sexta-feira, 10 de abril de 2009

Como Funcionam as Baleias - Sua Gordura, Sono e Pressão





Para sobreviver no oceano as baleias têm que ser capazes de nadar por longos períodos de tempo sem emergir para respirar. Para fazer isso, elas desenvolveram um sistema respiratório altamente sofisticado. Os pulmões funcionam da mesma maneira que os nossos. Em uma inspirada, nosso corpo pode absorver 15% do oxigênio inalado. A baleia pode absorver até 90% do oxigênio inalado e se levarmos em consideração o tamanho do pulmão de uma baleia com certeza é muito oxigênio! Assim como nos outros mamíferos, elas armazenam esse excesso de oxigênio em mioglobina, uma proteína encontrada na célula dos músculos. As baleias têm mais quantidade de mioglobina do que os outros animais, o que permite que armazenem uma maior quantidade de oxigênio.

As baleias também usam o oxigênio de uma maneira mais eficiente. Quando mergulham, o coração bate mais devagar e as artérias selecionadas são contraídas, assim diminuindo o seu volume. Isso diminui o fluxo de sangue para certos órgãos sem diminuir a pressão do sangue. Essa fisiologia especializada da baleia faz com que ela tenha um melhor aproveitamento do oxigênio. O sistema respiratório das baleias cachalote está entre um dos mais eficientes do mundo. As cachalotes podem segurar a respiração de 80 a 90 minutos, mas as campeãs são as baleias bicudas que podem segurar a respiração por até duas horas.
Além da falta de ar respirável que existe nos oceanos, um outro elemento hostil é o frio intenso. Pouca luz penetra na superfície da água o que pode tornar a temperatura congelante mesmo com pouca profundidade. Para lidar com esse frio, as baleias desenvolveram uma grossa camada de gordura em volta do corpo.

A gordura das baleias, armazenada sob a pele e acima dos músculos, age como um cobertor para manter a sua temperatura interna. Nas estações mais frias, essa camada isolante é o que impede que elas congelem. As baleias também usam essa gordura para armazenar energia. Algumas espécies se alimentam pesadamente durante meio ano quando existe alimento farto e jejuam o resto do ano vivendo apenas da camada de gordura acumulada.
Uma das curiosidades da vida marinha é como se obtém uma boa noite de sono. Como as baleias têm uma respiração consciente, não é possível que fiquem completamente inconscientes porque talvez não acordem a tempo de respirar. Os biólogos especialistas da vida marinha afirmam que as baleias superam esse problema colocando somente metade do cérebro para dormir a cada vez. Desta maneira, a baleia nunca está completamente inconsciente, mas obtém o descanso necessário.

Não se sabe ao certo qual é a sensação experimentada nesse estado, mas muito provavelmente é algo parecido com o estado semiconsciente que experimentamos quando começamos a dormir: estamos muito perto do estado inconsciente, mas temos consciência suficiente para acordar completamente se for necessário. Não é incomum ver uma baleia boiando e se mexendo lentamente na superfície. Tudo indica que elas se comportam dessa maneira quando estão dormindo.

Um outro aspecto da vida marinha é a pressão da água. Devido à gravidade, a água aplica mais pressão em grande profundidades do que em baixa profundidade. Nessa situação, é possível sentir um peso grande de toda a água acima do corpo. Os seres humanos e outros mamíferos podem mergulhar somente até uma certa profundidade antes que a pressão esmague os seus corpos. Isso acontece porque o ar que os mamíferos carregam nos pulmões exerce uma quantidade limitada de pressão para fora do corpo. Quando a diferença da pressão do ar dos pulmões para fora do corpo e a pressão externa da água sobre o corpo aumenta existe uma força maior empurrando os lados do corpo para dentro. Em um dado momento essa força ultrapassaria a integridade estrutural da caixa torácica e ela se quebraria. Obviamente isso mataria um ser humano.

As baleias podem suportar essa pressão porque seus corpos são mais flexíveis. A caixa torácica das baleias é composta de cartilagens soltas e flexíveis que permitem que ela se dobre até um certo ponto quando está sob grande pressão, pressão esta que esmagaria os nossos ossos. Os pulmões das baleias também se flexionam de uma forma segura quando estão sob pressão e isso evita que eles se rompam. Quando os pulmões se flexionam, o ar dentro deles é comprimido mantendo assim um equilíbrio entre a pressão interna e a externa. Essas adaptações são particularmente importantes para as baleias cachalote que mergulham a uma profundidade de 2.100 metros ou mais para caçar lulas gigantes que vivem nessas grandes profundidades.
Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/baleias1.htm

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Montanha Vulcânica Submarina do Canadá

Uma montanha vulcânica submarina associada à vida oceânica na costa oeste do Canadá foi agregada à lista crescente de Áreas Marítimas Protegidas da nação, anunciou o governo de Ottawa nesta terça-feira (22)."Bowie Seamount é um oásis oceânico no mar profundo, uma área marítima pouco comum e ecologicamente rica, e nosso governo está orgulhoso da realização de ações para assegurar que seja protegida", disse o ministro de recursos naturais, Gary Lunn, à imprensa.
O monte marítimo está localizado a 180 km a oeste de Haida Gwaii (ilhas Queen Charlotte) no noroeste do Pacífico do Canadá.Trata-se da sétima Área Marítima Protegida designada pelo Canadá nestes últimos anos e abrange 6.131 km2.Os cientistas acreditam que se formou há menos de um milhão de anos e que provavelmente o vulcão esteve ativo durante a última Era do Gelo. ´
(Fonte: Yahoo Brasil)
Abaixo, sua localização e algumas espécimes animais de seu habitat.






terça-feira, 7 de abril de 2009

Peixe Arco-iris



A Melanotaenia (ou chamado por muitos de peixe arco-íris) é uma espécie muito bonita, pacífica e gosta de viver em grandes cardumes (como os neons, por ex.). É um peixe muito alegre e rápido e quando colocados em aquários grandes se desenvolvem muito bem. Gosta muito de aquários bem plantados e iluminados, principalmente pela luz indireta do sol. Suas escamas formam uma espécie de espelho que brilham e refletem sua coloração lilás, azul, verde, etc. Suas nadadeiras ficam bem vermelhas quando estão em um ambiente equilibrado. Comem de tudo, alimentação em farelo é uma indicada (Vitormônio por exemplo), pois a boca deste peixe é pequena. Seus parceiros ideais dentro de um aquário são: Dânio, Neon, Tanictis, e outros pacíficos. Crio essa espécie há 2 anos em um aquário comunitário de 200 litros, com uma média de temperatura alta (variando entre 28 e 30 graus), vivem muito bem juntamente com Labeos, Dânios, Neons, Moreas, Torpedinhos, Borboletas, Tubarão Pictus, Colisas Lalia,.. e bem plantado. A reprodução é um pouco complicada pois saber quem é quem nesta espécie se torna uma missão quase impossível, a fêmea é mais tranqüila do que o macho e o aquário para reprodução deverá ser exclusivamente para eles e as plantas aconselhadas são as cabombas em grande quantidade. Enfim, a Melanotaenia é uma peixe muito bonito, pacífico, rápido e muito resistente, estando em grandes cardumes e num ambiente bem iluminado com certeza será uma atração bela para pessoas que gostem de espécies não-comuns e muito, muito bonitas. Nome científico: Melanotaenia praecox Grupo: Peixes Arco-Íris Origem: Nova Guiné Comprimento: 6 cm Temperatura: 26º C pH: 7.0

Peixes Glossolepis Multisquamatus 01