sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Tartaruga com 24 kg é resgatada por bombeiros de tubulação nos EUA



Uma tartaruga com cerca de 24 kg foi resgatada por bombeiros de um tubo de drenagem em Houston, no Texas. A Sociedade de Prevenção à Crueldade Contra os Animais de Houston diz que a tartaruga, de uma espécie ameaçada e conhecida como tartaruga-aligator, foi encontrada na tubulação de um novo residencial em construção, ao noroeste da cidade. Os bombeiros do resgate precisaram abrir o tubo e alargá-lo para retirar o réptil, que estaria lutando para respirar e manter a cabeça para fora da água. A Sociedade disse que também está reabilitando outra tartaruga-aligator, que tinha um anzol enganchado e outros ferimentos graves. As duas serão devolvidas à natureza após tratamento.

Jacaré é achado no Porto de Santos, examinado e deve ser solto em breve



Um jacaré de papo amarelo resgatado na semana passada no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, passou por exames nesta quinta-feira (1º). Apesar do aparente aspecto saudável, os veterinários do Centro de Pesquisa e Triagem de Animais Selvagens (Ceptas) queriam confirmar se o animal está realmente apto a retornar à natureza. O réptil adulto de 1,60 metro e 14 kg foi encontrado na quinta-feira (23) pela Polícia Ambiental no Porto de Santos e levado ao Centro Médico Veterinário da Unimonte, que fica em Cubatão (SP). A suspeita da equipe é de que o jacaré tenha sido vítima de caçadores e estaria com um anzol no estômago. Isso porque eles costumam colocar carne em anzóis para chamar a atenção dos animais, e a ingestão do objeto pode provocar hemorragia interna. "Suspeitamos que seja o caso, já que retiramos de sua boca restos de corda”, explica o gestor do Ceptas, Nereston Camargo. No início desta tarde, o jacaré passou por um exame clínico detalhado. Os veterinários observaram cada parte do bicho para verificar se ele apresenta algum tipo de ferimento. Durante a avaliação, o animal também foi submetido a um exame de raio X, mas, segundo a equipe, nenhum objeto estranho foi identificado dentro do corpo e o "paciente" poderá ser devolvido à natureza nos próximos dias.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Índios acham boto, peixes e cágado mortos após vazamento de óleo




Índios da etnia Kayabi, que moram na aldeia Dinossauro, no município de Apiacás, a 1.055 km de Cuiabá, encontraram um boto, peixes e tartarugas mortos após um vazamento de óleo no Rio Teles Pires, na divisa com o estado do Pará. Uma mancha de óleo foi localizada durante sobrevoo no domingo (13). A área fica próxima a uma hidrelétrica em construção e de outras aldeias indígenas. Os animais, segundo os índios, morreram após a contaminação. As causas do vazamento e a origem do óleo ainda são desconhecidas. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama-MT) investiga. Segundo o cacique Tawari Kaiabi, os indígenas já pararam de consumir a água do rio e estão sendo abastecidos com galões de água potável enviada pela empresa responsável pela construção da hidrelétrica. Os animais mais afetados com o vazamento, segundo chefe da aldeia, foram os peixes, principal alimento dos indígenas. “Encontramos muitos peixes morto ao longo do rio. Estamos com dificuldades para achar alimento que não esteja contaminado”, disse. Tawari Kaibi relatou em um vídeo a dificuldade de encontrar peixes para o consumo. Além de peixes, ele afirmou já ter encontrado tracajás (espécie de cágado) e um boto mortos no rio. A contaminação alterou o modo de vida da aldeia. “Não podemos mais pescar por causa da contaminação, mas não temos muitas opções, então, continuamos consumindo peixes daqui”, afirmou Tawari. Segundo o Ibama-MT, a mancha de óleo desapareceu na quinta-feira (15). Os índios, no entanto, contestam e afirmam que algumas manchas ainda podem ser vistas no rio. “Andando por aí ainda é possível ver as manchas no rio. Os índios das outras aldeias também falam que há manchas espalhadas”, disse. Com a contaminação da água, uma das preocupações é a saúde dos índios. “Depois do vazamento as crianças e os adolescentes estão com diarreia e nossa suspeita é que tenha sido causada pela contaminação”, disse, explicando que tenta convencer os indígenas a não consumirem a água. De acordo com Tawari, a empresa tem disponibilizado a cada três dias, 80 galões de água mineral. A maior preocupação do cacique, no entanto, é com o prazo com que a água vai ser disponibilizada. “Eles só vão mandar durante 30 dias. E nós sabemos que o estrago não vai durar só isso”, declarou. De acordo com o Ibama, a mancha de óleo foi avista por equipes que faziam a fiscalização em áreas de desmatamento na região. Os sobrevoos foram feitos para saber a extensão da mancha de óleo. “Era uma mancha única e foi avistada até uns 5 km da barragem da usina”, disse César Soares, responsável pelo Núcleo de Emergência Ambientais do Ibama. O órgão ainda investiga a origem do óleo. “Não sabemos se a mancha é proveniente da construção da usina ou se foi expelida de balsas garimpeiras da região”, afirmou Soares. A mancha, ainda segundo o Ibama, desapareceu na terça-feira (15). A Polícia Federal também deve apurar o caso. Segundo a antropóloga Fernanda Silva, do Fórum Teles Pires, existem pelo menos 15 aldeias indígenas ao longo do rio.

