Uma tartaruga viva foi encontrada encalhada na manhã desta segunda-feira (23), na praia da Jatiúca, em Maceió.
Segundo informações do Instituto Biota, que foi acionado para resgatar o animal, ela é da espécie Chelonia mydas, popularmente conhecida como tartaruga-verde, e está cheia de manchas.
“As manchas são tumores, causados por um vírus associado a ambientes poluídos”, explica Bruno Stefanis, biólogo da instituição.
O animal será encaminhado para receber cuidados no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).
No sábado, uma tartaruga morta foi encontrada na praia de Jacarecica em estado avançado de decomposição. O animal, da mesma espécie, estava preso a uma armadilha de pesca e com um alimento na boca.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
terça-feira, 24 de setembro de 2019
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
DNA preservado em museu ajuda a identificar maior anfíbio do mundo
Um anfíbio recém-identificado é possivelmente o maior do planeta. Pesquisadores chegaram a essa conclusão com o auxílio do DNA coletado em um espécime que está preservado em um museu.
Atingindo quase dois metros de comprimento, a salamandra gigante do sul da China está criticamente ameaçada na natureza.
Os cientistas dizem que são necessários novos esforços de conservação para salvar o animal da extinção. Isso ocorre porque a caçada para abastecer o comércio de alimentos de luxo levou a uma queda extrema nos números do animal em toda a China.
Antes considerada uma única espécie, os cientistas identificaram após uma análise de DNA de outros indivíduos - vivos e mortos - que existem de fato três espécies encontradas em diferentes partes da China.
A salamandra do sul da China é a maior das três. Os pesquisadores acreditam que ela seja o maior anfíbio vivo atualmente.
Mas o professor Samuel Turvey, da ZSL (Sociedade Zoológica de Londres, na sigla em inglês), disse que a queda no número de indivíduos dessa espécie na natureza foi "catastrófica".
"Esperamos que esse novo entendimento da diversidade de espécies chegue a tempo de apoiar a conservação de maneira bem-sucedida, mas medidas urgentes são necessárias para proteger quaisquer populações viáveis de salamandras gigantes que ainda possam existir", afirmou ele.
A pesquisadora Melissa Marr, do Museu de História Natural de Londres, que participou do estudo, disse que medidas devem ser tomadas para preservar a integridade genética de cada espécie.
"Essas descobertas ocorrem em um momento em que são necessárias intervenções urgentes para salvar salamandras gigantes chinesas na natureza", disse ela.
Salamandras gigantes já foram encontradas em uma grande área do centro, leste e sul da China.
Mas a exploração excessiva desses animais aumentou nas últimas décadas para abastecer um mercado doméstico de alimentos de luxo.
Os cientistas usaram espécimes de museus para examinar a história genética da salamandra gigante chinesa, que tem uma árvore genealógica tão antiga que o animal é considerado um "fóssil vivo".
A idéia de que a salamandra gigante do sul da China era uma espécie diferente foi levantada pela primeira vez na década de 1920 e depois abandonada, com base em um animal incomum que foi mantido no zoológico de Londres.
A equipe usou o mesmo animal, que agora é preservado no Museu de História Natural, para definir as características das novas espécies.
A pesquisa está publicada na revista Ecology and Evolution.
terça-feira, 10 de setembro de 2019
Nova espécie de peixe-elétrico descoberta na Amazônia emite 860 volts, descarga mais forte já registrada em animal
Para capturar e pesquisar espécimes do peixe-elétrico poraquê, o pesquisador brasileiro Carlos David de Santana precisou entrar em igarapés na Amazônia e, mesmo usando luvas de borracha, alguns choques foram inevitáveis.
Mas valeu a pena: a pesquisa de cinco anos resultou na descoberta de duas novas espécies de peixe elétrico - uma delas que capaz de dar uma descarga de até 860 volts, a maior voltagem já registrada em um animal. Até então, o recorde era de 650 volts.
Pesquisador associado do Museu Nacional de História Natural do Instituto Smithsonian, em Washington DC, nos EUA, Santana acaba de publicar a descoberta em um artigo na revista Nature Communications em conjunto com um grupo de diversos cientistas, incluindo diversos brasileiros.
