Um grupo de pescadores fisgou um peixe de mais de 350 quilos na província de Ranong, na Tailândia. Assista ao vídeo. Eles levaram mais de uma hora para conseguir puxá-lo para o barco. O
peixe chamou atenção depois de ser colocada em uma picape. A criatura
foi vendida em um mercado de peixe de Ranong por 4.500 bahts tailandeses
(R$ 323).
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
sábado, 23 de novembro de 2013
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Pesquisador de Belém documenta espécie de piranha herbívora
O pesquisador Marcelo Andrade, da Universidade Federal do Pará em Belém, documentou um novo tipo de piranha que não come carne: ao contrário das variedades mais comuns do peixe, conhecidas pela voracidade nos rios, o animal descrito pelo engenheiro de pesca se alimenta apenas de ervas aquáticas.
Batizada de Tometes camunani, a espécie não é a única piranha herbívora do mundo: existem outros quatro tipos, sendo três no Brasil e um entre Suriname e Guiana, que são vegetarianas. Outras piranhas também podem, por falta de alimento, completar sua dieta com plantas - mas isto não é um comportamento comum nos animais que são estritamente carnívoros. Por isso, a descoberta de Andrade, publicada em artigo da revista científica Neotropical Ichthyology em junho de 2013, é apontada pela ONG ambiental WWF como uma das mais relevantes do ecossistema amazônico nos últimos 4 anos.
Descoberta
O peixe foi identificado no rio Trombetas, oeste do Pará, em 2008. "A espécie foi encontrada durante as coletas realizadas no rio Trombetas num estudo destinado a catalogar as espécies de peixes do rio. Quando os exemplares foram identificados constatamos que uma em especial, uma piranha herbívora, não se enquadrava taxonomicamente com nenhuma já reconhecida pela ciência", disse o engenheiro.
Porém, o processo de descrição da espécie, para confirmar que se trata de um animal novo, é demorado. Os cientistas precisam comparar amostras para se certificar que o animal ainda não havia sido catalogado. "A partir disso estes exemplares foram comparados com exemplares de espécies de outras regiões da Amazônia, e pudemos então comprovar que se tratava de uma nova espécie do gênero Tometes".
Segundo o engenheiro, apesar de ser novidade para os cientistas, animal já era conhecido pelos índios Wai-Wai, que vivem na região do alto rio Trombetas. "Os indígenas conhecem a espécie como 'camunani' mesmo, o chamam assim devido a capturar sob a árvore do camu-camu, planta típica de ambientes encachoeirados, assim com o peixe", afirma.
As espécies de piranha são muito apreciadas, principalmente pelas comunidades e cidades ribeirinhas, que acreditam se tratar de um prato afrodisíaco"
Marcelo Andrade, engenheiro de pesca.
Cientistas identificam nova espécie de golfinho
Um grupo de pesquisadores de diversas instituições internacionais analisou características físicas e genéticas de dezenas de espécimes de golfinho e concluiu que uma variedade que vive no Oceano Pacífico, ao norte da Austrália é uma nova espécie.
O trabalho, publicado na revista “Molecular Ecology” explica que, com isso, o gênero Sousa fica com quatro espécies. Já eram conhecidas as espécies Sousa teuszii, que ocorre no Oceano Atlântico, a oeste da África; Sousa plumbea, que vive no Oceano Índico central e ocidental; e Sousa chinensis, que habita o Índico oriental e o Pacífico ocidental. E agora soma-se a elas a nova variedade identificada ao Norte da Austrália, que ainda não tem nome.
Para propor a existência da nova espécie, os cientistas analisaram 180 crânios e 235 amostras de tecidos de golfinhos.
Nova espécie de tubarão-martelo é descoberta nos Estados Unidos
Uma equipe de cientistas da Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, descobriu nova espécie de tubarão, batizado de Sphyrna gilberti, ou "tubarão-martelo Carolina". Segundo os pesquisadores, a espécie demorou muito tempo para ser descoberta porque é muito parecida com o conhecido tubarão-martelo (Sphyrna lewini), praticamente indistinguível externamente.
Ao examinar as coletas de tubarões-martelo feitas na costa do estado americano, a equipe percebeu que a espécie analisada, na verdade, tinha duas assinaturas genéticas diferentes, tanto nos genomas mitocondriais quanto nos nucleares.
A partir de pesquisa em literatura, descobriram que em 1967 havia sido descrita um exemplar anormal de tubarão-martelo, que tinha 10 vértebras a menos. O exemplar, que estava no Museu de História Natural da Flórida, foi examinado pela equipe.
Pela análise de sua estrutura física, a equipe concluiu que se tratava de uma espécie diferente, mas fisicamente quase indistinguível da espécie comum.
A equipe publicou a evidência genética em 2006 e seguiu adiante com a pesquisa. Fez medições de 24 S. lewini e 54 exemplares da nova espécie, para finalmente descrevê-la neste ano. A diferença morfológica da nova espécie são as 10 vértebras a menos.
Ela foi batizada de S. gilbert em homenagem a Carter Gilbert, ex-curador do Museu de História Natural da Flórida que havia feito a primeira descrição.
Segundo Joe Quattro, que liderou as pesquisas, a população de tubarão-martelo diminuiu muito nas últimas décadas, mas não é possível saber o quanto foi reduzida a população da espécie S. gilbert, já que até então ela não era conhecida.
A equipe também estabeleceu locais e assinaturas genéticas para diferentes espécies de peixes encontradas nos rios da Carolina do Sul, estuários e águas costeiras.
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