O peixe-boi resgatado no rio Amazonas, em Macapá, no dia 26 de junho pelo Batalhão Ambiental, deve ser transferido para um instituto no Pará. A possibilidade é estudada por profissionais que acompanham o animal ameaçado de extinção. Ele estava encalhado em bancos de areia quando foi encontrado por banhistas.
O instituto, localizado em Santarém, demonstrou interesse em cuidar do animal e entrou em contato com os policiais. O peixe-boi, que tem pouco mais de 1 mês de vida, está desde o dia 28 de junho no Parque Zoobotânico de Macapá, na rodovia JK.
“A gente não tem o intuito de ficar com esse animal em cativeiro. Estamos cuidando dele e, assim que possível, ele deve retornar à natureza através dessa ONG de Santarém que vai fazer todo um trabalho pela experiência que tem em retornar o animal à natureza”, comentou o diretor-presidente da Fundação Parque Zoobotânico, Márcio Pimentel.
A transferência depende de um pedido formal da instituição paraense para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) no Amapácom informações de como será feito o trabalho. O órgão é o responsável pelo monitoramento de mamíferos aquáticos. Caso a transferência não aconteça, o animal permanecerá no parque de Macapá.
Um dos profissionais que estão se dedicando ao animal é o veterinário Luiz Sabioni. Ele é do instituto de pesquisa Mamirauá, que estuda mamíferos aquáticos amazônicos, e se ofereceu voluntariamente para observar o animal.
“É uma espécie que requer cuidados detalhados. Há poucas instituições no Norte que tem uma logística bem definida para fazer a reabilitação com o intuito de reintroduzir o animal na natureza por ser uma espécie ameaçada de extinção. Minha vontade e a de todos que se preocupam com a conservação da espécie é devolver esse animal ao ambiente natural”, disse Sabioni.
O especialista comentou que o animal resgatado é uma fêmea e pode ser da espécie de peixe-boi amazônico ou híbrido, que seria a mistura genética do amazônico com o marinho. Sabioni explicou que o mamífero está trocando de pele, fenômeno natural que indica poucos meses de vida do animal.
O peixe-boi é amamentado com leite especial e hortaliças. Ele está sob os cuidados de veterinários do zoobotânico e do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa). Por enquanto, o mamífero está em uma caixa d’água no parque. O diretor informou que o animal deve ser transferido para uma piscina maior em poucos dias.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
segunda-feira, 11 de julho de 2016
segunda-feira, 4 de julho de 2016
Filhote de foca é morto após mulher levá-lo para casa em sacola de plástico
Um filhote de foca teve de ser sacrificado em Washington, nos Estados Unidos, após uma mulher tirar o bichinho da praia e levá-lo para casa em uma sacola plástica. Ela achou que a foca havia se perdido de sua mãe.
“Ela o levou para casa e percebeu que não sabia o que fazer ou como tomar conta dele”, afirmou Michael Milstein, porta-voz da Administração Nacional Atmosférica e Oceânica (NOAA, na sigla em inglês), à ABC News.
Depois disso, a mulher ligou para o Aquário de Westport, o mais próximo dela. Marc Myrsell, diretor do aquário, contou que, ao chegar à casa da mulher, funcionários encontraram a foca com “vida, mas extremamente letárgica”. Depois de tentarem reanimá-la, não encontraram solução a não ser fazer uma eutanásia no animal.
Esse caso ocorreu em maio, mas a NOAA só o divulgou nesta quinta-feira (28), depois de a ONG Seal Sitters, de proteção à vida marinha, iniciar uma campanha para que as pessoas não perturbem animais que estejam na praia.
Segundo a organização, essa é a época do ano em que as focas dão à luz no nordeste do Oceano Pacífico. Depois disso, elas e os filhotes, assim como outros animais marinhos, vão descansar na costa de Seattle.
Nessa temporada, em pelo menos outras cinco vezes, pessoas bem intencionadas tomaram posse ilegalmente focas bebês no Oregon e em Washington pensando que eles estavam abandonados ou precisavam de ajuda, mas essa inferência resultou em duas mortes, afirmou Milstein.
quinta-feira, 30 de junho de 2016
Zoo de Washington anuncia nascimento de leão-marinho
O Smithsonian's National Zoo dos EUA anunciou na quarta-feira (29) o nascimento de seu primeiro filhote de leão-marinho da Califórnia em 32 anos. O nascimento aconteceu no último domingo.
Como os primeiros dias de vida são considerados essenciais para que o filhote crie laços com sua mãe, Calli, de 11 anos, os funcionários do zoológico ainda não se aproximaram o suficiente para realizar exames e determinar o sexo do animal.
Os dois estão em uma área isolada e o filhote só será liberado para exibição ao público quando Calli der sinais de que ele está pronto para fazer parte da colônia. Veterinários estimam que isso deve acontecer no final do verão do hemisfério norte, a partir de setembro.
Por enquanto, outras duas fêmeas, Summer e Sidney, e o pai, Jetty, de oito anos, podem ver, cheirar e interagir com eles, mas em um compartimento separado. O comportamento é monitorado com atenção, já que na natureza o macho não costuma ficar junto da mãe e do filhote recém-nascido.
Os funcionários do zoo, que fica em Washington, desconfiaram da gravidez de Calli quando ela começou a ganhar peso e seu apetite aumentou. Uma radiografia realizada em 20 de abril confirmou as suspeitas e o anúncio da gestação foi feito no dia 31 de maio.
Os leões-marinhos da Califórnia são encontrados em uma região que vai de Baja, no México, até a Ilha Vancouver, na Columbia Britânica. Embora já tenham sido muito caçados por causa de sua pele, eles hoje são classificados como uma espécie que não corre risco de extinção.
Zoológico de Santarém resgata dois filhotes de peixe-boi em 24 horas
Dois peixes-boi foram resgatados pela equipe do Zoofit, em Santarém, no oeste do Pará nas últimas 24 horas. Na terça-feira (28), a equipe se deslocou até a comunidade de Piracãoera, onde foi encontrado um filhote.
Nesta quarta-feira (29), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Oriximiná enviou outro filhote que foi encontrado no Lago do Sapucuá, na comunidade de Castanhal. Os dois animais passaram por avaliação, foram medicados e permanecem em observação e recebendo cuidados necessários.
De acordo com o biólogo do Zoofit, Sidicley Matos há sempre uma preocupação com o estado de saúde deles pois todo filhote nessas condições corre o risco de morte. "Eles ficam muito tempo sem a mãe e muitas vezes são encontrados abaixo do peso ou machucados. Ainda não é possível saber como eles estão na parte interna, mas eles já estão sendo medicados com antibiótico e devem ficar em observação nos próximos meses”, explica.
No ano de 2016 já foram resgatados pelo Zoofit 17 filhotes. O zoológico é o único do Pará a oferecer tratamento especializado na recuperação de filhotes de peixes-boi, depois que o centro de reabilitação, que funcionava em Belém, foi desativado. Todos os municípios da região oeste do Pará são abrangidos por este trabalho.
Segundo Sidicley, quando os filhotes resgatados atingem a idade a adulta com peso e tamanho adequados são transferidos para a base flutuante situada na comunidade Igarapé do Costa, em Santarém, para ficar no período de aclimatação e se responder satisfatoriamente as expectativas, será incorporado ao ambiente natural.
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