A diversidade de plantas e animais na Antártica é mais rica do que se pensava, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira (24) na Austrália, que registrou mais de 8.000 espécies na região marinha do continente branco.
"Isto é consideravelmente mais do que ninguém jamais imaginou", disse o líder deste trabalho científico liderado pela Universidade de Melbourne, Steven Chown, em declarações à emissora local "ABC".
"Mas a verdadeira e impressionante diversidade está no mundo dos micróbios. Por exemplo, os sistemas de água doce da Antártica possuem na realidade a maior diversidade (de vírus que existem em liberdade) que em qualquer outro lugar estudado", acrescentou o cientista.
A pesquisa, divulgada na revista "Nature", assinalou que, apesar de existir uma grande diversidade em todo o continente e no oceano Antártico, é necessário adotar mais ações para proteger e conservar estas espécies.
O estudo detalhou que as áreas de proteção especial nos parques nacionais terrestres e nas áreas marinhas existentes, especialmente no Mar de Ross, são reduzidas demais em comparação aos objetivos do Plano Estratégico do Convenção sobre Diversidade Biológica 2011-20.
"É surpreendente que a proporção de áreas protegidas sejam tão reduzidas na Antártica", opinou Chown, que trabalhou com especialistas da pesquisa Antártica Britânica, da neozelandesa Universidade de Waikato e da Universidade Nacional Australiana.
As áreas terrestres que não estão cobertas de gelo e que estão protegidas representam 1,5% do total, longe do objetivo global fixado na convenção sobre Diversidade Biológica que assinala que para 2020 é necessário conservar 17% das áreas terrestres. "Isto dá uma ideia do quão afastada está a Antártida desse objetivo", lamentou Chown.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Tubarão-tigre 'rouba' câmera de R$ 30 mil de mergulhador nas Bahamas
Um tubarão-tigre abocanhou a câmera subaquática de US$ 10 mil (R$ 31,1 mil) do mergulhador Jim Abernethy quando ele tentou filmá-lo nas Bahamas. O mergulhador ainda tentou impedir que o tubarão fugisse com equipamento, mas acabou desistindo.Um tubarão-tigre abocanhou a câmera subaquática de US$ 10 mil (R$ 31,1 mil) do mergulhador Jim Abernethy quando ele tentou filmá-lo nas Bahamas. O mergulhador ainda tentou impedir que o tubarão fugisse com equipamento, mas acabou desistindo.
quarta-feira, 24 de junho de 2015
sábado, 20 de junho de 2015
Pesquisador filma tubarão-branco monstruoso em mergulho no Caribe
O pesquisador Mauricio Hoyos Padilla, diretor do Centro Interdisciplinar de Ciências Marinhas (Cicimar), filmou com sua equipe um dos maiores tubarões-brancos já visto durante mergulho na região da Ilha Guadalupe, no Caribe. Assista ao vídeo.
Padilla postou o vídeo da criatura impressionante em sua página no Facebook na terça-feira (9). Em poucas horas, a gravação alcançou mais de 1,2 milhão de visualizações.As imagens mostram o enorme predador nadando em direção da gaiola de proteção em que estavam os pesquisadores. Um dos mergulhadores chega a empurrar a barbatana peitoral do tubarão com o objetivo de afastá-lo. Fonte: http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2015/06/pesquisador-filma-tubarao-branco-monstruoso-em-mergulho-no-caribe.html
sexta-feira, 19 de junho de 2015
Tubarão 'esquisito' é capturado na costa da Tunísia
Uma espécie de tubarão pouco conhecida chamou atenção após ser capturada na costa da Tunísia. Conhecido como tubarão-anjo (Squatina squatina), a espécie tem corpo achatado e barbatanas peitorais largas, sendo parecido com uma arraia.
A espécie costuma se camuflar no fundo do mar e ataca as presas quando elas passam próximo de seu esconderijo. Fotos do tubarão-anjo foram compartilhadas pelo pesquisador tunisiano Sofiene Benabdelhamid em sua página no Facebook.
