terça-feira, 14 de outubro de 2008

Peixes Pargo 01








Pargo é o nome vulgar de vários peixes pertencentes às famílias Sparidae, Lutjanidae e Haemulidae. Todas estas espécies têm em comum a forma do corpo arredondada e verticalmente achatada e a presença de dentes caninos. Na Madeira e nos Açores este nome é usado exclusivamente para a espécie Pagrus pagrus.

Peixes Patruça 01





Kyphosus sectatrix, conhecida pelos nomes comuns de patruça, preguiçosa, salema-do-brasil e pirangica, é uma espécie de peixe perciforme da família Kyphosidae, comum nas águas pouco profundas do Atlântico tropical e subtropical. A espécie atinge no máximo cerca de 76 cm de comprimento, sendo objeto de uma pescaria comercial de pequena escala, com a maioria das capturas feita pela pesca artesanal. Uma espécie típica da família dos Kyphosidae, apresentando corpo oval-oblongo, lateralmente comprimido, com coloração uniforme cinzento-azulada com reflexos prateados, com tênues linhas amarelas nos flancos e uma estreita linha amarelada desde a boca até ao pre-opérculo. A face ventral é mais clara e não apresenta brilho. A cabeça é pequena, mais escura, terminando num focinho rombo, com boca pequena, terminal e lábios grossos. As barbatanas dorsal e anal são acinzentadas, pouco elevadas e com raios espiniformes delgados. A barbatana dorsal apresenta 11 espinhos e 11-12 lepidotríquias (raios). A barbatana anal apresenta 3 espinhos e 11 lepidotríquias. A espécie é herbívora, alimentam-se de principalmente de algas bentônicas, plantas marinhas e pequenos crustáceos e moluscos. Em Fernando de Noronha, no Atlântico equatorial, os excrementos de golfinho também formam parte da sua dieta. É um peixe marinho demersal, associado aos recifes das regiões oceânicas de clima subtropical e tropical que vive entre 1 e 30 m de profundidade, preferindo a faixa entre 1 e 10 m de profundidade. Tem uma distribuição natural alargada no Atlântico ocidental desde o Canadá, Massachusetts, Bermudas e costas do Brasil, incluindo o Golfo do México e o mar das Caraíbas e no Atlântico oriental (desde o sul de Marrocos até ao golfo da Guiné, Santa Helena e ilha de Ascensão). É rara no Mediterrâneo, nos Açores e na Madeira. A espécie é capturada pela pesca artesanal e comercializada em fresco. É inofensiva para os humanos.

Vermes-de-Fogo 03




Vermes-de-Fogo 02





O verme de fogo é um anelídio, pertence à Classe das poliquetas, sim, das poliquetas, o grupo das poliquetas inclui animais comuns e sésseis, como os espirógrafos, outros têm vida livre, como é o caso do verme-do-fogo.O corpo do verme-do-fogo, como todos os anelídios, é composto por anéis. No caso do verme-do-fogo, cada anel ou segmento possui sedas ocas e brancas, as quais possuem veneno no seu interior e que servem para defesa ou ataque. As sedas possuem minúsculos arpões na extremidade que, no caso de um ataque, penetrarão e permanecerão no corpo da vítima, a dor causada pelo toque num verme-do-fogo pode ser muito elevada, causando irritação intensa da pele e ardor (daí o nome de verme-do-fogo), porém em um humano os sintomas são com bem menos intensidade. É um animal predador, mas também se pode alimentar de animais mortos (necrófago) ou mesmo em putrefação (saprófago). A sua dieta é composta por animais como peixes mortos, corais, anêmonas e etc. Por outro lado, o verme do fogo serve de alimento a diversos predadores como algumas espécies de caranguejos e camarões.