Maré faz polvo aparecer em garagem de casa em Miami Beach, diz morador


Um morador de Miami Beach afirma que a maré levou um polvo à garagem de sua casa no começo da semana. Richard Conlin postou uma foto do polvo, em meio a uma poça rasa de água no chão de concreto da casa, na West Avenue. Segundo a imprensa local, a região enfrentou uma maré mais forte por conta do fenômeno da Superlua ocorrido no começo da semana. Conlin acredita que o polvo possa ter aparecido em um bueiro, do qual estava jorrando água. O polvo foi apanhado por um segurança, que o colocou em um balde com água salgada e o jogou na baía de Biscyne.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Pinguim se envolve em confronto sangrento após encontrar fêmea com 'amante'



Um trecho de um documentário da National Geographic lançado na última sexta-feira viralizou nas redes sociais ao mostrar uma violenta briga entre dois pinguins. O motivo? Ciúmes. O vídeo de cinco minutos exibe o confronto sangrento iniciado por um pinguim macho que, ao retornar para o ninho após um ano, encontra sua parceira com um "amante". A época de reprodução dos pinguins acontece em meados de outubro. "76% dos pinguins se acasalam com o mesmo parceiro durante toda a vida", explica a jornalista Delaney Chambers, da National Geographic. "A fêmea só se acasala com outro quando seu parceiro morre; são raros os casos em que isso acontece quando o macho ainda está vivo", acrescenta. As imagens mostram que, ao se deparar com o amante instalado em seu ninho, o macho dá início ao confronto. Pouco a pouco, a luta começa a ganhar contornos violentos. Os pinguins usam as asas e os bicos como armas. Diferentemente de muitas aves, que têm ossos ocos nas asas, os dos pinguins são sólidos. Além disso, esses animais têm bastante força nos bicos, usados para cavar o chão. "As asas dessas aves, como não voam, são muito fortes e podem causar grande dano. Eles podem golpear até oito vezes por segundo", explica Delaney. Depois de alguns minutos, os machos interromper a briga e chamam a fêmea para solucionar o impasse. Ela decide, então, ficar com o "amante". Resta ao marido abandonar o local. Mas ele não se dá por vencido e segue o casal até o ninho. Ali a batalha recomeça, e fica cada vez mais violenta. "Finalmente, a fêmea sai do ninho e opta novamente pelo amante. O marido percebe que não há outra alternativa senão deixar o ninho e buscar outro local para passar a época de acasalamento", descreve o narrador do documentário.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Tartaruga gigante que vive mais de 300 anos é achada morta em SP




Uma tartaruga gigante, também conhecida como 'tartaruga de couro', foi encontrada morta na no fim da tarde desta quinta-feira (3) em uma praia de Ilha Comprida, na região do Vale do Ribeira, no litoral de São Paulo. De acordo com biólogos que encontraram o animal, o réptil pode viver até 300 anos, mas ainda não é possível determinar idade da tartaruga achada morta pelas equipes. O animal pesa 280 kg e tem aproximadamente dois metros de comprimento. De acordo com o biólogo Cristian Negrão, répteis dessa espécie podem viver durante três séculos. "Estas tartarugas vivem, em média, de 200 a 300 anos e o peso de uma tartaruga desta espécie fica em torno de 700 kg", explica. O réptil foi achado no Balneário Barra Nova. De acordo com a equipe de biólogos que atendeu a ocorrência, a tartaruga não apresentava ferimentos de rede no corpo, mas será levada para análise para descobrir a causa da morte e também a idade do animal. Segundo informações do projeto Tamar, instituto responsável pela preservação de espécies marinhas, a tartaruga de couro está "criticamente ameaçada" de extinção no Brasil. Ela vive usualmente na zona oceânica durante a maior parte da vida e única área regular de desova conhecida fica no litoral norte do Espírito Santo.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Cientistas usam drones para capturar imagens raras de baleias-da-groenlândia


Usando drones, cientistas canadenses fizeram registros raros de baleias-da-groenlândia nadando pelas águas gélidas do Ártico. O animal, que vive em média 200 anos, é o mamífero mais longevo do qual se tem ciência. Embora seja enorme, com 15 metros de comprimento, e robusta, a espécie não é facilmente vista, já que costuma nadar para debaixo do gelo quando se sente ameaçada. Por causa de sua longevidade, estudiosos acreditam que essas baleias podem nos ajudar a compreender e atrasar os efeitos da velhice. Os cientistas esperam usar essas imagens para descobrir algumas dessas respostas.

Milhares de filhotes de tartaruga ameaçada de extinção são soltos na Amazônia peruana


Cerca de 17 mil tartarugas tracajá foram soltas na Amazônia peruana. Os animais, ainda filhotes, foram criados em cativeiro antes de serem soltos na natureza. O objetivo do governo peruano, responsável pela ação, é lutar contra a extinção da espécie. As tracajás estão perdendo seu habitat natural por causa do desmatamento extensivo da floresta. Essa ameaça também é realidade na Amazônia brasileira.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Tubarão é encontrado morto por pescadores de Itaúnas no ES


Um tubarão de quase dois metros foi encontrado morto por pescadores da Vila de Itaúnas, em Conceição da Barra, no Norte do Espírito Santo, nesta terça-feira (25). O animal, da espécie Tigre, e pesando cerca de 150 quilos, foi encontrado por três pescadores pela manhã, quando foram buscar as redes de pesca no mar. O tubarão estava preso nas redes. Após a morte do animal ser confirmada por uma equipe do Parque Estadual de Itaúnas, o tubarão foi levado para a vila e a carne foi dividida entre comerciantes e moradores. Segundo o biólogo Luciano Cabral, o animal é perigoso e, provavelmente, chegou próximo da costa em busca de alimento. “Ele pode ter seguido um cardume e acabou preso nas redes”, disse.

Monitores improvisam piscina na praia para salvar golfinho encalhado em SP


Um golfinho vivo foi encontrado nesta quarta-feira (26) em uma praia de Peruíbe, no litoral de São Paulo. Bastante debilitado, o animal precisou ser colocado em uma piscina improvisada até ser transferido para uma unidade de tratamento em Guarujá. O animal de cerca de dois metros de comprimento da espécie pintado-do-Atlântico (Stenella frontalis) encalhou por volta das 7h na praia de Santa Cruz, próximo à divisa com a cidade de Itanhaém. Técnicos do Instituto Biopesca, que realiza o monitoramento de praias na região dentro de um programa ambiental do Ibama, foram chamados para verificar o estado de saúde do golfinho. Como os monitores perceberam que o animal estava debilitado, comunicaram também um dos veterinários do Gremar, instituto responsável pela reabilitação de animais marinhos na região da Baixada Santista. No local, os técnicos e o veterinário tiveram que colocar o golfinho em uma picina adaptada já que não era possível devolvê-lo à água em função das condições adversas do mar. Em seguida, ele foi transferido para a unidade do Gremar em Guarujá, onde deve passar por avaliações detalhadas nos próximos dias. O Programa de Monitoramento de Praias da Baixada Santista realizado pelos institutos faz parte de um licenciamento ambiental federal do Ibama para verificar possíveis impactos de atividades da Petrobras com a produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos.