Foto impressionante mostra tubarão branco saltando para capturar isca
Pesquisadores registraram uma imagem impressionante de um grande tubarão branco saltando fora da água na África do Sul. Protegido em uma gaiola de proteção, o grupo conseguiu registrar o momento em que o predador atacava uma isca.
A foto foi publicada por uma organização que pesquisa o tubarão branco, a "White Shark Africa - Shark Program", em sua página no Facebook. Depois, a imagem foi compartilhada por vários usuários nas redes sociais.
quinta-feira, 18 de junho de 2015
Tartaruga centenária pode virar mãe por inseminação e salvar sua espécie
Uma tartaruga de mais de 100 anos poderá salvar sua espécie da extinção total. A última fêmea da espécie Rafetus swinhoei, também conhecida como tartaruga-gigante-de-casco-mole-do-Yangtze, passou por um procedimento de inseminação artificial no final de maio.
Exames de imagem feitos após o procedimento revelaram o desenvolvimento de ovos. Somente depois que a fêmea botar esses ovos, em algumas semanas, os cientistas poderão verificar se são realmente férteis ou não.
Existem apenas quatro exemplares conhecidos de tartaruga-gigante-de-casco-mole-do-Yangtze no mundo: dois machos no Vietnã e um macho e uma fêmea na China.
Desde 2008, o macho e a fêmea da China passaram a viver juntos no Zoológico de Suzhou, em uma tentativa de fazê-los procriar. Apesar de o casal ter sido visto acasalando, os ovos que a fêmea botava eram sempre inférteis.
Ao investigar a situação, os especialistas descobriram que o macho era infértil, pois seu órgão sexual fora danificado provavelmente em uma briga com outro macho no passado.
Constatado o problema, os especialistas passaram à coleta de seu sêmen para avaliar se ele ainda era viável. O procedimento, porém, não foi fácil.
"No começo, tentamos coletar o sêmen por estimulação manual e o uso de um vibrador, mas como já foi observado em outras tartarugas-do-casco-mole, o único jeito foi por sedação e eletro-ejaculação", afirmou Gerald Kuchling, especialista Aliança pela Sobrevivência das Tartarugas (TSA) que liderou os esforços para a inseminação artificial.
As análises revelaram que o esperma ainda era viável, o que permitiu que a fêmea fosse submetida ao procedimento de inseminação artificial. Tanto o macho quanto a fêmea se recuperaram bem dos procedimento.
"A tentativa de procriação de espécies criticamente ameaçadas, e a superação de obstáculos para a procriação natural por esse xonsórcio global de especialistas é um ótimo exemplo de cooperação internacional para salvar espécies em perigo", disse o veterinário-chefe da Sociedade de Conservação da Vida Selvagem (WCS), Paul P. Calle.
O projeto de inseminação artificial é resultado de uma parceria entre a Aliança pela Sobrevivência das Tartarugas (TSA), o Zoológico de San Diego, o Zoológico do Bronx, da WCS, o Zoológico de Changsha, o Zoológico de Suzhou e a Associação Chinesa de Zoológicos.
terça-feira, 16 de junho de 2015
Arraia Negra (Arraia-Xingu)
Conhecida como Arraia-Xingu ou arraia negra (Potamotrygon leopoldi), estes peixes cartilaginosos são endêmicos da bacia do Rio Xingu, no Brasil. Medindo entre 40 e 50 centímetros, é um animal carnívoro que se alimenta que qualquer outro peixe que consiga engolir. Além da cor preta, o animal é caracterizado por bolinhas brancas ao redor do corpo.
Como outras arraias, estes animais têm o corpo achatado dorsiventralmente e, por consequência, as fendas branquiais encontram-se por baixo da cabeça. Vivem normalmente no fundo do mar (demersais), embora algumas, como a jamanta, vivam em uma região conhecida como pelágica.
terça-feira, 2 de junho de 2015
Peixe-remo de 5,18 metros é encontrado em praia nos EUA
A americana Miranda Prado encontrou um peixe-remo de 5,18 metros em uma praia de Santa Catalina, no estado da Califórnia (EUA).
