Um filhote de foca se perdeu, percorreu mais de seis quilômetros e foi parar no quintal de uma casa em Fremont, no estado da Califórnia (EUA). O animal foi resgatado por agentes do Departamento de Polícia de Fremont e levado para um abrigo.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
segunda-feira, 28 de março de 2016
sábado, 26 de março de 2016
'Escondido', jacaré assusta moradores em condomínio de Paulínia, SP
Um jacaré com cerca de 1,5 metro assustou moradores de um condomíno em Paulínia (SP), na noite desta segunda-feira (21). Ele apareceu em frente à portaria e ficou escondido em um jardim, embaixo das plantas. O Corpo de Bombeiros foi acionado pelo porteiro e capturou o animal. Ninguém ficou ferido.
De acordo com a moradora Andrea Leite, de 42 anos, o jacaré apareceu por volta das 19h30, mas não chegou a entrar no condomínio.
"Ele estava bem bravo. Como tem um matagal em frente, a gente acha que veio dali", afirma.
Andrea, que teme pela segurança dos filhos, conta ainda que já encontrou cobra em casa e que águias também circulam pelo local.
"A gente ficou assustado, porque as crianças brincam muito no bosque do condomínio. Ele poderia ter entrado (...). Eu tenho horror. Nós mudamos para o pantanal", brinca.
Os bombeiros demoraram cerca de uma hora para capturar o animal e o soltaram em uma área de preservação ambiental da cidade. A suspeita é de que ele seja da espécie jacaré-de-papo-amarelo, comum na região.
Filhote de peixe-boi de 2 meses é resgatado em comunidade no AM
Um filhote de peixe-boi foi resgatou na manhã desta terça-feira (22) por equipes do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam). O animal foi encontrado na comunidade Pesqueiro, no município de Manacapuru, distante em 1.793 km de Manaus.
De acordo com o Ipaam, um pescador teria oferecido o animal para um comerciante, que de imediato informou que se tratava de crime ambiental. O pescador fugiu e deixou o peixe-boi. Em seguida, o comerciante acionou a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Manacapuru que entrou em contato com o Ipaam.
O animal é uma fêmea de aproximadamente 2 meses. A equipe do Ipaam encaminhou o filhote para o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), onde receberá todos os cuidados necessários.
Fungo torna rãs mais ‘sexies’ para facilitar propagação, indica pesquisa
Cientistas na Coreia do Sul descobriram que um fungo está tornando rãs asiáticas mais atraentes às fêmeas da espécie colaborando no sucesso da evolução de uma geração a outra.
Em entrevista à BBC, o professor-associado da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, Bruce Waldman, falou sobre sua pesquisa com uma rã comum na Ásia, a Hyla japonica, e um fungo que ataca rãs, o Batrachochytrium dendrobatidis, também chamado de Bd.
Segundo a pesquisa de Waldman este fungo causa uma doença pandêmica que pode matar o anfíbio além de afetar de várias formas a saúde do hospedeiro.
"Bd interfere com o equilíbrio eletrolítico e a osmorregulação, causando insufiência cardíaca nos indivíduos afetados", escreveu o pesquisador.
Além disso, fungo também interfere no sistema imunológico e em muitos outros tecidos o que leva o anfíbio a ficar letárgico, perder a coordenação além de outras mudanças no comportamento.
Mas Waldman notou que os machos da espécie estudada infectados por este fungo mudam o padrão de vocalizações para atrair mais fêmeas para a reprodução.
O pesquisador chegou à conclusão de que "machos infectados chamam (as fêmeas) mais rapidamente e produziram chamados mais longos do que os machos não infectados".
E isto, de acordo com Waldman, pode mudar a reação das fêmeas.
"Muitas rãs procuram por parceiros através de vocalizações (dos machos). Nem todas, mas muitas rãs fazem isso", disse o pesquisador em entrevista à BBC.
"Então, um fator preliminar determinante do sucesso reprodutivo é como você chama (uma parceira). Se você chama muito, arruma uma parceira melhor, arruma mais parceiras."
Waldman afirmou que o fungo afetou os anfíbios, principalmente no instinto de colocar mais esforço nos chamados pelas fêmeas.
"A estrutura do chamado é diferente, eles fazem chamados mais longos, mais rapidamente. Eles parecem fazer chamados mais vigorosos do que os feitos por indivíduos saudáveis, que não foram infectados", afirmou.
Quando perguntado se a fêmea da rã asiática pensa que o macho infectado é mais viril, o pesquisador respondeu com bom humor.
"Não sei exatamente o que ela pensa (risos). Mas é mais provavel que ela escolha o macho infectado ao invés do não infectado."
"Aquele macho poderá infectá-la e é possível que as crias também sejam infectadas", acrescentou.
Waldman afirma que as rãs estudadas sobreviveram à infestação por este fungo.
"Fizemos outros estudos que mostram que, mesmo que este tipo de fungo mate rãs em outras partes do mundo, na Coreia e na maior parte da Ásia ainda não vimos uma grande mortandade de anfíbios. E muitos deles estão infectados por este fungo."
"As rãs sobrevivem. Na verdade elas parecem estar muito bem! Esta descoberta é muito surpreendente, não é o que esperávamos", acrescentou.
O pesquisador afirmou que os anfíbios na Ásia parecem ter desenvolvido uma "boa resposta imunológica que permite que eles mantenham o fungo sob controle".
"Lançar este tipo de resposta imunológica (geralmente) parece ter um custo (...) e nós esperávamos que (este custo) seria uma diminuição de energia em outras atividades como o chamado (pela parceira). Mas a energia aumentou e este resultado foi surpreendente para nós", afirmou o cientista à BBC.
O cientista afirma que as rãs, asiáticas ou não, têm um papel importante já que "o ecossistema tem que ser visto como um todo e todos os animais e plantas têm um papel".
"Rãs têm um certo papel para eliminar insetos ou (também) em outros tipos de necessidades humanas, mas isto não é o principal. Temos que manter a biodiversidade e rãs são parte da biodiversidade."
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