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domingo, 15 de fevereiro de 2015

Ambientalistas arrecadam minissuéteres para salvar pinguins


Grupos de ambientalistas na Austrália, Tasmânia e Nova Zelândia pedem a voluntários do mundo todo que tricotem e enviem minissuéteres para salvar pinguins que foram vítimas de vazamentos de petróleo. O Penguin Jumper Program (Programa de Suéteres para Pinguins, em tradução livre) é mantido pela organização australiana Penguin Foundation e teve início em 2001 quando um grande vazamento de petróleo afetou 438 pinguins azuis. Naquela ocasião foram necessárias várias peças de roupas de lã sob medida pois, quando as penas de um pinguim ficam impregnadas com petróleo, elas perdem a capacidade de isolamento. A resposta dos voluntários foi ótima: os ambientalistas receberam cerca de mil suéteres de todo o mundo. E estes pequenos agasalhos eram muito necessários. Quando as penas de um pinguim perdem a capacidade de isolamento devido ao petróleo, a água gelada chega à pele, as aves sentem frio e, com as penas tão pesadas, fica muito difícil nadar, caçar e se alimentar. Uma das melhores formas de evitar que estes pinguins morram é dar um banho nas aves. Mas, os ambientalistas observaram que muitos deles, principalmente os mais fracos e os filhotes, acabavam morrendo de frio ou intoxicados antes de ser atendidos. Mas, com os minissuéteres, as aves ficam protegidas do frio e também da intoxicação. Quando os pinguins são atingidos por petróleo, eles tentam se limpar usando o bico e, com isso, acabam intoxicados.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Zoo mantém câmara de pinguins com 16ºC: 'Ficaria lá o dia todo', diz diretor



Com termômetros marcando temperaturas próximas de 40 ºC na região do Centro-Oeste Paulista, suportar o calor tem sido um desafio tanto para os moradores quanto para os animais. De acordo com o Instituto de Pesquisas Meteorológicas da Unesp (IPMet), a cidade chegou a marcar 37ºC nesta semana, índice mais alto dos últimos 27 anos no mês de janeiro. Mas quem parece não sofrer tanto com as ondas de calor são os pinguins, animais privilegiados do Zoológico de Bauru (SP). De acordo com o diretor do zoológico, Luiz Pires, dentro de uma câmara fria, cinco pinguins do parque vivem a uma temperatura de 16ºC, proporcionada pelo uso de um refrigerador de ar. “Se pudesse, eu ficaria lá o dia inteiro. Com certeza o tratador dos pinguins adora ficar lá dentro”, afirma Pires. O diretor explica que, em dias de calor mais intenso, a temperatura da câmara sobe para 18ºC, pois o refrigerador não consegue mantê-la em 16ºC, mas esta diferença no clima interno não interfere na saúde dos pinguins e também não gera nenhuma mudança na rotina deles, que continuam se alimentando duas vezes por dia com sardinhas, às vezes complementadas com vitaminas e minerais. Ainda de acordo com Pires, esses animais podem viver tanto em baixas quanto em altas temperaturas, desde que junto com o calor não haja também alta umidade, pois a junção desses dois fatores pode proliferar o “aspergillus”, um fungo que, se houver queda na resistência do sistema imunológico dos pinguins, pode matá-los.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Robô disfarçado ajuda cientistas a estudar pinguins


Destemido, o sósia de um filhote de pinguim avança sobre quatro rodas na direção de um grupo de bebês pinguins de carne e osso, bem debaixo dos bicos dos adultos, que não parecem se incomodar com sua presença. A infiltração é por uma boa causa: o robô, gracioso e fofinho, é um espião controlado remotamente, criado por cientistas que querem monitorar os ariscos pinguins, sem estressá-los. Uma equipe internacional testou o robô com e sem a camuflagem de pinguim em populações de Pinguins-reis (Aptenodytes patagonicus) em Possession Island, no Oceano Índico, e Pinguins-imperadores (Aptenodytes forsteri) na Antártica. Em artigo publicado na edição de domingo da revista Nature Methods, eles relataram que as duas versões do robô causaram menos alarme do que a presença humana - conforme demonstrado pela frequência cardíaca e o comportamento das aves - além do fato de que o sósia podia se aproximar mais. O robô foi equipado com uma antena capaz de ler os sinais emitidos por etiquetas de identificação eletrônicas instaladas em alguns pinguins para a pesquisa populacional. As etiquetas só podem ser lidas até uma distância de 60 centímetros. "Quando o robô foi camuflado como um pinguim, todos os adultos e filhotes de Imperadores permitiram que se aproximasse o suficiente para a identificação eletrônica", afirmaram. "Foi possível ouvir os adultos e os filhotes cantando na direção do robô camuflado e conseguiu se infiltrar em uma creche sem perturbá-los", prosseguiram. Uma imagem do pinguim-robô mostra uma bola de pelos com nadadeiras, bico afiado e cara pintada em preto-e-branco, como os filhotes de Imperadores, sobre quatro rodas. Em outra imagem, o pequeno robô é visto em meio a um amontoado de pinguins bebê supervisionado por grupos de adultos. Ainda em processo de aperfeiçoamento, o robô se destina a esclarecer os padrões de reprodução e comportamento dos pinguins, bons indicadores da saúde dos recursos marinhos no Oceano Antártico. No passado, cientistas prenderam nas asas dos pinguins dispositivos que transmitiam automaticamente um sinal de rádio, ao receber um determinado estímulo. A transmissão poderia ser feita a longas distâncias, mas os pesquisadores logo descobriram que impediam os pinguins de nadar, prejudicando a procriação e a caça. Atualmente, um chip minúsculo com peso de menos de uma grama é inserido sob a pele das aves. No entanto, o alcance agora é notoriamente menor, forçando os cientistas a se infiltrarem nas colônias para obter os dados de que precisam. O novo robô pode levar a "uma investigação mais ética, que também evita o viés científico pelo incômodo causado aos animais em seu hábitat", afirmou seu co-criador, Yvon Le Maho, da Universidade de Estrasburgo, na França.