Helicóptero da polícia fotografa jacaré de 3 metros no Texas


O helicóptero da polícia de Dallas, no Texas, fotografou um "suspeito" diferente: um jacaré de 3 metros de comprimento. A conta do Twitter do helicóptero Dallas Air One publicou a foto nesta quarta-feira (26). O réptil aparece às margens do Rio Trinity, perto do depósito de lixo da cidade. Os policiais disseram ter ficado impressionados porque o jacaré não teve medo quando o helicóptero se aproximou para a foto.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Peru investiga morte misteriosa de 10 mil rãs gigantes na região do Lago Titicaca


A agência ambiental do Peru está investigando a morte de 10 mil rãs conhecidas como "gigantes do Titicaca". Os animais foram encontrados no Rio Coata, que desemboca no famoso lago peruano, na região sul daquele país. O Comitê de Luta Contra a Contaminação do Rio Coata diz que o motivo das mortes é a poluição das águas. De acordo com a organização, o governo peruano ignorou pedidos pela construção de uma estação de tratamento de esgoto no local e tem falhado em resolver o problema da poluição. A rã gigante do Titicaca (Telmatobius culeus) é uma espécie considerada em risco de extinção e é encontrada apenas nas águas frescas do lago que fica entre o Peru e a Bolívia, assim como em seus afluentes. Em protesto, ativistas levaram cerca de cem rãs mortas para a praça central da capital regional, Puno. "Tive que trazer as rãs mortas. As autoridades não sabem como estamos vivendo", disse a líder do comitê, Maruja Inquilla, à agência de notícias AFP. "Eles não têm ideia de que a poluição é enorme. A situação está fora de controle." O Serviço Nacional Florestal e de Fauna Silvestre (Serfor) informou que está investigando o ocorrido. "Com base nas declarações dos moradores e nas amostras retiradas dias depois do incidente, acredita-se que mais de 10 mil rãs foram afetadas ao longo de cerca de 50km", diz a Serfor em comunicado. A rã gigante do Titicaca tem enormes dobras na pele, o que aumenta sua área de superfície e ajuda o anfíbio a absorver mais oxigênio do ar. A espécie corre sério risco de extinção porque os humanos capturaram muitas dessas rãs para comer. Além disso, seu hábitat natural está sendo perdido e espécies invasivas têm dominado o que restou.

Jacaré em extinção é visto em Rodovia Norte-Sul, na Serra


Um jacaré em extinção foi visto atravessando a Avenida Norte-Sul, no bairro Barcelona, na Serra, na região da Grande Vitória, por volta de 3h da madrugada desta quinta-feira (20). Capturar ou matar o animal sem autorização prevê multa de R$ 5 mil e até um ano de prisão. A analista ambiental do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Natuais (IBAMA), Andreia Diogo, explicou que apesar das raras aparições de jacarés-de-papo-amarelo, a espécie é comum na região pela quantidade de lagoas próximas, como a lagoa de Jacunem e as que ficam na área da empresa Arcelormittal. A espécie está em extinção segundo a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites). Para a analista, o deslocamento do animal pode ter acontecido pela superpopulação da espécie nas lagoas da Arcelormittal, e que pode ter ido em busca de mais alimento e menos competição. Andreia orientou para que, caso um animal silvestre seja avistado, as secretarias municipais de meio ambiente devem ser acionadas. E alertou que pessoas despreparadas não devem tentar espantar um jacaré, por serem grandes e apresentarem riscos. “Encontrou um animal na área urbana, se ele não apresenta risco tem que espera o animal se deslocar. Se o animal apresenta risco, deve entrar em contato com a secretaria de meio ambiente. Se o jacaré estiver em um valão, ele está caminhando. Se o animal estiver debilitado, pode entrar em contato com o IBAMA”, explicou. Todos os animais silvestres são protegido pela lei 9.605/98 do Código Ambiental. O artigo 29 da lei prevê prisão de seis meses a um ano e multa de R$ 500, para um animal não ameaçado, a R$ 5 mil, para espécies em listas de extinção. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente informou que estão recolhendo apenas animais feridos e que capacitou os municípios para que façam o serviço. A Polícia Ambiental Militar informou que foi acionada, porém o animal já havia retornado para a mata.

Lagosta de mais de 6 kg aparece na costa das Bermudas após furacão


Dois pescadores de Bermudas pescaram uma lagosta de mais de 6 kg e estão creditando o feito à passagem do furacão Nicole pela região. O capitão Matthew Jones disse à AP que ele e um de seus funcionários, Tristan Loescher, estavam pescando longe da costa na sexta (14), um dia após a passagem da tempestade pela ilha. ones disse que Loescher pensou que fosse um peixe. Quando chegou mais perto, ele viu que se tratava de um grande crustáceo. Jones disse que se trata de uma das maiores lagostas que já viu. Eles tiraram fotos do bicho antes de devolvê-lo às águas. Jones disse que esse tipo de lagosta geralmente aparecem na costa depois das tempestades.

O truque do molusco que se 'traveste' para enganar rivais por acasalamento



O cientista marinho Sheree Marris filmou o acasalamento de milhares de chocos (um tipo de molusco bem parecido com a lula) na costa australiana. Marris notou que, para conseguir acasalar, alguns chocos machos usavam a tática de “se vestir” como uma fêmea. Imitando os tentáculos delas, eles se disfarçavam em meio a chocos maiores e conseguiam "ultrapassá-los" para chegar até as fêmeas. Segundo os cientistas, esses machos "travestidos" de fêmeas são responsáveis por 36% dos acasalamentos. Ou seja: vale a pena usar essa tática no “jogo do amor” submarino. Ali, a inteligência pode vencer a força.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Conferência estuda criação de novos santuários marinhos na Antártica