O poraquê é um peixe-elétrico que vive na América do Sul e pode chegar a 2,5 metros de comprimento. Há cerca de 250 tipos de peixes-elétricos, que produzem descargas fracas, usadas para navegação e comunicação. O poraquê é o único que produz descargas elétricas fortes, usadas para caça e defesa. Elas são produzidas por três órgãos elétricos no corpo.
Até agora acreditava-se que existisse apenas uma espécie de poraquê: a Electrophorus electricus, descrita em 1766 pelo naturalista sueco Carl Linnaeus. Mas duas novas espécies foram descobertas, diferenciadas pela voltagem das descargas elétricas emitidas e um processo de sequenciamento de DNA.
"E não só da Amazônia. A gente só conhece uma pequena porção da biodiversidade do planeta. E conhecemos menos ainda a biologia dessas espécies - animais e vegetais", diz ele. "E não podemos deixar isso ser destruído. É uma perda muito grande a longo prazo."
"A pesquisa com essa biodiversidade é essencial. Muitos dos componentes dos remédios comerciais que se usam hoje são derivados de plantas e animais descobertos através de pesquisas com essas espécies. Cada uma delas é um depósito genético imenso."
Embora uma das novas espécies descobertas, a Electrophorus voltai, seja capaz de produzir um descarga de 860 volts, ou seja, quase quatro vezes a voltagem de uma tomada doméstica de 220 volts, ela não é letal para o ser humano por causa da baixa amperagem, explica Santana à BBC News Brasil.
"Não é suficiente para matar uma pessoa. A tomada produz uma corrente constante. O E. voltai dá uma descarga alternada. Quando ele descarrega da primeira vez, o choque dura de 1 ou 2 segundos, e ele precisa de um tempo para recarregar", diz ele, que sentiu pessoalmente mais de um choque do peixe.
terça-feira, 3 de setembro de 2019
Bótia-palhaço (ou Botia macracanthus)
O Bótia-palhaço (ou Botia macracanthus) é um peixe cujo país de origem é a Indonésia. O nome pode não soar a nada muito familiar, mas na verdade no que toca a aquariofilia esta é uma das espécies mais populares por diversos motivos que falaremos na continuação.
Uma dessas características que queremos referir desde já é o facto do peixe emitir sons (sim, é verdade) em certas situações. Seja a comer, seja quando está agitado ou mesmo quando se reproduz, ele emite uns sons (nada de algo barulhento, mas bastante curioso para um peixe).
Outra característica, e menos boa para quem não o conhece, é que por vezes ele comporta-se de uma forma estranha. Não é raro vermos um bótia-palhaço de barriga para cima ou mesmo deitado no aquário, mas isso não quer dizer que ele esteja doente ou pior, morto. Ele é mesmo assim (o nome Palhaço assenta-lhe que nem uma luva).
Esta espécie prefere a vida em cardume. Apesar da sua timidez, vive perfeitamente bem com peixes de outras espécies. Também não tem qualquer tipo de comportamentos agressivos.
O bótia-palhaço pode alcançar até aos 40 cm, mas por norma grande parte da sua vida o seu tamanho ronda os 22 cm. O corpo alaranjado com riscas pretas verticais e ainda uns bigodes à frente tornam este peixe um animal ainda mais curioso. As fêmeas por norma são maiores que os machos.
Fonte e informações completas em: https://peixes.animais.info/botia-palhaco
Peixe Borboleta - Carnegiella Strigata
O Peixe-borboleta, ou Carnegiella Strigata é um peixe proveniente da América do Sul, e o seu nome “borboleta” surgiu do facto dele gostar de saltar para fora de água e bater as barbatanas ao mesmo tempo, quase como se estivesse a voar como uma borboleta. Ele não paira, nem muito menos voa, no entanto o efeito é mesmo de algo a bater asas.
Apesar da sua popularidade entre os fãs da aquariofilia, não é um bom peixe para se ter quando estamos no começo, como veremos na continuação deste artigo.
Esta espécie é relativamente pequena, podendo chegar até aos 4 cm sensivelmente. Não existe grande diferença entre machos e fêmeas, de tal forma que a única forma de o detectarmos será mesmo vendo a fêmea maior devido aos ovos presente no seu corpo quando se encontra grávida.
As barbatanas, como já referimos, são fortes o suficientes para impulsionar o peixe para fora de água e percorrer um par de metros com o seu salto.
Por estas características não é um peixe indicado para aquários sem tampa.
Fonte e informações completas em: https://peixes.animais.info/peixe-borboleta