A caravela-portuguesa (Physalia physalis), também conhecida como garrafa-azul, é uma colónia de animais do grupo dos cnidários. Tem cor azul e tentáculos cheios de células urticantes, e aparece nas águas de todas as regiões tropicais dos oceanos.
A caravela-portuguesa não tem movimento próprio - flutua à superfície das águas, empurrada pelo vento, com os seus tentáculos por baixo, sempre prontos a envolver um peixe para a sua alimentação. Os seus tentáculos podem chegar aos 30 metros.
A caravela portuguesa é comummente identificada como uma água-viva, mas na verdade é uma colónia de quatro tipos de pólipos. São eles:
Um pneumatóforo transformado numa vesícula cheia de ar;
Os dactilozoóides que formam os tentáculos;
Os gastrozoóides que formam os "estômagos" da colónia; e
Os gonozoóides que produzem os gâmetas para a reprodução.
Os cnidócitos, que são as células urticantes, portadoras dos nematocistos, encontram-se nos tentáculos e são accionados pela "rede nervosa". A caravela-portuguesa tem dois tipos de nematocistos: pequenos e grandes; estes "órgãos" conservam as suas propriedades por muito tempo, mesmo que o indivíduo tenha ficado várias horas a seco na praia. A sua acção é baseada nas suas pressões osmótica e hidrostática individuais. Existem numerosas células sensoriais localizadas na epiderme dos tentáculos e na região próxima da boca.
A caravela-portuguesa é importante para a alimentação das tartarugas-marinhas, que são imunes ao veneno.
Um animal semelhante é a Vellela. O flutuador da caravela é simétrico bilateralmente com os tentáculos no final, enquanto a velella é simétrica radialmente com a vela em ângulo. Além disso, a caravela tem um sifão, e a velella não.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caravela-portuguesa
A caravela-portuguesa não tem movimento próprio - flutua à superfície das águas, empurrada pelo vento, com os seus tentáculos por baixo, sempre prontos a envolver um peixe para a sua alimentação. Os seus tentáculos podem chegar aos 30 metros.
A caravela portuguesa é comummente identificada como uma água-viva, mas na verdade é uma colónia de quatro tipos de pólipos. São eles:
Um pneumatóforo transformado numa vesícula cheia de ar;
Os dactilozoóides que formam os tentáculos;
Os gastrozoóides que formam os "estômagos" da colónia; e
Os gonozoóides que produzem os gâmetas para a reprodução.
Os cnidócitos, que são as células urticantes, portadoras dos nematocistos, encontram-se nos tentáculos e são accionados pela "rede nervosa". A caravela-portuguesa tem dois tipos de nematocistos: pequenos e grandes; estes "órgãos" conservam as suas propriedades por muito tempo, mesmo que o indivíduo tenha ficado várias horas a seco na praia. A sua acção é baseada nas suas pressões osmótica e hidrostática individuais. Existem numerosas células sensoriais localizadas na epiderme dos tentáculos e na região próxima da boca.
A caravela-portuguesa é importante para a alimentação das tartarugas-marinhas, que são imunes ao veneno.
Um animal semelhante é a Vellela. O flutuador da caravela é simétrico bilateralmente com os tentáculos no final, enquanto a velella é simétrica radialmente com a vela em ângulo. Além disso, a caravela tem um sifão, e a velella não.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caravela-portuguesa
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