O designer gráfico Edson Souza, de 34 anos, levou um grande susto durante uma pescaria, nesta segunda-feira (11), em uma fazenda próxima ao município de Xapuri, distante 188 km de Rio Branco. Na esperança de retirar apenas peixes de um açude no local, o acreano acabou se surpreendendo com uma tartaruga diferente das outras.
"Ocorreu em um açude, a tartaruga estava presa em uma rede de pesca. Ficamos todos surpresos por aquele bicho tão estranho. Parecia um dinossauro. Nem o pessoal da fazenda sabia o que era. Depois, as pessoas mais antigas falaram que era uma matamatá", relembra.
Souza conta a tartaruga estava cansada por tentar se soltar da rede. Ele diz ainda que, após fotografar o animal, o liberou novamente no açude da fazenda. Era a primeira vez que o designer acreano pescava no local. "Sou acreano e foi a primeira vez que vi esse bicho. Ele estava muito cansado e nós o devolvemos ao açude", acrescenta.
De acordo com o biólogo Moisés Barbosa, do Centro de Ciências Biológicas e da Natureza (CCBN), da Universidade Federal do Acre (Ufac), a tartaruga, conhecida popularmente como matamatá, é uma Chelus fibriatus. Apesar da aparência exótica, o réptil é comum na região amazônica.
"Ela tem uma carapaça cheia de ondulações. É bastante comum na região amazônica, em áreas de igapó e açudes, principalmente, em ambientes com água escura, parada, onde existem matas preservadas. Ela se alimenta principalmente de peixes", explica.
O biólogo diz ainda que muitas podem ser as explicações para a aparência diferenciada da matamatá. Uma delas é a própria seleção natural. "Existe a seleção natural, sobrevive aquele animal que passa despercebido pelos seus predadores. Esse é um animal pré-histórico, que está no planeta em torno de 250 a 300 milhões de anos. Esse é um dos grupos mais antigos, que não se modificou tanto desde os primeiros grupos", diz.
Barbosa acrescenta que a formato do bicho ajuda na alimentação. "Ele tem um pescoço grande, alargado e cheio de estruturas que parecem algas. Muitas vezes, as águas movimentam essas pequenas barbatanas e isso pode, muito bem, atrair os peixes. Então, umas das justificativas é essa camuflagem no meio que ele vive", finaliza.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Pescadores capturam enguia-do-mar assustadora na Inglaterra
Um grupo de pescadores capturou uma enguia-do-mar de tamanho assustador em Plymouth, no condado de Devon, na Inglaterra, Também conhecido como corongo e congro, o peixe mais parece um animal pré-histórico.
Segundo a imprensa inglesa, a enguia-do-mar atingiu 59,4 quilos após ser eviscerada. Mas acredita-se que seu peso quando capturada alcançava mais de 70 quilos, superando o recorde de 60 quilos estabelecido em 1995 por Vic Evans.
A enguia-do-mar fisgada em Plymouth media incríveis seis metros.
terça-feira, 12 de maio de 2015
'Encantadora de tubarões' beija predador em mergulho nas Bahamas
Conhecida como "encantadora de tubarões", a mergulhadora italiana Cristina Zenato foi fotografada enquanto beijava carinhosamente um tubarão em mergulho nas Bahamas. A imagem fez sucesso após Cristina postá-la em sua página no Facebook.
Cristina Zenato ganhou o apelido de encantadora de tubarões, pois desenvolveu uma técnica para "adormecer" os predadores chamada de Imobilização Tônica. Com a técnica, os tubarões chegam a ficar de ponta cabeça sobre a palma da mão de Cristina.
Ao esfregar com a mão suavemente sobre pequenas aberturas ao redor de sua boca e nariz, conhecidas como ampolas de Lorenzini, ela induz os animais a um estado de paralisia, no qual eles ficam por até 15 minutos.
"Aprendi [a técnica] por acidente. O tubarão vinha alto em direção ao meu rosto", contou ela em 2011. "Eu o toquei para empurrá-lo para baixo, mas o tubarão parou de nadar. Foi um comportamento que nos maravilhou e não podíamos explicar", disse.
Americano acorda e acha filhote de leão-marinho dormindo em seu barco
O dono de um barco teve a maior surpresa de sua vida depois que acordou na manhã de domingo (10) e encontrou um filhote de leão-marinho dormindo no beliche ao lado do seu em San Diego, na Califórnia (EUA).
"Acordei às 2h30 após ouvir sons de ronco e espirros que não eram meus. Olhei ao redor do barco, mas não vi nada", disse Michael Duffy, que pensou que alguém pudesse ter caído em seu barco que estava ancorado no Iate Clube de San Diego.
Ele voltou a dormir, mas, às 6h, ouviu outro espirro e mais ronco. Então, Duffy levantou e deu uma olhada geral. Foi quando flagrou o filhote de leão-marinho dormindo em um de seus beliches.
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