A criação de dois santuários marinhos na Antártica voltou à ordem do dia em uma reunião internacional na cidade australiana de Hobart, onde todos os olhares estarão voltadas para a Rússia - principal freio a este projeto. A Comissão para a Conservação dos Recursos Vivos Marinhos Antárticos (CCRVMA), criada 1982 por uma convenção internacional, não consegue desde 2011 levar adiante estas duas gigantescas Áreas Marinhas Protegidas (AMP). O primeiro projeto, dirigido por Austrália, França e União Europeia (UE), cobre vastas áreas marinhas da Antártica oriental. O segundo, apresentado pelos Estados Unidos e pela Nova Zelândia, afeta o mar de Ross, uma imensa baía do lado do Pacífico, sob jurisdição neozelandesa. Este mar é conhecido como "o último oceano" por ser considerado o último ecossistema marinho intacto do planeta, sem contaminação, nem sobrepesca, nem espécies invasoras. Dentro da CCRVMA, que reúne 24 países e a União Europeia, as organizações de defesa do meio ambiente apoiam quase totalmente estas duas áreas protegidas. Mas a Rússia põe um freio aos projetos. Também é o caso da China, mas em menor medida posto que aceitou a ideia de transformar em santuário o mar de Ross, na última reunião da CCRVMA, em 2015. "Chegou a hora de proteger as águas da Antártica, motor de circulação oceânica", declarou Mike Walker, encarregado da Antarctic Ocean Alliance, que exortou os líderes de todo o mundo a seguirem o caminho dos Estados Unidos.

Mergulhador lembra encontro com tubarão branco em jaula no México



O mergulhador que passou vários segundos em uma jaula com um grande tubarão branco diante da costa do México - cujo vídeo deu a volta ao mundo -, não ficou traumatizado com seu encontro com o predador, um animal "adorável", explicou à AFP. De volta à China, Chan Ming, um cidadão de Hong Kong de 51 anos, relatou sua aventura, quando um tubarão, atraído por uma isca, se lançou em alta velocidade contra a jaula metálica de observação na qual se encontrava, sozinho. Ming, que trabalha em uma agência de publicidade em Xangai, explicou que se esforçou para manter a calma "porque disse a mim mesmo que se entrasse em pânico seria terrível". "O grande tubarão branco estava entrando na jaula, tinha a cabeça presa entre as grades, e eu pensava: 'ei, nem pense em entrar aqui'", disse. No vídeo, assistido mais de 15 milhões de vezes no YouTube, é possível ver o tubarão avançar contra a jaula, abrindo um buraco, antes de voltar a sair, ensanguentado, através de uma entrada superior que um membro da tripulação do barco abriu. Vinte segundos depois da saída do animal, Chang Ming deixa a jaula, ileso. O incidente ocorreu no dia 4 de outubro e não o impediu de voltar ao mar no dia seguinte. "Continuo pensando que o tubarão, o grande tubarão branco, é um animal magnífico, magnífico e adorável ao mesmo tempo", disse à AFP. A empresa Solmar V Luxury Live Aboard, que organiza este tipo de encontros no mar com tubarões, declarou que o animal não sofreu ferimentos graves ao atravessar as barras da jaula. Incidentes como este são muito raros, informou a empresa em um comunicado, acrescentando que a partir do ocorrido reforçou a segurança das jaulas.

Morte de 10 mil rãs gigantes intriga Peru



O Peru investiga a morte de cerca de 10 mil rãs gigantes, por suspeita de contaminação do rio Coata, que desemboca no Lago Titicaca, na região Puno, fronteiriça com a Bolívia - informou o Serviço Nacional Florestal e de Fauna Silvestre (Serfor). "Com base nas declarações dos moradores e das amostras encontradas dias depois do incidente, presume-se que mais de 10 mil rãs foram afetadas por cerca de 50 km", relata o comunicado do Serfor. A instituição indicou que especialistas analisaram os espécimen mortos ao longo do rio Coata, na Reserva Nacional do Lago Titicaca (sur), a 3.812 metros de altitude. As rãs são do tipo Telmatobius spp., conhecida como rã gigante do Titicaca, uma espécie considerada em risco de extinção. Em uma primeira inspeção, os especialistas encontraram 500 rãs em uma faixa de 200 metros. O Serfor acrescentou que agiram imediatamente depois de receber o alerta de Maruja Inquilla, representante do Comitê de Luta contra a Contaminação do rio Coata. As amostras obtidas pelo Serfor, em coordenação com os especialistas Roberto Elías e Enrique Ramos do Zoológico Denver, serão avaliadas para determinar o motivo da morte dos espécimen e iniciar as investigações.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Sapo-cururu faz 'ligações de longa distância' para acasalar, afirma estudo


O sapo-cururu é capaz de fazer "ligações de longa distância" para acasalar e seus sons podem chegar a ser escutados a cerca de 120 metros, segundo um estudo divulgado na terça-feira, 03/10, na Austrália. "Isto significa que podem ser escutados por mais indivíduos e podem atrair mais casais potenciais para acasalar que outras espécies", disse o autor da pesquisa, Benjamin Müller, da Universidade James Cook, em comunicado. A maioria das rãs e dos sapos só respondem aos chamados de alguns poucos metros de distância, segundo o estudo, realizado por um grupo de pesquisa que trabalha para erradicar a praga bichos na Austrália. O trabalhou acrescenta, no entanto, que as fêmeas são mais seletivas e perdem o interesse a mais de 70 metros da chamada de acasalamento. "Provavelmente porque (as fêmeas) necessitam escutar mais informação complexa relativa ao tamanho, ao nível de energia e à saúde de seus casais potenciais", detalhou o especialista. Müller também destacou que os machos destes sapos respondem fortemente e de longe aos chamados de outros machos, provavelmente porque estes sons sugerem a presença de água e de outras fêmeas com as quais podem acasalar. A pesquisa pretende desenvolver armadilhas sonoras mais efetivas nas quais se utilize como isca este poderoso chamado de acasalamento do sapo. O "Rhinella marina" foi introduzido na Austrália em 1935 para combater uma praga de escaravelhos nas plantações de açúcar do estado de Queensland, um plano que fracassou já que o sapo não comeu esses insetos e, por não ter predadores, se multiplicou sem controle por quase todo o país. A praga do sapo-cururu, que pode medir 15 centímetros de comprimento e tem a pele rugosa e com protuberâncias, também causou estragos no Havaí (Estados Unidos), Filipinas, Papua Nova Guiné e outras ilhas do Pacífico.

