quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Mandi Chorão (Pimelodus maculatus)




Os indivíduos desta família são peixes de couro, com grandes variações cromáticas e até estruturais. Tem o corpo alongado a ligeiramente comprimido, alto, no início da nadadeira dorsal, afunilando em direção à cabeça e à nadadeira caudal. Sua cabeça é cônica com os olhos situados lateralmente. Nadadeira caudal bifurcada e inúmeros barbilhões ao redor da boca. Os barbilhões maxilares ultrapassam a metade do corpo. Esta espécie possui coloração tom pardo na região dorsal, passando para amarelada nos flancos e branca no ventre. Apresenta também de três a cinco séries de grandes manchas escuras ao longo do corpo e pintas nas nadadeiras. Embora a literatura científica indique que Pimelodus maculatus é nativo das bacias do São Francisco e do Paraná, a espécie ocorre em praticamente todas bacias hidrográficas brasileiras. Encontrado principalmente em pedreiras ou canais de maiores profundidades. Também conhecido como Mandiuva, Mandi Amarelo, Mandi Pintado e Mandi Chorão (emite um som parecido com um choro quando fora d’agua). Bastante apreciado na culinária e pesca esportiva, é um peixe que sua pescaria não exige muita técnica e pode trazer boa diversão além de ter sabor apreciado por muitas pessoas. Possui esporões farpados nas nadadeiras peitorais e dorsal bastante rígido que podem causar dolorosa ferida, caso não sejam manuseados com cautela. Embora inofensiva, a sensação ao ser picado é bastante desagradável com dor aguda e inchaço local. A toxina responsável está contida no muco que reveste o espinho.

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