A americana Mary Thorn está brigando na Justiça para manter seu jacaré de estimação Lakeland, no estado da Flórida (EUA). A mulher cuida do réptil chamado Rambo há 11 anos, mas, como ele cresceu muito (tem quase dois metros), as autoridades de vida selvagem do estado disseram que Mary precisa de uma propriedade de 10 mil metros quadrados para continuar com o jacaré. Rambo, de 16 anos, usa roupas e monta na garupa da moto de Mary. O réptil tem, inclusive, seu próprio quarto na casa.Mary destacou que ela e Rambo são inseparáveis. Segundo ela, o réptil espera na porta quando ela sai sozinha.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
quarta-feira, 16 de março de 2016
Baleia cachalote é encontrada morta em praia na Indonésia
Uma baleia cachalote foi encontrada morta em uma praia de Bali, na Indonésia, na segunda-feira (14). O enorme mamífero marinho atraiu dezenas de pessoas, e algumas delas chegaram a depositar oferendas sobre a baleia.
terça-feira, 15 de março de 2016
Pescadores capturam lagosta com quatro garras
Uma lagosta com quatro garras foi exibida na última quinta-feira (10) em Portland, no estado do Maine (EUA). O crustáceo foi provavelmente capturado em águas canadenses antes de ser vendida para uma empresa atacadista de lagostas. A empresa disse que a lagosta será doada para um laboratório de pesquisa marinha.
segunda-feira, 14 de março de 2016
Pesquisadores da Unesp descobrem rã que canta e acaricia para acasalar
Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro descobriram uma nova espécie de rã com um sofisticado sistema de comunicação que envolve desde vocalizações a carícias entre machos e fêmeas utilizadas não só para fins de acasalamento, mas também para defesa de território.
Encontrada na Serra do Japi, em Jundiaí (SP), as características físicas e comportamentais do Hylodes japi, a rãzinha-da-correnteza, foram descritas pela primeira vez em artigo publicado na revista PloS One por pesquisadores do Instituto de Biociências (IB) da Unesp.
O pesquisador Fábio Perin de Sá explicou ao G1 que o projeto tem dois principais objetivos. "O primeiro interesse foi compreender qual espécie de Hylodes era a que ocorria na Serra do Japi. O segundo passo foi compreender a história natural da espécie, pois nada era conhecido. Com o estudo, há agora maior compreensão dos comportamentos relacionados à comunicação da espécie, principalmente relativos à reprodução", disse.
Durante 15 meses, os pesquisadores estudaram uma população de rãs em um riacho, acompanhando seus hábitos e fazendo registros audiovisuais. "As informações geradas permitem a conservação efetiva da espécie. O estudo também apresenta resultados que contribuem para o entendimento da evolução da comunicação nos anuros de modo geral", explicou Sá.
Segundo ele, foram identificadas e classificadas 18 sinalizações visuais realizadas por machos e fêmeas da espécie. Também foram descritos os diferentes cantos dos machos. O estudo dos dados coletados revelou a complexidade da comunicação da espécie.
Sá explicou que existe um repertório amplo de sinais visuais e que eles podem ser combinados. O macho atrai a fêmea para seu território por meio de sinalizações visuais e sonoras. Ambos interagem com sinalizações visuais, sonoras e táteis. Os pesquisadores também descobriram que os machos usam seus sacos vocais duplos de modo independente para sinalizar, provavelmente melhorando sua performance durante a comunicação.
Além de emitir diferentes tipos de sons, a rãzinha-da-correnteza utiliza um repertório de sinais visuais que nunca haviam sido descritos entre os anfíbios, como posições do pé, impulsos com os braços e movimentos de balançar e serpentear a cabeça.
Após conseguir ser notado, o macho faz sinais com os dedos e movimentos de corpo e cabeça que demonstram seu “interesse”. Caso a fêmea não se interesse, ela mergulha na água e desaparece, fazendo com que o macho procure outra pretendente de imediato, voltando a vocalizar até que outra fêmea o aceite. O “sim” vem em forma de toques nas patas e no dorso, próximo à cabeça.
"Após essa extensa interação, o casal mergulha no riacho-de-correnteza, habitat ao qual a espécie é associada, e deposita os ovos numa câmara subaquática, construída pelo macho no leito do riacho", explicou Sá.
Assinar:
Postagens (Atom)