelou Bennet, que mora na cidade de Whitby, na região de North Yorkshire. “Nunca pegamos algo desse tamanho.”
De tão grande, o animal mal cabia na foto quando Daniel posou, segurando seu troféu. A comparação com um gorila ocorreu porque as fêmeas dessa espécie geralmente pesam a partir de 68 kg, conforme o jornal.
Um porta-voz do Comitê Britânico de Recordes de Pesca confirmou que o animal é realmente o maior já capturado, e oficializou o recorde.
O peixe, com 1,69 m de largura, foi devolvido ao mar, já que trata-se de uma espécie protegida.
Trio fisga peixes iguais em pescaria na Califórnia e faz sucesso na web
Parece história de pescador, mas os americanos Armando Castillo, Joe Ludlow e Travis Savala fisgaram no mês passado na costa da Califórnia, ns EUA, peixes da mesma espécie e praticamente iguais em tamanho.
Eles fisgaram um peixe opah com peso entre 56 e 82,10 quilos durante a pescaria. Castillo Ludlow e Savala posaram juntos para mostrar a proeza. A foto foi divulgada pela empresa de pescas "Excel Long Range Sportfishing", tornando-se em viral na web.
Ludlow, inclusive, estabeleceu um novo recorde mundial com seu peixe opah, conhecido também por peixe-sol, peixe-lua e peixe-imperador. O exemplar fisgado por ele alcançou 82,10 quilos, superando em mais de 8,5 kg o antigo recorde.
Americana apanha rara lagosta cálico no litoral do Maine
A americana Sarah Lane apanhou uma rara lagosta cálico no litoral do estado do Maine, nos EUA. O crustáceo coberto com manchas laranjas foi doado para o Aquário Estadual do Maine.Segundo especialistas, a chance de capturar uma lagosta cálico é de uma em 30 milhões.
Recentemente, também no estado do Maine, pescadores apanharam duas raras lagostas albinas e uma amarela.
A incidência de uma lagosta albina é de uma em 100 milhões. No caso da lagosta amarela, a probabilidade é de uma em 30 milhões.
sábado, 6 de setembro de 2014
Americano fisga peixe cabeçudo de 28 centímetros e bate recorde mundial
O americano Charles Dewey estabeleceu um recorde ao fisgar um peixe da espécie Herichthys cyanoguttatus de 28,2 centímetros e 916 gramas no Lago Dunlap, perto de New Braunfels, no estado do Texas (EUA).Policial aposentado de 56 anos, Dewey teve seu recorde reconhecido no mês passado pela Federação Internacional de Pesca Esportiva. Após medi-lo e pesá-lo, Dewey soltou o peixe novamente no lago.
Crianças encontram peixe-lua de 2,1 metros em praia nos EUA
Um peixe-lua de 2,1 metros de comprimento foi encontrado em uma praia do parque estadual Cape Disappointment, no estado de Washington (EUA).O peixe foi achado morto no dia 27 de agosto por crianças que participavam de um acampamento no parque.
"É um peixe de aparência estranha", disse a bióloga June Mohler, destacando que é raro um peixe-lua ser visto na costa do estado.
"São mais comuns em águas mais quentes", afirmou ela.
Raras lagostas albinas e amarela são apanhadas nos EUA
Três lagostas extremamente raras, sendo duas albinas e uma amarela, foram apanhadas com poucos dias de diferença no estado do Maine (EUA). Segundo especialistas, a incidência de uma lagosta albina é de uma em 100 milhões. No caso da lagosta amarela, a probabilidade é de uma em 30 milhões. "Eu fiquei surpreso. Chocado, na verdade ", disse o pescador Joe Bates, que pegou uma das lagostas albinas a 1,5 km da costa de Rockland. A outra lagosta albina foi fisgada pelo pescador Bret Philbrick. As duas lagostas albinas têm cerca de 5 ou 6 anos de idade. Há duas semanas, uma lagosta azul, que também é rara (uma em dois milhões), foi apanhada pela americana Meghan LaPlante, de 14 anos, e seu pai, James, em uma armadilha na costa do Maine.
Adolescente de 17 anos fisga peixe-espada de 4,3 metros e 314 quilos
O adolescente americano Adam Satter, de 17 anos, fisgou um peixe-espada de 314,7 quilos, na última segunda-feira (1º), a 50 km da costa de Jupiter, no estado da Flórida (EUA).
Satter e seu pai levaram mais de quatro horas para conseguir vencer a batalha contra o enorme peixe, que tinha 4,37 metros de comprimento.
Satter disse que demorou para perceber que havia fisgado um peixe-espada. "O que vimos foi uma grande sombra. Pensei que poderia ser um grande tubarão", disse o adolescente, em entrevista à emissora "WPTV".
Segundo o jornal "New York Daily News", o carne de peixe-espada é vendida a R$ 45 o quilo.