No filme "Procurando Nemo", um peixe-palhaço adulto atravessa o oceano para encontrar seu filho perdido, mas na vida real acontece o contrário: são os bebês peixe-palhaço que fazem longas viagens para ir para casa.
Nos primeiros dias de vida, as larvas de peixe-palhaço (Amphiprion omanensis) podem nadar até 400 km em busca de sua casa, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (17) na revista científica "PLOS One".
"É uma jornada épica para esses pequenos", diz o co-autor do estudo, Stephen Simpson, da Universidade de Exeter.
"Quando eles conseguem voltar para o recife, têm apenas alguns milímetros de comprimento. E esta viagem deve ser feita em poucos dias. Por isso, utilizam as correntes oceânicas que ajudam na sua migração". De fato, os pesquisadores que estudam os peixes das águas do sul de Omã descobriram que há dois sistemas de recifes e corais ao longo da costa, separados por 400 km de oceano.
Os pesquisadores coletaram pequenas amostras de tecido de cerca de 400 peixes-palhaço para analisar seu DNA.
Os cientistas usaram estes dados para reconhecer os peixes que migraram de uma população para outra, e descobriram que 6% dos que tinham sido identificados fizeram a longa viagem.
"Para sobreviver, os peixes devem migrar entre essas duas populações", explica Simpson.
Os pesquisadores disseram que, de uma forma bastante semelhante à apresentada no filme da Disney de 2003, os peixes-palhaço vivem a maior parte de sua vida adulta em uma anêmona.
Eles também confiam nas correntes oceânicas para viajar de um lugar para outro. Mas, ao contrário do filme, só viajam quando são jovens.
A pesquisa vai ajudar na criação de áreas marinhas protegidas.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Jovem fisga peixe 'mais pesado que gorila' e bate recorde no Reino Unido
O inglês Daniel Bennet, de 26 anos, quebrou um recorde no Reino Unido ao fisgar um peixe da família Rajidae (conhecido também como 'Skate'), com 2,24 m de comprimento e que pesa mais do que uma fêmea de gorila.
De acordo com o jornal britânico “Mirror”, Bennet quebrou o recorde de maior peixe da espécie já pescado em costas britânicas, após batalhar mais de duas horas com a criatura de 94 kg, que é muito parecida com uma raia.
“O segredo para pegar esse peixe foi ter muita paciência”, revelou Bennet, que mora na cidade de Whitby, na região de North Yorkshire. “Nunca pegamos algo desse tamanho.”
De tão grande, o animal mal cabia na foto quando Daniel posou, segurando seu troféu. A comparação com um gorila ocorreu porque as fêmeas dessa espécie geralmente pesam a partir de 68 kg, conforme o jornal.
Um porta-voz do Comitê Britânico de Recordes de Pesca confirmou que o animal é realmente o maior já capturado, e oficializou o recorde.
O peixe, com 1,69 m de largura, foi devolvido ao mar, já que trata-se de uma espécie protegida.
Trio fisga peixes iguais em pescaria na Califórnia e faz sucesso na web
Parece história de pescador, mas os americanos Armando Castillo, Joe Ludlow e Travis Savala fisgaram no mês passado na costa da Califórnia, ns EUA, peixes da mesma espécie e praticamente iguais em tamanho.
Eles fisgaram um peixe opah com peso entre 56 e 82,10 quilos durante a pescaria. Castillo Ludlow e Savala posaram juntos para mostrar a proeza. A foto foi divulgada pela empresa de pescas "Excel Long Range Sportfishing", tornando-se em viral na web.
Ludlow, inclusive, estabeleceu um novo recorde mundial com seu peixe opah, conhecido também por peixe-sol, peixe-lua e peixe-imperador. O exemplar fisgado por ele alcançou 82,10 quilos, superando em mais de 8,5 kg o antigo recorde.
Americana apanha rara lagosta cálico no litoral do Maine
A americana Sarah Lane apanhou uma rara lagosta cálico no litoral do estado do Maine, nos EUA. O crustáceo coberto com manchas laranjas foi doado para o Aquário Estadual do Maine.Segundo especialistas, a chance de capturar uma lagosta cálico é de uma em 30 milhões.
Recentemente, também no estado do Maine, pescadores apanharam duas raras lagostas albinas e uma amarela.
A incidência de uma lagosta albina é de uma em 100 milhões. No caso da lagosta amarela, a probabilidade é de uma em 30 milhões.
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