sábado, 26 de julho de 2014

Pinguins ganham roupa tradicional chinesa em festa do Ano Novo Lunar

 
A celebração do Ano Novo Lunar envolveu não apenas os moradores do Japão, mas até os animais. Dois pinguins foram flagrados vestindo roupas tradicionais chinesas em uma caminhada de celebração no domingo, 25 de janeiro, em Tóquio. As festas de comemoração da data foram realizadas até 9 de fevereiro.

Pinguins mergulham para disputar peixes em zoológico na Alemanha



 
Animais pularam em tanque para pegar peixes em zoo de Frankfurt. Cenas foram registradas pelo fotógrafo Michael Probst.

sábado, 14 de junho de 2014

Mudança climática pode causar guerra por comida entre pinguins

 
As espécies de pinguins da Antártica, que no passado se beneficiavam da elevação as temperaturas, agora estão em declínio porque o aquecimento avançou demais, afirmaram cientistas nesta quinta-feira (12). Estudos científicos anteriores não haviam conseguido determinar o declínio das populações de pinguins-de-adélia e de pinguins-antárticos, enquanto a de pinguins-de-papua aumenta. No novo estudo, biólogos afirmaram que todas as três espécies se expandiram depois da última Era do Gelo, que terminou por volta de 11 mil anos atrás, mas as temperaturas em elevação vistas hoje estão ameaçando sua fonte de alimentos. "Havia menos gelo em volta da Antártica, o que era bom para esses pinguins, pois criou novos hábitats", declarou Gemma Clucas, do Departamento de Ciências da Terra e Oceano de Southampton. "No entanto, o que vimos agora é que as mudanças climáticas estão resultando em menos gelo ainda e que isto agora é muito ruim para os pinguins-de-adélia e antárticos, porque eles não têm mais comida suficiente", acrescentou. Essas espécies comem, sobretudo, krill, pequenos crustáceos similares ao camarão, que se alimentam, por sua vez, de algas sob o gelo em declínio. Já os papua têm uma dieta mais variada, que inclui peixes e lulas, menos afetadas pelos mares mais quentes. "O que estamos vendo é um 'reverso de fortunas', em que o aquecimento crescente não é mais tão bom para duas das três espécies de pinguins da península antártica", acrescentou o coautor, Michael Polito, do Instituto Oceanográfico Woods Hole. "Essa pesquisa mostra com clareza como uma única mudança ambiental, neste caso o aquecimento, pode ter consequências diferentes com o passar do tempo", continuou. O estudo foi publicado no periódico "Scientific Reports", uma publicação da revista "Nature".

domingo, 9 de março de 2014

Ambientalistas arrecadam minissuéteres para salvar pinguins

 
Grupos de ambientalistas na Austrália, Tasmânia e Nova Zelândia pedem a voluntários do mundo todo que tricotem e enviem minissuéteres para salvar pinguins que foram vítimas de vazamentos de petróleo. O Penguin Jumper Program (Programa de Suéteres para Pinguins, em tradução livre) é mantido pela organização australiana Penguin Foundation e teve início em 2001 quando um grande vazamento de petróleo afetou 438 pinguins azuis. Naquela ocasião foram necessárias várias peças de roupas de lã sob medida pois, quando as penas de um pinguim ficam impregnadas com petróleo, elas perdem a capacidade de isolamento. A resposta dos voluntários foi ótima: os ambientalistas receberam cerca de mil suéteres de todo o mundo. E estes pequenos agasalhos eram muito necessários. Quando as penas de um pinguim perdem a capacidade de isolamento devido ao petróleo, a água gelada chega à pele, as aves sentem frio e, com as penas tão pesadas, fica muito difícil nadar, caçar e se alimentar. Uma das melhores formas de evitar que estes pinguins morram é dar um banho nas aves. Mas, os ambientalistas observaram que muitos deles, principalmente os mais fracos e os filhotes, acabavam morrendo de frio ou intoxicados antes de ser atendidos. Mas, com os minissuéteres, as aves ficam protegidas do frio e também da intoxicação. Quando os pinguins são atingidos por petróleo, eles tentam se limpar usando o bico e, com isso, acabam intoxicados. Uma das porta-vozes da organização ambientalista Tamania Conservation Trust, que participou da convocação para arrecadação dos agasalhos em 2001, afirmou à BBC que os minissuéteres fizeram a diferença entre a vida e a morte para os pinguins. A porta-voz disse que os minissuéteres eram "necessários para proteção" e que eles "evitam que as aves comecem a limpar umas as outras e engulam o petróleo tóxico antes de lavarmos as penas delas". Depois da ótima resposta do público em 2001, desde então as organizações da região, como a Fundação Para os Pinguins da Phillip Island, fazem até concursos para escolher o melhor minissuéter para pinguins. E, para facilitar o trabalho dos voluntários, o Penguin Jumper Program, fornece um modelo para tricotar os minissuéteres, com as medidas e formas certas para as aves. Os ambientalistas afirmam que grande parte dos agasalhos que recebem são distribuídos para outras associações ecológicas e as peças que sobram ou aquelas que não servem são vendidas para arrecadar fundos.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