Pescadores são 'convocados' a capturar 80 mil trutas que fugiram de cativeiro na Dinamarca


Um acidente causou a liberação de até 80 mil trutas-arco-íris criadas em cativeiro no mar na Dinamarca, levando ambientalistas a "convocar" pescadores para tentar capturar os peixes, que podem ameaçar espécies locais. O acidente aconteceu quando um cargueiro atingiu uma fazenda de piscicultura nos fiordes de Horsens, na península de Jutland. Ambientalistas temem que os peixes, cada um pesando cerca de três quilos, atrapalhem a reprodução das espécies locais de trutas. Soren Knabe, presidente do grupo ambientalista Vandpleje Fyn e membro da Associação de Pesca da Dinamarca, pediu que "qualquer um com equipamento de pesca vá pescar". Em entrevista ao jornal local Copenhagen Post, Knabe explicou que agora é o pior momento possível para uma "invasão" de trutas-arco-íris em águas dinamarquesas. "As trutas marinhas estão indo para a corrente da (ilha de) Funen para desovar e ovos de truta marinha são a comida predileta da truta-arco-íris", contou o ambientalista, em referência à ilha ao sul da fazenda onde ocorreu o acidente. O cargueiro estava a caminho do porto de Kolding na terça-feira quando acertou a fazenda de piscicultura. Jon Svendsen, pesquisador do Instituto Nacional de Recursos Aquáticos da Dinamarca, afirmou que as trutas-arco-íris que escaparam com o acidente podem ameaçar a reprodução da truta marinha ao devorar os ovos da truta local enquanto ela mesma tenta desovar. Para Svendsen, o acidente terá impacto ambiental imediato e o momento em que tudo aconteceu foi "muito infeliz". O pesquisador aprovou a convocação de pescadores para tentar capturar os peixes. Mas acrescentou que a ameaça não é duradoura, já que a truta-arco-íris não deve se estabelecer como população natural permanente na Dinamarca. Ele alerta, no entanto, que existem ameaças maiores para o ambiente local: a extração de areia para construção, espécies invasoras, mudanças climáticas e as próprias fazendas de piscicultura que criam estas trutas. "Fazendas de piscicultura são ameaças bem maiores para o ambiente marinho local, principalmente pela liberação de nutrientes no ambiente, que podem estar associados com a proliferação de algas e a subsequente hipóxia (queda nos níveis de oxigênio na água)", afirmou Svendsen à BBC.

Elefante-marinho bate recorde ao nadar quase 6 mil km para oeste


Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Santa Cruz disseram que um elefante-marinho bateu um recorde ao chegar mais longe para o oeste do que qualquer exemplar rastreado de sua espécie. Quando Phyllis chegar de volta à Califórnia em janeiro, ela terá completado uma aventura de quase 12 mil km. A fêmea completou quase 6 mil km antes de mudar a direção para voltar para casa. A distância média que essa espécie geralmente nada durante a migração de oito meses é de 3,2 mil km.O diretor da reserva Año Nuevo, Patrick Robinson, disse que pesquisadores estão rastreando os mamíferos marinhos há 22 anos na reserva em Pescadero, na Califórnia. Foto: Rachel Holser/University of California, Santa Cruz via AP

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Chinesa é flagrada passeando com tartaruga de estimação em Xangai



Uma mulher foi flagrada passeando com sua tartaruga de estimação em um bairro de luxo em Xangai, na China, na última sexta-feira (23). O animal de estimação exótico chamou atenção de crianças. Um menino chegou a se aproximar na tentativa de brincar com a tartaruga.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Foca foge de circo e tumultua o trânsito em cidade da Alemanha


A foca Charly fugiu de um circo na cidade alemã de Coburg e foi recapturada pela polícia no meio da rua, depois de causar tumulto no trânsito na hora do rush. A polícia divulgou uma foto de Charly na hora da captura. A foca foi devolvida ao circo.

Baleia jubarte é encontrada morta em Vila Velha, ES


Uma baleia jubarte morta encalhou próximo ao Morro do Moreno, em Vila Velha, na última segunda-feira, 12/09. O diretor do Instituto Orca, Lupércio Araújo, disse que a baleia está em estado de decomposição e em um local de difícil acesso para a máquina usada na remoção do animal. O militar da reserva Carlos Salles fez imagens da baleia na tarde de domingo (11), em Vitória. Nesta segunda-feira (12), ela foi levada pela maré até uma região próxima ao mangue, em Vila Velha. Moradores da região reclamam do mau cheiro, mas, segundo Lupércio, ainda não é possível fazer a retirada do animal. “No local onde ela está agora a máquina não chega. Vamos ter que esperar pra ver se a maré leva ela para outro lugar para que possa ser removida. Caso contrário, vai dar trabalho, vamos precisar da ajuda do Porto se ela encalhar mesmo aqui onde está agora”, disse. Lupércio disse ainda que a baleia é um semi adulto, tem cerca de oito metros e 10 toneladas. A Prefeitura de Vila Velha informou que comunicou aos órgãos competentes sobre a presença da baleia na orla do município. Caso a baleia, com a ajuda da maré, chegue à areia da praia a prefeitura providenciará a sua retirada.

