sexta-feira, 7 de junho de 2013

Foca escapa por pouco de ataque de tubarão branco na África do Sul


Um grupo de turistas flagrou um ataque impressionante de um tubarão branco de quase quatro metros em False Bay, na África do Sul. Eles ficaram espantados quando viram o predador saltar para tentar devorar uma foca, segundo o jornal inglês "Daily Mail". O tubarão, no entanto, calculou mal o ataque e não conseguiu pegar a presa. A cena surpreendente foi fotografada pelo sul-africano Chris Fallows perto da Ilha das Focas, que abriga cerca de 64 mil focas e um grupo de grandes tubarões brancos.

Leão-marinho 'pega carona' em barco e até deita no colo de americano


O americano J.R. Gilkinson e a família estavam em um barco na costa de Newport Beach, no estado da Califórnia, quando um filhote de leão-marinho se aproximou na embarcação, subiu a bordo e ainda “fez carinho” em um dos tripulantes (veja o vídeo).
Depois de subir no barco e “sentar” em um dos bancos, o animal chega a deitar no colo de Gilkinson, fechar os olhos e esfregar a cabeça em suas pernas, como se estivesse fazendo carinho. O homem descreveu o “dia inesquecível” como uma “experiência que mudou sua vida”.

domingo, 2 de junho de 2013

Fóssil pode ajudar a explicar como surgiu o casco de tartaruga


Um fóssil encontrado na África do Sul apresenta um animal que deve servir como um elo para explicar o surgimento do casco de tartaruga. O animal, que recebeu o nome de Eunotosaurus africanus, viveu há cerca de 250 milhões de anos. O casco de tartaruga mais antigo já encontrado data de 210 milhões de anos atrás e tem todas as características dos cascos modernos. Isso, na verdade, deixava os cientistas um pouco frustrados, porque não revelava os passos evolutivos que levaram à formação desse tipo de estrutura nos animais. O Eunotosaurus ainda não tinha um casco propriamente dito, mas seu tronco tem muitas características típicas da ordem dos quelônios, à qual pertencem as tartarugas modernas. Essas características dizem respeito principalmente à formação das costelas, que são bem largas e não possuem músculos entre os ossos. “Há vários traços anatômicos e evolutivos que indicam que o Eunotosaurus é um representante antigo da linhagem da tartaruga. No entanto, sua morfologia é intermediária entre o casco especializado encontrado nas tartarugas modernas e traços primitivos encontrados em outros vertebrados. Assim, o Eunotosaurus ajuda a ligar a lacuna entre as tartarugas e os demais répteis”, afirmou o autor do estudo, Tyler Lyson, em material divulgado pelo Museu Smithsoniano de História Natural, nos EUA, onde ele conduziu a pesquisa, publicada pela revista "Current Biology". O próximo passo dos cientistas é entender como a respiração das tartarugas se adaptou à estrutura óssea. Em geral, as costelas têm certa mobilidade para ajudar os pulmões no processo, mas isso não acontece nesses animais.

Acidificação do mar afeta desenvolvimento das lulas


Um estudo publicado nesta semana nos Estados Unidos mostra que o desenvolvimento das lulas pode ser afetado pelo processo de acidificação dos oceanos – que é uma tendência para o próximo século, já que é provocado pelo excesso de CO2 na atmosfera. Segundo os pesquisadores, tudo que afetar as lulas tem grande potencial de afetar todos os outros seres vivos do oceano. Isso acontece porque a lula é um animal que se posiciona no centro da cadeia alimentar. Em outras palavras, praticamente todos os animais ou são comidos por lulas, ou as comem. Além desse claro e importante impacto ambiental, os problemas de desenvolvimento das lulas também teriam impacto comercial, pois o animal é consumido por humanos e a economia de algumas regiões costeiras depende, em parte, dessa pesca. A equipe do Instituto Oceanográfico Woods Hole, no estado americano de Massachusetts, ovas de lulas em dois tanques de água diferentes. Um deles simulava o mar como ele é hoje, e o outro recebeu mais CO2, aumentando a acidez da água, em processo semelhante ao que tem, de fato, acontecido na natureza. Na água mais ácida, as ovas levaram mais tempo para se desenvolver e formar as lulas. Além disso, quando adultas, essas lulas foram, em média, 5% menores que as que cresceram na água normal. Por último, os cientistas identificaram ainda que elas tiveram má formação do estatólito, órgão que orienta o animal enquanto ele nada.