População de pinguins da Antártica é o dobro de estimativas anteriores



A população de pinguins-imperador da Antártida é o dobro do estimado anteriormente, segundo um estudo elaborado por cientistas britânicos com tecnologia de imagens por satélite. Os especialistas da Pesquisa Antártica Britânica (BAS, na sigla em inglês) utilizaram imagens de alta resolução para calcular o número de colônias de pinguins no litoral da Antártica, assim como o de exemplares. Segundo a apuração, a população atual de pinguins-imperador subiu para 595 mil, quase o dobro das estimativas anteriores, que previam entre 270 mil e 350 mil animais, informou a última edição da revista científica americana "PLoS One". A maior e mais pesada espécie de todos os pinguins se agrupa em grandes colônias na Antártica, visíveis para o satélite graças a sua plumagem branca e negra, que se destaca sobre o gelo. A estimativa atual é que haja 44 povoações, sete a mais que as conhecidas antes. Segundo o autor principal do estudo, Peter Fretwell, este é o primeiro censo da espécie realizado. A co-autora, Michelle LaRue, da Universidade de Minnesota (EUA), destacou que "os métodos empregados são um grande passo para a ecologia da Antártica, pois são seguros, eficientes e têm pouco impacto meio ambiental". Embora os pinguins-imperador não sejam uma espécie ameaçada, as pesquisas atuais indicam que os animais serão gravemente afetados pela mudança climática. Os cientistas temem que a alta das temperaturas registradas em algumas regiões da Antártica no início da primavera cause perda de gelo marinho e prejudique sobretudo os pinguins que vivem nas zonas mais ao norte. O estudo pode ser repetido com regularidade e possibilita conhecer com maior exatidão os perigos sobre a espécie, segundo outro co-autor do estudo, Phil Trathan, biólogo da BAS. "As pesquisas mais recentes nos fazem temer uma grande queda no número de pinguins-imperador durante o próximo século. No entanto, os efeitos do aquecimento na Antártica são regionais e irregulares. No futuro, prevemos que as colônias mais ao sul se manterão", explicou Trathan.

domingo, 9 de novembro de 2008

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O pinguim é uma ave da família Spheniscidae, característica do hemisfério sul, em especial na Antártida e ilhas dos mares austrais, chegado à Terra do Fogo, Ilhas Malvinas e África do Sul, entre outros. Apesar da maior diversidade de pinguins encontrar-se na Antártida e regiões polares, há também espécies que habitam nos trópicos como por exemplo o pinguim-das-galápagos. A morfologia dos pinguins reflete várias adaptações à vida no meio aquático: o corpo é fusiforme; as asas atrofiadas desempenham a função de barbatanas e as pele são impermeabilizadas através da secreção de óleos. Os pinguins alimentam-se de pequenos peixes, krill e outras formas de vida marinha, sendo por sua vez vítimas da predação de orcas e focas-leopardo. O nome "pinguim" vem de uma outra ave, que habitava as regiões do Ártico e que foi extinta pela ação do homem, o arau-gigante (Pinguinus impennis). Quando os exploradores europeus descobriram no hemisfério Sul as aves conhecidas hoje como pinguins, eles notaram a aparência muito similar ao arau-gigante, ou mesmo se confundindo com os araus, e as batizaram com esse nome, que persiste até a atualidade. Apesar de parecidos, araus e pinguins não têm nenhum parentesco próximo. O termo Pinguim é originário do galês pen gwyn, o antigo nome popular dos araus-gigantes nas ilhas Britânicas. Os primeiros pinguins apareceram no registo geológico do Eocénico. Os pinguins constituem a família Spheniscidae e a ordem Sphenisciformes (de acordo com a taxonomia de Sibley-Ahlquist, fariam parte da ordem Ciconiformes). É uma ave marinha e nadadora, chegando a nadar com uma velocidade de até 45 km/h, passando a maior parte do tempo na água.