De tanto acasalar, tartaruga centenária consegue salvar sua espécie da extinção




Uma tartaruga gigante macho de Galápagos com mais de 100 anos de idade está sendo considerada a grande responsável por recuperar a população desses animais em sua ilha nativa, Española, e, assim, salvar a espécie da extinção. Diego é um Chelonoidis hoodensis, espécie encontrada na natureza apenas nesta ilha ao sul do arquipélago de Galápagos, no oceano Pacífico. O arquipélago ficou famoso mundialmente por ter sido alvo de estudos do naturalista inglês Charles Darwin, autor da Teoria da Evolução, por conta de sua grande biodiversidade. Há 50 anos, havia apenas dois machos e 12 fêmeas da espécie de Diego em Española - e os animais estavam espalhados demais pela ilha para que fosse possível reproduzir. Mas o apetite sexual de Diego reverteu a situação. Vivendo em um centro de reprodução na ilha Santa Cruz, uma das maiores de Galápagos, ele tornou-se pais de cerca de 800 filhotes. "Ele é um macho reprodutor muito ativo sexualmente e contribuiu enormemente para repopular a ilha", disse Washignton Tapia, especialista em preservação de tartarugas do Parque Nacional de Galápagos, à agência AFP. Com 80 kg, 90 cm de comprimento e 1,5m de altura (se esticar suas pernas e pescoço), Diego é o macho dominante entre os três selecionados para recuperar a espécie em Española. Ele convive com seis fêmeas, suas parceiras nesta missão. Diego foi achado no zoológico de San Diego, nos Estados Unidos - daí veio seu nome -, após a espécie ter sido identificada por cientistas e uma campanha internacional ter sido lançada para encontrar mais exemplares desse tipo raro de tartaruga. "Não sabemos exatamente como ou quando ele chegou aos Estados Unidos. Deve ter sido retirado de Española entre 1900 e 1959 por uma expedição científica", afirmou Tapia. Diego foi levado de volta para Galápagos em 1976 e incluído no programa de reprodução da espécie. Os cientistas não tinham conhecimento de o quanto ele havia contribuído para essa meta até uma análise genética mostrar há seis anos que ele era pai de 40% dos filhotes liberados na natureza pelo projeto. Ao todo, 2 mil tartarugas foram distribuídas pela ilha. Hoje, a espécie não está mais ameaçada de extinção. "Não diria que a espécie está em condições perfeitas, porque registros históricos mostram que houve provavelmente mais de 5 mil tartarugas na ilha. Mas está indo muito bem - e aumentando, o que é mais importante", disse Tapia. Das 15 espécies de tartarugas gigantes com origem em Galápagos, três foram extintas, vítimas dos piratas do século 18 que pilharam o frágil ecossistema do arquipélago. Entre aquelas ameaçadas atualmente, nem todas têm um macho como Diego para vir ao seu resgate. A esperança de recuperar a espécie Chelonoidis abingdoni morreu junto com seu último sobrevivente conhecido. O centenário George, o Solitário faleceu em 2012 após se recusar por muitos anos a reproduzir em cativeiro.

Com seca, pescadores flagram boto rosa às margens de rio


Um vídeo gravado na quarta-feira (14) em Marechal Thaumaturgo, interior do Acre, mostra a movimentação de pescadores tentando ajudar um boto rosa, animal ameaçado de extinção, que foi flagrado às margens do Rio Juruá. Os pescadores alegam que, devido ao baixo nível do rio, o animal ficou preso em um "poço" no manancial. O Rio Juruá encontra-se com o menor nível já registrado em cinco anos, com 2,31 metros. Na imagem, é possível ver que o animal estava em uma área próxima à superfície e se debatia. O pescador Antônio Nascimento, de 35 anos, conta que eram dois botos que ficaram presos em um "poço" dentro do rio. Porém, o vídeo mostra apenas um animal. “Estava tentando passar com o barco, quando vi os moradores tirando foto. Quando cheguei lá, vi o boto, eram dois, e foi um pouco complicado levar eles até o ponto fundo”, contou. Nascimento disse ainda que um dos animais estava ferido, mas que a ferida já estava em fase de cicatrização e que nunca tinha chegado tão perto de um boto. “Eu nunca tinha chegado tão próximo assim. Para mim, foi uma boa experiência saber que salvei esses botos. É a natureza e temos que preservar ”, destacou. Uma das grandes ameaças à espécie são as redes dos pescadores armadas em rios e lagoas e a poluição das águas. Por isso, o pescador que ajudou no resgate acredita que desempenhou um papel fundamental para o meio ambiente. “Eles acabam com tudo, rasgam tarrafa, comem os peixes. Mas, fazem parte da nossa história. Me senti muito bem salvando a vida de um ser vivo”, finalizou. Após conseguir retirar o boto do "poço", Nascimento garante que os dois animais foram liberados em um local mais fundo do rio. O major do Corpo de Bombeiros Cláudio Falcão explica que durante a estiagem o rio fica bastante seco, porém, formam partes mais fundas, que podem ser chamadas de poços. Ele ressalta ainda que a orientação ao ver um animal encalhado ou com dificuldades para nadar, é chamar os Bombeiros ou um órgão ambiental. "O mais correto é chamar o Corpo de Bombeiros por termos uma técnica mais especializada para fazer esse resgate. Porque, às vezes, podem não machucar fisicamente, mas podem causar um estresse no animal. E, mesmo de volta ao seu habitat natural, o animal pode morrer devido ao estresse causado", orientou. O boto-cor-de-rosa ou boto-vermelho, como chamam os ribeirinhos, pode chegar a 2,5 metros de comprimento e pesar 160 kg. Todos nascem de cor cinza, a coloração rosa começa a sobrepor, da barriga para as costas, com o amadurecimento sexual, a partir de 6 a 7 anos. Como os demais cetáceos, os botos evoluíram de animais terrestres que se adaptaram à vida aquática há cerca de 50 milhões de anos, no Período Cenozóico. Espécie endêmica da América do Sul, o boto-cor-de-rosa ocorre numa área de aproximadamente 7 milhões de km². A bióloga Joseline Guimarães explica que esta é a espécie Inia geoffrensis. "Tem ampla distribuição na América latina, possui hábitos em grupos e por vezes solitários, principalmente na hora da alimentação. Sua alimentação é bastante diversificada, já foram registrados 50 espécies de peixes, o que torna o boto como uma espécie importante na manutenção do ecossistema", explica. A biológa diz ainda que atualmente os dados sobre a conservação da espécie são insuficientes e precisam de mais pesquisas científicas.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Pesquisadores encontram raro filhote branco de baleia franca



Pesquisadores registraram imagens de um filhote de baleia considerado extremamente raro na costa oeste da Austrália. Ele tem cor branca, mas não é um animal albino. Cerca de 5% dos indivíduos dessa espécie nascem brancos, mas depois ficam pretos em seu primeiro ano de vida. Os pesquisadores usam os drones para monitorar as populações dessa espécie, que é ameaçada.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Espécies marinhas são declaradas patrimônio natural pelo governo do PI - Brasil


