terça-feira, 15 de outubro de 2013

Pesquisadora encontra 'peixe monstro' de 5,4 m nos EUA


Uma instrutora de ciência marinha levou um susto ao avistar no mar em Los Angeles, na Califórnia (EUA), um peixe remo (também conhecido como regaleco) com mais de 5,4 m de comprimento. Jasmine Santana, do Instituto Marinho da Ilha de Catalina (em tradução livre) precisou da ajuda de mais 15 pessoas para conseguir arrastar o peixe para a costa, e a criatura está sendo taxada como “a descoberta de toda uma vida” pelos funcionários do instituto. O peixe, que normalmente vive a mais de 900 m de profundidade, e faz parte de um grupo de bichos que raramente são estudados, morreu de causas naturais. Amostras de tecido, fotos e vídeos do regaleco foram enviados para biólogos da Universidade da Califórnia. O animal será enterrado na areia até se decompor, para que seu esqueleto seja remontado A instrutora contou que estava mergulhando quando encontrou o peixe a cerca de 9 m de profundidade. “Eu tenho que arrastar isso ou ninguém vai acreditar em mim”, afirmou Santana, pouco antes de receber a ajuda dos colegas para levar a carcaça à superfície.

domingo, 13 de outubro de 2013

Espécie de camarão europeu mata crustáceo exótico, sugere estudo

 
Pesquisadores da Universidade Queen, em Belfast, descobriram uma “arma natural” para combater uma espécie invasora de camarão, proveniente dos Estados Unidos, que invadiu rios e lagos da Europa. De acordo com um estudo divulgado nesta semana no periódico científico “NeoBiota”, os camarões nativos da Europa matam a espécie intrusa, considerada mais fraca, e evitam a proliferação dos animais exóticos. Esse método foi denominado pelos cientistas como “resistência biótica”, ou seja, uma resposta da própria natureza para a entrada de espécies exóticas. Eles obtiveram o resultado a partir de observações feitas no continente. Eles verificaram que o crustáceo Crangonyx pseudogracilis, o intruso, só conseguia se desenvolver em ambientes onde não havia presença de camarões nativos, como o Gammarus pulex e o Gammarus dueben. Segundo a investigação científica, o combate natural ajuda a evitar novas invasões e danos às culturas do camarão na Europa, que poderiam causar perdas para a biodiversidade e prejuízos bilionários para a economia. Os autores devem realizar outros trabalhos na Irlanda, Inglaterra, Canadá e África do Sul para entender como as espécies nativas e invasoras interagem e, com isso, obter um resultado para combater a proliferação de espécies não nativas.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

População de pinguins da Antártica é o dobro de estimativas anteriores



A população de pinguins-imperador da Antártida é o dobro do estimado anteriormente, segundo um estudo elaborado por cientistas britânicos com tecnologia de imagens por satélite. Os especialistas da Pesquisa Antártica Britânica (BAS, na sigla em inglês) utilizaram imagens de alta resolução para calcular o número de colônias de pinguins no litoral da Antártica, assim como o de exemplares. Segundo a apuração, a população atual de pinguins-imperador subiu para 595 mil, quase o dobro das estimativas anteriores, que previam entre 270 mil e 350 mil animais, informou a última edição da revista científica americana "PLoS One". A maior e mais pesada espécie de todos os pinguins se agrupa em grandes colônias na Antártica, visíveis para o satélite graças a sua plumagem branca e negra, que se destaca sobre o gelo. A estimativa atual é que haja 44 povoações, sete a mais que as conhecidas antes. Segundo o autor principal do estudo, Peter Fretwell, este é o primeiro censo da espécie realizado. A co-autora, Michelle LaRue, da Universidade de Minnesota (EUA), destacou que "os métodos empregados são um grande passo para a ecologia da Antártica, pois são seguros, eficientes e têm pouco impacto meio ambiental". Embora os pinguins-imperador não sejam uma espécie ameaçada, as pesquisas atuais indicam que os animais serão gravemente afetados pela mudança climática. Os cientistas temem que a alta das temperaturas registradas em algumas regiões da Antártica no início da primavera cause perda de gelo marinho e prejudique sobretudo os pinguins que vivem nas zonas mais ao norte. O estudo pode ser repetido com regularidade e possibilita conhecer com maior exatidão os perigos sobre a espécie, segundo outro co-autor do estudo, Phil Trathan, biólogo da BAS. "As pesquisas mais recentes nos fazem temer uma grande queda no número de pinguins-imperador durante o próximo século. No entanto, os efeitos do aquecimento na Antártica são regionais e irregulares. No futuro, prevemos que as colônias mais ao sul se manterão", explicou Trathan.