sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Pesquisadores descobrem peixe 'assustador' no Golfo do México



Pesquisadores de uma universidade em Fort Lauderdale, no estado da Flórida (EUA), descobriram um peixe com aspecto assustador em águas profundas do Golfo do México. A espécie foi encontrada em uma profundidade entre 1 mil e 1.500 metros. O peixe tem um aspecto corcunda e uma grande boca com dentes pontiagudos. Segundo os cientistas, a característica é típica de todas as espécies de ceratioid, peixes que usam um tipo de isca (antena que se ilumina) para atrair outros peixes para suas mandíbulas. Os pesquisadores da NSU (Nova Southeastern University) capturaram três fêmeas da nova espécie, todas com menos de dez centímetros de comprimento. Encontrar machos é raro, pois, geralmente, eles são muito menores do que as fêmeas. A nova espécie lembra um pouco o "diabo negro do mar", uma espécie de peixe abissal encontrada em águas profundas em Monterrey, na costa californiana. No filme Procurando Nemo, este peixe aparece em uma cena perseguindo os protagonistas do desenho.

Cinegrafista registra salto incrível de tubarão branco na África do Sul



O cinegrafista Skyler Thomas registrou um salto impressionante de um grande tubarão branco em Mossel Bay, na África do Sul. O predador chega a ficar com o corpo completamente fora da água antes de mergulhar no mar. Assista ao vídeo.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Baleia que apareceu em Puerto Madero é encaminhada para oceano


Uma baleia que surpreendeu moradores e turistas de Buenos Aires ao aparecer nadando entre os barcos em Puerto Madero nesta segunda-feira, foi encaminhada de volta para o oceano nesta terça-feira (4), segundo a Reuters. O animal, medindo 6 metros, apareceu perto do Yacht Club Argentino na manhã desta segunda, em um desvio inesperado da migração de sua espécie, que parte do sudeste do país para se reproduzir nas águas mais quentes do nordeste brasileiro entre junho e novembro. Um grupo de embarcações da prefeitura de Buenos Aires conseguiram guiar a baleia pelo Rio da Prata, de onde se esperava que ela se encaminhasse para as águas do Oceano Atlântico. Nas águas do rio, o animal estava correndo risco e mostrava sinais de malnutrição e ferimentos. "O governo da cidade está fazendo tudo o que pode para colaborar para que o animal nade até águas abertas e, esperamos, para o oceano", disse Miguel Iniguez, presidente da Cethus Foundation, ONG focada nos cetáceos, entre os quais se inclui a baleia. A visitante de Puerto Madero é da espécie Megaptera novaengliae. Sua aparição rara na capital argentina atraiu muito curiosos ao bairro, que é um impotante centro turístico e gastronômico.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Salamandra-de-fogo





A salamandra-de-fogo, salamandra-comum ou salamandra-de-pintas-amarelas é uma espécie de anfíbio caudado pertencente à família Salamandridae. É também conhecida regionalmente por saramela, saramantiga ou salamaganta. A sua pele é característica de cor negra com manchas amarelas. Medem entre 14 e 20 cm de comprimento. As larvas são aquáticas mas o adulto é terrestre. As salamandras podem ser encontradas desde Portugal até regiões nórdicas a este como Polónia e a sul nas zonas balcânicas passando pela maior parte da zona central da Europa. Também estão presentes no continente africano, nomeadamente na costa mediterrânica. Regularmente abundam mais a altitudes moderadas como por exemplo entre os 400 e 1000 metros. Mas ainda assim podem ser encontradas por vezes em zonas de cota menos elevada. Por exemplo em Portugal habitam em grande número na Serra de Sintra que está a uma cota de 300 a 400 metros, no entanto podem ser encontradas em regiões mais baixas e/ou costeiras como é o caso de Peniche ou Fernão ferro, no Seixal - Setúbal,Virtudes - Aveiras de Baixo. No entanto também são avistadas na zona da Amadora mais especificamente no Casal São Brás. Várias subespécies da salamandra-de-fogo são reconhecidas. As subespécies S. s. fastuosa e S. s. bernadezi são vivíparas. As restantes são ovovivíparas. Em Portugal existem duas ou mais subespécies: S. s. gallaica e S. s. crespoi (que ocorre apenas na região algarvia). Pondera-se a probabilidade da existência da subespécie S. s. bejarae no centro norte do país. As salamandras são capazes de se defender activamente dos predadores. Adoptam posturas anti-predatórias e são capazes de libertar pela pele, uma substância tóxica denominada samandrina. Esta substância é um alcalóide que provoca convulsões musculares e uma elevada pressão sanguínea, combinada com hiperventilação. As glândulas de veneno estão concentradas na zona do pescoço e na superfície dorsal. As áreas mais coloridas do animal normalmente coincidem com a localização dessas glândulas.