O governador Wellington Dias (PT) sancionou na terça-feira (29) uma lei que institui o Dia Estadual de Conservação da Biodiversidade Marinha e Costeira no Piauí. No documento, também foram declarados como patrimônio natural do estado as espécies peixe-boi, tartaruga-marinha e o cavalo-marinho. Conforme a lei publicada no Diário Oficial do Estado na quarta-feira (31), o dia estadual será comemorado anualmente em 28 de agosto. O governo justifica a medida destacando a importância de promover ações e atividades que divulguem o potencial socioeconômico e ambiental do estado resultantes da proteção do ambiente natural, da história das comunidades e de suas relações com a biodiversidade marinha. De acordo com o documento, o governo terá que promover agendas ambientais comuns que integrem poder público, centros de pesquisas, organizações não governamentais e outras representações da sociedade civil. O Executivo estadual também destaca a necessidade de coibir práticas que causem danos às espécies contempladas na nova lei. O governo promete divulgar por meio de ações promocionais de turismo o status de patrimônio natural conferido aos animais. O Dia Estadual de Conservação da Biodiversidade Marinha e Costeira passará a constar no calendário oficial de eventos do estado. A proposta sancionada pelo governador Wellington Dias foi de autoria do deputado estadual Antônio Félix (PSD). Segundo Werlanne Magalhães, bióloga e vice-presidente do Projeto Biodiversidade Marinha do Delta (Biomade), a sanção da nova lei é um reconhecimento das espécies e também contribui para o engrandecimento do setor do turismo na região. Ele destaca que zelar o meio ambiente significa cuidar da qualidade de vida tanto dos animais como das pessoas. "Nós ficamos muito felizes com a sanção da lei. Participamos das discussões juntamente com o ICMBio para que essa reivindicação fosse atendida. O reconhecimento desses animais, que estão em extinção, valoriza o turismo e traz visibilidade para a nossa região. O setor de turismo e a comunidade ganham com essa lei", falou. A bióloga destacou ainda que a tartaruga marinha já havia sido contemplada com uma data alusiva à espécie em duas cidades do litoral piauiense.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Obama cria no Havaí a maior reserva marinha do mundo


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ampliou na sexta-feira (26) o seu legado ambiental ao criar a maior reserva marinha do mundo, lar de milhares de criaturas raras nas ilhas do noroeste do Havaí. O anúncio de Obama mais do que quadruplicou o tamanho da área protegida existente, conhecida como Monumento Nacional Marinho Papahanaumokuakea, que passou a ter 1,5 milhão de quilômetros quadrados - cerca de quatro vezes o tamanho da Califórnia. As águas são o lar de recifes de corais e centenas de animais que não são encontrados em nenhum outro lugar na Terra, incluindo uma nova espécie de polvo 'fantasma' descoberta neste ano e o organismo vivo mais antigo do mundo, o coral negro, com uma idade estimada em 4.265 anos. Cerca de 14 milhões de aves marinhas voam sobre a área e fazem seus ninhos nas ilhas, incluindo um albatroz de 65 anos de idade chamado Wisdom. No local também vivem tartarugas-verdes ameaçadas e focas monge do Havaí, em perigo de extinção. O monumento marinho foi criado em 2006 pelo então presidente George W. Bush, e em 2010 foi declarado Patrimônio Mundial da Unesco. "Ao expandir o monumento, o presidente Obama aumentou a proteção de um dos lugares mais significativos do planeta, biológica e culturalmente", disse Joshua Reichert, vice-presidente da ONG Pew Charitable Trusts. O Greenpeace também saudou o que chamou de uma "decisão corajosa", que irá proibir a pesca comercial e a extração mineral na região. O senador Brian Schatz, um democrata do Havaí, disse em um comunicado que a expansão vai criar "uma zona de segurança que irá repor os estoques de atum, promover a biodiversidade e combater as mudanças climáticas". Obama "deu aos nativos havaianos mais voz na gestão deste recurso precioso", disse Schatz. Mas alguns expressaram decepção com a medida, que expande a zona protegida até 320 km da costa, dizendo que isso põe em risco a capacidade dos pescadores de ganhar a vida. "Fechar 60% das águas do Havaí para a pesca comercial, quando a ciência está nos dizendo que isso não vai levar a uma maior produtividade da indústria de local, não faz sentido", disse Edwin Ebiusi Jr., presidente do Conselho de Gestão da Pesca Regional do Pacífico. "Hoje é um dia triste na história da pesca do Havaí e um golpe negativo para a nossa segurança alimentar local", acrescentou. Mas Matt Rand, diretor do projeto Legado do Oceano Global no Pew Charitable Trusts, afirma que a mudança deve ter "um impacto econômico mínimo" sobre a pesca na área.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Pinguim ganha título de brigadeiro em zoológico na Escócia



O piguim-real Nils Olav, mascote oficial da guarda real da Noruega, recebeu o título honorífico de "brigadeiro" nesta segunda-feira (22) no zoológico de Edimburgo, na Escócia, onde mora. Anteriormente, Nils Olav havia sido "alçado" a cavaleiro, portanto seu título agora é "Brigadeiro Sir Nils Olav". A tradição remonta a 1972, quando o chefe da guarda real da Noruega, durante visita à Escócia, pediu para adotar um pinguim. O primeiro Olav acabou virando o mascote oficial das tropas. Mais tarde, elefoi substituído por outros pinguins com o mesmo nome, gerando uma "dinastia" informal.

Lobo-marinho é flagrado por pescador 'passeando' em praia de Guarujá, SP


Um lobo-marinho foi flagrado passeando à vontade, na última quinta-feira (18), próximo à uma praia de Guarujá, no litoral de São Paulo. O momento curioso chamou a atenção de pescadores que estavam próximos à praia do Góes e resolveram gravar o animal. "Estou todos os dias no mar e a natureza sempre nos dá um presente. A imagem é perfeita", conta o guia de pesca Carlinhos Skinão, que arriscou até um selfie com o animal. Segundo biólogos ouvidos pelo G1, o lobo-marinho não possui nenhum sinal aparente de machucado e parece bem de saúde. É possível também que ele tenha visitado o litoral paulista em busca dos cardumes que existem na região. Os especialistas recomendam ainda manter distância e não tocar o animal. "É comum agora no inverno eles virem pra cá em busca de alimento e passam este tempo todo na água, mas às vezes até podem ir até a areia descansar. Eles costumam se deslocar por longas distâncias em busca de colônias para reprodução, que ficam no Peru, Argentina e Uruguai", explica Rosane Farah, bióloga do Instituto Gremar, que atua no monitoramento das praias da região e no resgate e reabilitação de animais marinhos.

