O biólogo britânico Yannis Papastamatiou acredita que uma orca que apresentava uma marca de mordida na cauda possa ter sido atacada por um grande tubarão. A orca foi fotografada na costa da Escócia.
Depois de analisar a imagem, Papastamatiou disse que a lesão poderia ser sido causada por um tubarão-mako, já que a espécie é vista com frequência na costa da Escócia.
Questionado se poderia ter sido um tubarão branco, ele destacou que "é improvável, mas não impossível", pois não há registros de avistamento de um grande tubarão branco em águas britânicas.
Para Ali Hood, diretor da fundação HWDT (Hebridean Whale and Dolphin Trust), "os tubarões geralmente evitam encontros com cetáceos", sendo pouco provável que uma orca saudável possa ter sido atacada por um tubarão.
A HWDT monitora a presença de cetáceos, como baleias, golfinhos e orcas, na costa escocesa.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Espécie rara, tubarão-boca-grande fica preso em rede de pesca nas Filipinas
Pescadores das Filipinas se surpreenderam ao encontrar uma espécie rara de tubarão presa em suas redes de pesca. O tubarão-boca-grande, cujo nome científico é Megachasma Pelagios, tinha 4,5 metros de comprimento.
Ele foi capturado acidentalmente nesta quarta-feira (28) na costa da região central das Filipinas. A espécie pode chegar a até 5,2 metros e viver por até 100 anos.
Foi preciso usar um tipo de uma maca com cabos de aço para retirar o corpo do tubarão da água. O Departamento de Pesca e Recursos Aquáticos da província de Albay, nas Filipinas, vai abrir uma investigação para determinar a causa da morte do exemplar.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
O curioso ciclo de vida do salmão
1 - Os primeiros 18 meses da vida de um salmão são passados no rio onde ele nasceu. Ao final desse período, quando o peixe completa seu ciclo juvenil, ele está pronto para iniciar sua longa jornada em direção ao mar.
2 - Antes de chegar ao oceano, seu metabolismo passa por alterações que evitarão sua desidratação em contato com a água salgada. Sua aparência também muda: ele perde peso e ganha uma cor cinza. Nesse período o peixe memoriza os odores do lugar onde nasceu. Os hormônios sexuais têm papel importante nessa sensibilidade olfativa.
3 - No oceano, a centenas ou milhares de quilômetros de casa, ele utiliza um tipo de sensor capaz de orientá-lo por meio do campo magnético da Terra. Os especialistas ainda não desvendaram como funciona essa bússola interna.
4 - Após quatro anos no mar, o salmão está pronto para a viagem de volta, mas antes passa por outras alterações. Enquanto os machos ganham uma cor avermelhada, as fêmeas permanecem cinzas, mas num tom mais escuro. As glândulas sexuais de ambos crescem até atingirem quase 50% do peso do peixe.
5 - Ao deixar o mar, o salmão se orienta por sua memória olfativa, lembrando-se dos cheiros que guardou no fim do período juvenil. Na água doce, ele não se alimenta mais e sobrevive só com as reservas de gordura acumuladas. Além de nadar contra a corrente, o peixe muitas vezes precisa escapar de ursos famintos.
6 - Uma alta percentagem de salmões morre antes de chegar ao local onde nasceram para lá se reproduzirem. As fêmeas bem-sucedidas depositam seus ovos e os machos rapidamente os fertilizam, liberando sêmen na água.
7 - Uma vez fecundados os ovos, as fêmeas montam guarda em torno deles, até suas reservas de alimento se esgotarem e elas morrerem. Os machos, por sua vez, continuam fertilizando ovos de outras fêmeas até que, extenuados, também acabam morrendo.
Fonte e matéria completa em: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-o-salmao-consegue-voltar-ao-lugar-onde-nasceu-para-procriar
Misteriosas manchas fluorescentes iluminam o mar de Hong Kong
A costa de Hong Kong foi tomada recentemente por misteriosas e fascinantes manchas de azul fosforescente. Apesar da beleza, esse fenômeno é preocupante e potencialmente tóxico, segundo biólogos marinhos.
O brilho é um indicador da proliferação de um organismo unicelular chamado Noctiluca scintillans e o fenômeno é apelidado de "mar brilhante". A Noctiluca scintillans parece uma alga. Mas, tecnicamente, pode funcionar como animal ou como planta.
Esse tipo de proliferação é desencadeado por poluição agrícola, que pode ser devastadora para a vida marinha e para a pesca local, de acordo com a oceanógrafa da Universidade da Georgia Samantha Joye , que mostrou à Associated Press fotos da água brilhante.
"Essas fotos são magníficas. É apenas extremamente lamentável que a misteriosa e majestosa tonalidade azul seja criada pela Noctiluca", afirmou Samantha em um e-mail nesta quinta-feira (22). De acordo com ela e outros cientistas, este é parte do problema que está crescendo no mundo todo.
Noctiluca é um organismo formado por uma única célula que come plâncton e é comido por outras espécies. O plâncton e a Noctiluca se tornam mais abundantes quando o nitrogênio e o fósforo de escoamentos agrícolas aumentam.
Diferentemente de outros organismos similares, a Noctiluca não produz diretamente substâncias químicas que posssam atacar o sistema nervoso ou outras partes do organismo.
Mas estudos recentes mostram que ele pode estar ligado a eventos que foram nocivos à vida marinha local. O papel da Noctiluca tanto de presa como de predador pode aumentar o acúmulo de toxinas provenientes de algas na cadeia alimentar, de acordo com o oceanógrafo R. Eugene Turner, da Universidade do Estado da Louisiana.
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