O axolote (Ambystoma mexicanum), um tipo de salamandra mexicana, pode ter desaparecido de seu único habitat natural conhecido: os poucos lagos restantes da Cidade do México. Trata-se de uma notícia perturbadora para a criatura inegavelmente feia, que tem um rabo pegajoso, brânquias semelhantes a plumagem e uma boca que se curva em um sorriso estranho.
Conhecido como o "monstro aquático" e como o "peixe mexicano que anda", seu único habitat natural é a rede de lagos e canais Xochimilco, que está sofrendo com a poluição trazida pelo crescimento urbano.
O biólogo Armando Tovar Garza, da Universidade Nacional Autônoma do México, disse nesta quinta-feira (30) que a criatura "corre risco sério de desaparecer" da natureza.
No ano passado, pesquisadores tentaram encontrar exemplares da espécie nas águas escuras e lamacentas de Xochimilco, mas, depois de quatro meses de tentativas, o resultado foi nulo: nenhum axolote foi encontrado.
Há exemplares que vivem em aquários e laboratórios de pesquisa, mas especialistas dizem que essas não são as melhores condições.
Os axolotes crescem até 30 centímetros e usam as quatro patas atarracadas para se arrastar no fundo dos lagos ou as caudas grossas para nadar. Eles se alimentam de insetos aquáticos, peixes pequenos e crustáceos. Nos últimos anos, os arredores dos lagos onde o bicho vive passaram a abrigar favelas que lançam esgoto nas águas, o que prejudicou o desenvolvimento da espécie.
A Academia Mexicana de Ciências disse em uma declaração que uma pesquisa de 1998 encontrou uma média de 6 mil axolotes por quilômetro quadrado, número que caiu para 1 mil em 2003 e para 100 em 2008.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
domingo, 2 de fevereiro de 2014
sábado, 25 de janeiro de 2014
Lula-gigante de 3,4 m e 100 kg é a 3ª capturada no Japão em janeiro
Pescadores da província de Tottori, no Japão, capturaram por acaso uma lula-gigante de 3,4 m e cerca de 100 kg durante uma pescaria por caranguejos e linguados na região. Veja o vídeo, em japonês.
De acordo com a emissora “FNN”, o animal foi pego ainda vivo na rede de pesca, mas não resistiu até ser levado até a costa. Especialistas afirmam que o molusco poderia ser bem maior, caso seus tentáculos maiores ainda estivessem presos ao corpo quando o animal foi retirado da água.
Especialistas ficaram intrigados ao constatarem que a lula-gigante foi capturada a cerca de 240 m de profundidade, visto que esse tipo de animal geralmente habita águas muito mais profundas, podendo ultrapassar 1.400 m de distância da superfície.
A província de Tottori informou que irá preservar a lula-gigante para que ela possa ser estudada, e que ela não poderia ser consumida devido à alta concentração de amônia no corpo do molusco.
Outros casos
Este seria o terceiro caso de captura de lula-gigante no Japão apenas em janeiro de 2014, de acordo com o jornal britânico “The Guardian”.
Este mês, pescadores da ilha de Sadogashima ficaram impressionados ao fisgarem por acidente uma lula-gigante de mais de 4 m de comprimento, que foi avistada perto do barco onde estavam (assista ao vídeo).
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
No Japão, leão-marinho desenha ideograma para celebrar 2014
O leão-marinho "Jay" desenha o ideograma chinês correspondente à palavra “cavalo”, treinando sua caligrafia para a atração de Ano Novo do aquário Hakkeijima em Yokohama, no Japão. Segundo o calendário chinês, 2014 será o “ano do cavalo”. (Fotos: Kazuhiro Nogi/AFP)
Foto de animal marinho transparente faz sucesso na internet
A foto de um estranho animal marinho quase totalmente transparente tem chamado a atenção dos internautas desde a semana passada.
A imagem foi tirada pelo escocês Stewart Fraser, que relata ter encontrado o bicho na superfície do oceano, na costa da Nova Zelândia. Postada na plataforma Reddit, a foto já teve mais de 1 milhão de acessos.
De acordo com o pesquisador Alvaro Esteves Migotto, do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (USP), trata-se de um animal conhecido informalmente como "salpa", da classe Thaliacea.
"Esses bichos não têm nomes populares por aqui. Os biólogos se referem a eles de forma genérica como 'salpas'", diz. O especialista explica que "salpa" é o nome que identifica um gênero de animais dentro desse grupo, mas a nomenclatura acaba sendo utilizada para se referir ao grupo todo.
Segundo ele, com base apenas na foto, é difícil identificar a espécie exata do animal, mas não há dúvida de que se trata de um taliáceo. "O grupo contém algumas dezenas de espécies; a maioria é pequena (alguns milímetros ou centímetros), mas existem algumas bem grandes, como a da foto", completa.
"Foi a criatura mais estranha que eu já encontrei", descreveu Fraser, em um comentário no Facebook.
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