Pérola gigante de 34 kg achada nas Filipinas pode ser a maior do mundo


A prefeitura de Puerto Princesa, nas Filipinas, espera a confirmação de cientistas de que uma pérola natural gigante de 34 quilos encontrada na região seja a maior do mundo. A pérola foi achada há cerca de 10 anos por um pescador da ilha Palawan, onde fica Peurto Princesa, de acordo com a representante do Escritório de Turismo da cidade, Aileen Cynthia Maggay-Amurao, citada pelo jornal locai "Palawan News". Segundo Amurao, o homem não estava ciente do valor da pérola e entregou a ela depois de muito tempo porque estava mudando de casa com frequência. “A cidade de Puerto Princesa provavelmente vai ganhar outro título de prestígio e um recorde por ter a maior pérola natural gigante de um molusco gigante (34 quilos) depois de ser certificada por sua autenticidade”, publicou Amurao em seu perfil no Facebook. “Apenas para a informação de todos, todas as pérolas gigantes registradas no mundo são das águas de Palawan”.

Grupo de 30 baleias jubarte é observado no litoral do ES


Mais de 30 baleias jubarte foram flagradas de uma só vez no litoral do Espírito Santo, a 30km de Vitória, na sexta-feira (19). O grupo foi vistos por ambientalistas que estudam o animal. O ativista Thiago Ferrari contou que a cena do grupo impressionou os observadores. O Espírito Santo faz parte da rota de migração das jubarte. “Os capixabas são agraciados todos os anos entre o mês de junho e novembro, mais de 17 mil baleias vem para cá. Elas escolheram o Espírito Santo para fazer a migração, para ter seus filhotes, para se acasalarem”, disse Ferrari. O ativista também explicou que o trabalho deles consiste em mapear a rota de observação. Ele ressalta que além de ações ligadas à conservação da espécie, o turismo de observação natural movimenta bilhões de dólares anualmente. “A gente quer desenvolver esse turismo de observação natural na costa do Espírito Santo, como já existe no litoral Norte e Sul da Bahia. A gente faz esse mapeamento dos ‘hotspots’, áreas de riqueza natural que carecem de conservação, há dois anos e cruza essas informações para criar o diagnóstico e fornecer a indústria do turismo”, conta o ativista. Nos dois anos de observação, o grupo percebeu aumentou no número de baleias que vem ao estado. O Instituto Baleia Jubarte (IBJ) desenvolve o estudo desde a década de 80, quando o grupo original era de menos de mil baleias. “Graças aos esforços de conservação, esse número atualmente é de 17 mil baleias. O grupo original vem das Ilhas Sandwich, passa pela Patagônia Argentina e vem para o Espírito Santo. O grupo original é de 30 mil baleias, quem sabe um dia a gente consiga chegar a ver essas 30 mil baleias”, conta Thiago. O ponto em que as Jubartes mais se concentram no estado é a Curva da Baleia, que fica em frente a Regência, na Foz do Rio Doce, onde nasce a plataforma dos Abrolhos e termina na Bahia. Thiago Ferrari disse que por ser recente o desastre do Rio Doce, é a primeira vez que elas estão chegando depois da tragédia e será necessário fazer acompanhamento científico. “A baleia não se alimenta aqui no Espírito Santo, elas vem se reproduzir, acasalar e treinar os seus filhotes. Então isso é o motivo para a gente se preocupar um pouco menos, porém, elas tem seus filhotes e parte do seu corpo exposto a uma possível poluição, isso pode gerar impacto nelas e precisa ser estudado”, explica. Por ser um estado porto e a migração das baleias estar nas rotas dos navios, nos momentos em que eles se cruzam, podem acontecer atropelamentos. Para evitar que esse tipo de acidente aconteça, Ferrari explica que as operadoras devem seguir normas internacionais. “As operadoras que oferecem esse serviço precisam estar adequadas a algumas normas. Existem normas internacionais de observações. Você não pode se aproximar a menos de 100 metros de uma baleia, ou a menos de 200 metros se ela estiver com o filhote, para evitar que aconteçam os acidentes”. Para que evitar que as baleias sofram esse tipo de violência no fluxo migratório, Ferrari disse que existem iniciativas que partem do terceiro setor e das Organizações Não Governamentais (ONG) para a manutenção da espécie. “Por exemplo, a criação do Santuário no Atlântico Sul, que é a criação de uma unidade de conservação com a cooperação de vários países que ajudam que a baleia Jubarte não sofra esse tipo de violência e outros impactos ambientais que podem prejudicar o ciclo migratório delas”.

Mergulhadores encontram lula 'que parece Pokémon'


Uma criatura de olhos esbugalhados chamou a atenção de mergulhadores a uma profundidade de 900 m nas águas da Califórnia. Trata-se de é uma lula Rossia Pacifica, que parece ser resultado do cruzamento entre uma lula e um polvo – além de remeter a um dos personagens do desenho Pokémon. Mas, na verdade, sua natureza se assemelha mais à de uma água-viva. Tipicamente, a Rossia Pacifica vive entre as águas do Japão, no Pacífico Norte, até o sul da Califórnia e passa a vida no fundo do mar, onde ativa uma parede de muco pegajoso e é capaz de se camuflar para se alimentar de camarões e peixes pequenos.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Como cientistas descobriram que tubarão de 400 anos é vertebrado mais velho do mundo



Tubarões-da-Groenlândia são as criaturas vertebradas mais longevas do planeta, afirmam cientistas. Pesquisadores usaram datação por radiocarbono para determinar as idades de 28 desses animais, e estimaram que uma fêmea morta recentemente tivesse cerca de 400 anos. A equipe descobriu que esses tubarões crescem apenas 1 cm por ano, e alcançam a maturidade sexual aos 150 anos. A pesquisa foi publicada na revista científica Science . O principal autor, Julius Nielsen, biólogo marinho na Universidade de Copenhague, afirmou: "Sabíamos que estávamos lidando com um animal incomum, mas acho que todos na equipe ficaram muito surpresos de saber que são tão velhos." O vertebrado que detinha o recorde de longevidade era uma baleia-da-Groenlândia ( Balaena mysticetus ) com idade estimada de 211 anos. Se invertebrados entrassem nessa competição, o título ficaria com um molusco de 507 anos conhecido como Ming, que teria vivido de 1499 a 2006. O tubarão-da-Groenlândia ( Somniosus microcephalus ) é uma enorme criatura, que pode chegar a cinco metros de comprimento. Eles podem ser encontrados, nadando lentamente, em águas geladas e profundas do Atlântico Norte.