quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Mergulhador fica 'pequeno' ao nadar ao lado de peixe-lua gigante


 
O mergulhador Erik van der Goot ficou "pequeno" ao ser filmado nadando ao lado de um enorme peixe-lua, também conhecido como mola mola. O vídeo gravado em Marsalforn, em Malta, alcançou mais de 340 mil visualizações no YouTube. Assista
Erik disse que o encontro com o enorme peixe no mar Mediterrâneo foi uma "experiência única" e "incrível". Segundo ele, o peixe-lua pode pesar mais de duas toneladas e atingir mais de três metros de comprimento.

Comissão internacional endurece critérios para caça científica a baleias

 
A Comissão Baleeira Internacional (CBI) aprovou nesta quinta-feira (18) em Portoroz (Eslovênia) um texto que endurece os critérios para a caça à baleia por motivos científicos, ante as intenções do Japão de retomar a prática no Oceano Antártico. A resolução, não vinculante, proposta pela Nova Zelândia e debatida durante a 65ª sessão da CIB, recebeu 35 votos a favor, 20 contrários e cinco abstenções. Os países que caçam o animal (Japão, Islândia, Noruega, Rússia) foram contrários ao texto, assim como países africanos e do Caribe. Os membros da União Europeia, Estados Unidos, Austrália, vários países da América Latina, Gabão e Austrália votaram a favor. A Corte Internacional de Justiça (CIJ) reconheceu em março que a caça científica de baleias por parte do Japão escondia na verdade uma atividade comercial. O texto votado nesta quinta-feira retoma os principais argumentos da decisão da CIJ sobre a avaliação dos programas científicos de caça dos cetáceos. Os países pediram uma análise sobre se o tamanho das mostras á 'razoável' em comparação aos objetivos almejados e se estas metas podem ser alcançadas por 'meios não letais', assim como garantir que 'as informações obtidas por meios letais buscam melhorar a preservação e a gestão das baleias'. O Japão afirmou na reunião da CBI em Portoroz que não pretende caçar baleias na temporada 2014-2015 no Oceano Antártico, mas que não renuncia à caça dos cetáceos em suas águas. Neste sentido, as autoridades nipônicas devem apresentar até o fim do ano um novo programa científico para 2015-2016 na Antártica. 'É uma decisão importante que, se for respeitada, deveria acabar com a caça ilegal de baleias em nome da ciência', disse Aimée Leslie, da organização ecologista WWF. De acordo com a CIB, o Japão capturou 417 baleias por motivos científicos em 2013. No total, 1.600 baleias foram caçadas no mundo no mesmo ano.

Peixinho dourado passa por cirurgia para retirada de tumor na cabeça



Veterinários do Lort Smith Hospital, em Melbourne, na Austrália, fizeram na última semana uma cirurgia para a retirada de um tumor que surgiu na cabeça de um peixinho dourado. O peixe, batizado de George, foi colocado em três diferentes baldes, um com anestésico, um para manter o nível de anestéticos, e um com água limpa para a sua recuperação. Com o animal anestesiado, o doutor Tristan Rich colocou um tubinho de oxigênio na boca do peixe, fazendo com que a água com anestésicos tomassem conta de suas brânquias. A equipe liderada pelo veterinário trabalhou rápido para remover o tumor da cabeça, e precisou de um cuidado especial para fazer quatro suturas e fechar o sangramento no local. O peixe passou por mais um procedimento para receber oxigênio artificialmente, novas doses de anestéticos e antibióticos até que sua respiração voltou ao normal, voltando a nadar.

Peixes-palhaço nadam enormes distâncias quando jovens

 
No filme "Procurando Nemo", um peixe-palhaço adulto atravessa o oceano para encontrar seu filho perdido, mas na vida real acontece o contrário: são os bebês peixe-palhaço que fazem longas viagens para ir para casa. Nos primeiros dias de vida, as larvas de peixe-palhaço (Amphiprion omanensis) podem nadar até 400 km em busca de sua casa, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (17) na revista científica "PLOS One". "É uma jornada épica para esses pequenos", diz o co-autor do estudo, Stephen Simpson, da Universidade de Exeter. "Quando eles conseguem voltar para o recife, têm apenas alguns milímetros de comprimento. E esta viagem deve ser feita em poucos dias. Por isso, utilizam as correntes oceânicas que ajudam na sua migração". De fato, os pesquisadores que estudam os peixes das águas do sul de Omã descobriram que há dois sistemas de recifes e corais ao longo da costa, separados por 400 km de oceano. Os pesquisadores coletaram pequenas amostras de tecido de cerca de 400 peixes-palhaço para analisar seu DNA. Os cientistas usaram estes dados para reconhecer os peixes que migraram de uma população para outra, e descobriram que 6% dos que tinham sido identificados fizeram a longa viagem. "Para sobreviver, os peixes devem migrar entre essas duas populações", explica Simpson. Os pesquisadores disseram que, de uma forma bastante semelhante à apresentada no filme da Disney de 2003, os peixes-palhaço vivem a maior parte de sua vida adulta em uma anêmona. Eles também confiam nas correntes oceânicas para viajar de um lugar para outro. Mas, ao contrário do filme, só viajam quando são jovens. A pesquisa vai ajudar na criação de áreas marinhas protegidas.