"As gaivotas aparentemente tinham comido partes do peixe", disse a bióloga marinha Annie MacAulay, que estava em um acampamento com 50 estudantes.
Miranda, que trabalha em uma agência de aventuras, contou que precisou da ajuda de 16 pessoas para carregar o peixe-remo, que foi doado para equipes de pesquisa.
Os peixes-remo vivem normalmente em climas tropicais e acredita-se que podem submergir até 914 metros no oceano, sendo raramente vistos na superfície.
Apesar de ser pouco visto, outros exemplares foram encontrados em praias pelo mundo. Em abril deste ano, o neozelandês Don Gibbs se deparou com um perto do Porto de Otago.
Leões-marinhos voltam ao mar após sofrerem ataque com cloro
Um grupo de 14 leões-marinhos foi libertado no oceano nesta terça-feira (2) na Califórnia depois de ter se recuperado de um ataque com cloro em abril.
Os animais tinham sido resgatados pelo Centro de Mamíferos Marinhos do Pacífico, em Laguna Beach, na Califórnia. Quando estavam abrigados no local, alguém encheu seu tanque de cloro. A suspeita é de que o ataque, que ainda está sob investigação, tenha sido intencional.
Depois de sofrerem envenenamento pelo cloro, o grupo se recuperou e foi liberado por voluntários do Centro de Mamíferos Marinhos.
Fêmeas de espécie ameaçada de peixe-serra se reproduzem sem sexo
Uma pesquisa rotineira sobre a população de uma espécie ameaçada de peixe-serra nos Estados Unidos levou a uma descoberta surpreendente: algumas fêmeas estavam se reproduzindo sem sexo nem qualquer participação dos machos, em um processo chamado partenogênese.
Enquanto a partenogênese é comum em invertebrados, até o momento a existência do fenômeno em vertebrados só tinha sido constatada em raras ocasiões, em animais como pássaros, répteis e tubarões, mas sempre em cativeiro. Esta é a primeira vez que foram identificados filhotes de vertebrados nascidos desta forma na natureza.
A descoberta, que foi publicada na revista científica "Current Biology" nesta segunda-feira (1º), foi possível graças à análise do DNA de exemplares de peixe-serra-de-dentes-pequenos (Pristis pectinata) em um rio da Flórida, nos Estados Unidos.
"Estávamos conduzindo testes de rotina de DNA nos peixes-serra encontrados na área para ver se parentes estavam se reproduzindo com parentes devido ao pequeno tamanho da população", diz Andrew Fields, principal autor da pesquisa e pesquisador da Universidade Stony Brook.
"O que as análises de DNA nos mostraram foi muito mais surpreendente: fêmeas de peixe-serra estavam, algumas vezes, se reproduzindo sem acasalamento", disse Fields. Foram identificados sete filhotes que nasceram dessa forma e eles eram saudáveis.
"Existe uma noção geral que a partenogênese em vertebrados é uma curiosidade que geralmente não leva a filhotes viáveis", diz Gregg Poulakis, da Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem da Flórida. O estudo mostrou o contrário.
Os pesquisadores acham que esse tipo de reprodução pode ser mais comum em populações pequenas e ameaçadas, mas mais pesquisas devem ser feitas para verificar se o fenômeno se repete em outras espécies de animais.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Com ajuda de golfinho, italiano bate recorde de mergulho de apneia
O italiano Simone Arrigoni contou com a ajuda de um golfinho em sua tentativa de quebrar o recorde mundial de mergulho de apneia. Segundo os organizadores, Arrigoni estabeleceu uma nova marca na última quinta-feira (28) ao completar sete giros de 360 graus em um minuto e 30 segundos em Torvaianica, perto de Roma, na Itália.
Tubarão fica em ‘transe’ ao receber massagem de mergulhador
Um tubarão-zebra fez sucesso na web ao ser filmado em "transe" enquanto recebia uma massagem de um mergulhador em um aquário no arquipélago da Nova Caledônia. Desde 8 de abril, gravação alcançou mais de 1 milhão de visualizações.