A agência ambiental do Peru está investigando a morte de 10 mil rãs conhecidas como "gigantes do Titicaca". Os animais foram encontrados no Rio Coata, que desemboca no famoso lago peruano, na região sul daquele país.
O Comitê de Luta Contra a Contaminação do Rio Coata diz que o motivo das mortes é a poluição das águas.
De acordo com a organização, o governo peruano ignorou pedidos pela construção de uma estação de tratamento de esgoto no local e tem falhado em resolver o problema da poluição.
A rã gigante do Titicaca (Telmatobius culeus) é uma espécie considerada em risco de extinção e é encontrada apenas nas águas frescas do lago que fica entre o Peru e a Bolívia, assim como em seus afluentes.
Em protesto, ativistas levaram cerca de cem rãs mortas para a praça central da capital regional, Puno.
"Tive que trazer as rãs mortas. As autoridades não sabem como estamos vivendo", disse a líder do comitê, Maruja Inquilla, à agência de notícias AFP. "Eles não têm ideia de que a poluição é enorme. A situação está fora de controle."
O Serviço Nacional Florestal e de Fauna Silvestre (Serfor) informou que está investigando o ocorrido.
"Com base nas declarações dos moradores e nas amostras retiradas dias depois do incidente, acredita-se que mais de 10 mil rãs foram afetadas ao longo de cerca de 50km", diz a Serfor em comunicado.
A rã gigante do Titicaca tem enormes dobras na pele, o que aumenta sua área de superfície e ajuda o anfíbio a absorver mais oxigênio do ar.
A espécie corre sério risco de extinção porque os humanos capturaram muitas dessas rãs para comer. Além disso, seu hábitat natural está sendo perdido e espécies invasivas têm dominado o que restou.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Jacaré em extinção é visto em Rodovia Norte-Sul, na Serra
Um jacaré em extinção foi visto atravessando a Avenida Norte-Sul, no bairro Barcelona, na Serra, na região da Grande Vitória, por volta de 3h da madrugada desta quinta-feira (20). Capturar ou matar o animal sem autorização prevê multa de R$ 5 mil e até um ano de prisão.
A analista ambiental do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Natuais (IBAMA), Andreia Diogo, explicou que apesar das raras aparições de jacarés-de-papo-amarelo, a espécie é comum na região pela quantidade de lagoas próximas, como a lagoa de Jacunem e as que ficam na área da empresa Arcelormittal.
A espécie está em extinção segundo a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites).
Para a analista, o deslocamento do animal pode ter acontecido pela superpopulação da espécie nas lagoas da Arcelormittal, e que pode ter ido em busca de mais alimento e menos competição.
Andreia orientou para que, caso um animal silvestre seja avistado, as secretarias municipais de meio ambiente devem ser acionadas. E alertou que pessoas despreparadas não devem tentar espantar um jacaré, por serem grandes e apresentarem riscos.
“Encontrou um animal na área urbana, se ele não apresenta risco tem que espera o animal se deslocar. Se o animal apresenta risco, deve entrar em contato com a secretaria de meio ambiente. Se o jacaré estiver em um valão, ele está caminhando. Se o animal estiver debilitado, pode entrar em contato com o IBAMA”, explicou.
Todos os animais silvestres são protegido pela lei 9.605/98 do Código Ambiental. O artigo 29 da lei prevê prisão de seis meses a um ano e multa de R$ 500, para um animal não ameaçado, a R$ 5 mil, para espécies em listas de extinção.
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente informou que estão recolhendo apenas animais feridos e que capacitou os municípios para que façam o serviço.
A Polícia Ambiental Militar informou que foi acionada, porém o animal já havia retornado para a mata.
Fonte e acesso ao vídeo em: http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2016/10/jacare-em-extincao-e-visto-em-rodovia-norte-sul-na-serra.html
Lagosta de mais de 6 kg aparece na costa das Bermudas após furacão
Dois pescadores de Bermudas pescaram uma lagosta de mais de 6 kg e estão creditando o feito à passagem do furacão Nicole pela região.
O capitão Matthew Jones disse à AP que ele e um de seus funcionários, Tristan Loescher, estavam pescando longe da costa na sexta (14), um dia após a passagem da tempestade pela ilha.
ones disse que Loescher pensou que fosse um peixe.
Quando chegou mais perto, ele viu que se tratava de um grande crustáceo.
Jones disse que se trata de uma das maiores lagostas que já viu.
Eles tiraram fotos do bicho antes de devolvê-lo às águas.
Jones disse que esse tipo de lagosta geralmente aparecem na costa depois das tempestades.
O truque do molusco que se 'traveste' para enganar rivais por acasalamento
O cientista marinho Sheree Marris filmou o acasalamento de milhares de chocos (um tipo de molusco bem parecido com a lula) na costa australiana.
Marris notou que, para conseguir acasalar, alguns chocos machos usavam a tática de “se vestir” como uma fêmea.
Imitando os tentáculos delas, eles se disfarçavam em meio a chocos maiores e conseguiam "ultrapassá-los" para chegar até as fêmeas.
Segundo os cientistas, esses machos "travestidos" de fêmeas são responsáveis por 36% dos acasalamentos.
Ou seja: vale a pena usar essa tática no “jogo do amor” submarino.
Ali, a inteligência pode vencer a força.
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