Um grupo de mergulho publicou em sua página no Facebook uma foto incrível de um pequeno peixe comendo restos de comida na boca de um tubarão. O peixe seria uma rêmora, espécie que costuma se agarrar a tubarões, prendendo-se a seu corpo.
A rêmora acaba se alimentando de restos descartados pelo tubarão. A associação entre as duas espécies é o exemplo mais conhecido de comensalismo. A cena fez sucesso ao ser compartilhada pela página "Inmersiones.es" no Facebook.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Primeiros golfinhos são mortos no início da temporada de caça no Japão
Pescadores japoneses mataram os primeiros golfinhos nesta sexta-feira (11), dez dias depois da abertura da controvertida temporada anual de caça.
Um dirigente da união local de pescadores do porto de Taiji disse que os barcos partiram cedo e que caçaram mais de dez golfinhos.
Durante os seis meses de caça, os habitantes desta cidade do sudoeste do arquipélago japonês encurralaram centenas desses mamíferos em uma baía para matá-los.
Apesar dos protestos dos ambientalistas, a tradição prossegue e os animais continuam sendo sacrificados por sua carne ou capturados para serem entregues a parques de diversões.
Drone capta imagem impressionante de bebê orca ameaçado e sua mãe
Cientistas americanos usaram um drone para tirar fotografias de um filhote de orca nadando ao lado de sua mãe nas águas do estado de Colúmbia Britânica, no Canadá.
O bebê é o quinto nascido desde dezembro na população ameaçada de orcas que vive na região.
Pesquisadores da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) e do Aquário de Vancouver, na Colúmbia Britânica, captaram imagens do par usando um drone que sobrevoou as orcas a pouco mais de 30 metros de altura.
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Cetáceos de uma mesma espécie usam 'dialetos' diferentes, diz estudo
Os cachalotes, os maiores entre os cetáceos com dentes, usam diferentes dialetos de acordo com o grupo de animais a que pertencem, um sinal da existência de uma cultura entre as baleias - é o que sugere um estudo publicado nesta terça-feira na revista "Nature Communications".
Os especialistas se perguntam há muito tempo se existem, nas sociedades animais, processos similares aos que formam as bases das culturas humanas, incluindo a capacidade de aprender com os outros.
A noção de cultura animal é muito controversa. Segundo alguns pesquisadores, a cultura - definida basicamente como uma forma de aprendizagem social que gera uma distinção entre os grupos - só existe no ser humano e é justamente o que o diferencia do animal.
Segundo o pesquisador brasileiro Maurício Cantor, da Universidade Dalhousie no Canadá e co-autor do estudo, tudo depende do que é entendido como "cultura". "Na nossa pesquisa empregamos o termo 'cultura' no sentido amplo, como definição de um comportamento adquirido socialmente e compartilhado com um subconjunto da população".
"Como nós, seres humanos, os animais podem descobrir coisas novas, aprender e copiar competências de outro indivíduo e passar esta informação de geração em geração", explicou Cantor. "A ideia de existência de uma cultura animal ganhou terreno durante os 10 ou 20 últimos anos".
Para este estudo, os pesquisadores compararam os sons emitidos pelos cachalotes e seus comportamentos sociais, combinando dados recolhidos ao longo de mais de 18 anos e simulações informáticas. Isso permitiu rastrear a vida e a evolução de vários grupos de cachalotes.
Segundo Cantor, os estudos revelam que os diferentes dialetos só podem evoluir quando os cachalotes aprendem com seus pares os sons que emitem. Nem o azar nem a genética podem explicar por si mesmos a existência de grupos que empregam línguas diferentes.
"Nossos resultados reforçam a hipótese de que as principais características da cultura humana (como a aprendizagem social) podem se encontrar em populações animais", concluiu o brasileiro.
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