Um jacaré de papo amarelo resgatado na semana passada no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, passou por exames nesta quinta-feira (1º). Apesar do aparente aspecto saudável, os veterinários do Centro de Pesquisa e Triagem de Animais Selvagens (Ceptas) queriam confirmar se o animal está realmente apto a retornar à natureza.
O réptil adulto de 1,60 metro e 14 kg foi encontrado na quinta-feira (23) pela Polícia Ambiental no Porto de Santos e levado ao Centro Médico Veterinário da Unimonte, que fica em Cubatão (SP).
A suspeita da equipe é de que o jacaré tenha sido vítima de caçadores e estaria com um anzol no estômago. Isso porque eles costumam colocar carne em anzóis para chamar a atenção dos animais, e a ingestão do objeto pode provocar hemorragia interna. "Suspeitamos que seja o caso, já que retiramos de sua boca restos de corda”, explica o gestor do Ceptas, Nereston Camargo.
No início desta tarde, o jacaré passou por um exame clínico detalhado. Os veterinários observaram cada parte do bicho para verificar se ele apresenta algum tipo de ferimento. Durante a avaliação, o animal também foi submetido a um exame de raio X, mas, segundo a equipe, nenhum objeto estranho foi identificado dentro do corpo e o "paciente" poderá ser devolvido à natureza nos próximos dias.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2016
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Índios acham boto, peixes e cágado mortos após vazamento de óleo
Índios da etnia Kayabi, que moram na aldeia Dinossauro, no município de Apiacás, a 1.055 km de Cuiabá, encontraram um boto, peixes e tartarugas mortos após um vazamento de óleo no Rio Teles Pires, na divisa com o estado do Pará. Uma mancha de óleo foi localizada durante sobrevoo no domingo (13). A área fica próxima a uma hidrelétrica em construção e de outras aldeias indígenas. Os animais, segundo os índios, morreram após a contaminação.
As causas do vazamento e a origem do óleo ainda são desconhecidas. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama-MT) investiga.
Segundo o cacique Tawari Kaiabi, os indígenas já pararam de consumir a água do rio e estão sendo abastecidos com galões de água potável enviada pela empresa responsável pela construção da hidrelétrica.
Os animais mais afetados com o vazamento, segundo chefe da aldeia, foram os peixes, principal alimento dos indígenas. “Encontramos muitos peixes morto ao longo do rio. Estamos com dificuldades para achar alimento que não esteja contaminado”, disse.
Tawari Kaibi relatou em um vídeo a dificuldade de encontrar peixes para o consumo.
Além de peixes, ele afirmou já ter encontrado tracajás (espécie de cágado) e um boto mortos no rio.
A contaminação alterou o modo de vida da aldeia. “Não podemos mais pescar por causa da contaminação, mas não temos muitas opções, então, continuamos consumindo peixes daqui”, afirmou Tawari.
Segundo o Ibama-MT, a mancha de óleo desapareceu na quinta-feira (15). Os índios, no entanto, contestam e afirmam que algumas manchas ainda podem ser vistas no rio. “Andando por aí ainda é possível ver as manchas no rio. Os índios das outras aldeias também falam que há manchas espalhadas”, disse.
Com a contaminação da água, uma das preocupações é a saúde dos índios. “Depois do vazamento as crianças e os adolescentes estão com diarreia e nossa suspeita é que tenha sido causada pela contaminação”, disse, explicando que tenta convencer os indígenas a não consumirem a água.
De acordo com Tawari, a empresa tem disponibilizado a cada três dias, 80 galões de água mineral. A maior preocupação do cacique, no entanto, é com o prazo com que a água vai ser disponibilizada. “Eles só vão mandar durante 30 dias. E nós sabemos que o estrago não vai durar só isso”, declarou.
De acordo com o Ibama, a mancha de óleo foi avista por equipes que faziam a fiscalização em áreas de desmatamento na região. Os sobrevoos foram feitos para saber a extensão da mancha de óleo. “Era uma mancha única e foi avistada até uns 5 km da barragem da usina”, disse César Soares, responsável pelo Núcleo de Emergência Ambientais do Ibama.
O órgão ainda investiga a origem do óleo. “Não sabemos se a mancha é proveniente da construção da usina ou se foi expelida de balsas garimpeiras da região”, afirmou Soares. A mancha, ainda segundo o Ibama, desapareceu na terça-feira (15). A Polícia Federal também deve apurar o caso.
Segundo a antropóloga Fernanda Silva, do Fórum Teles Pires, existem pelo menos 15 aldeias indígenas ao longo do rio.
Maré faz polvo aparecer em garagem de casa em Miami Beach, diz morador
Um morador de Miami Beach afirma que a maré levou um polvo à garagem de sua casa no começo da semana. Richard Conlin postou uma foto do polvo, em meio a uma poça rasa de água no chão de concreto da casa, na West Avenue.
Segundo a imprensa local, a região enfrentou uma maré mais forte por conta do fenômeno da Superlua ocorrido no começo da semana.
Conlin acredita que o polvo possa ter aparecido em um bueiro, do qual estava jorrando água.
O polvo foi apanhado por um segurança, que o colocou em um balde com água salgada e o jogou na baía de Biscyne.
terça-feira, 8 de novembro de 2016
Pinguim se envolve em confronto sangrento após encontrar fêmea com 'amante'
Um trecho de um documentário da National Geographic lançado na última sexta-feira viralizou nas redes sociais ao mostrar uma violenta briga entre dois pinguins.
O motivo? Ciúmes.
O vídeo de cinco minutos exibe o confronto sangrento iniciado por um pinguim macho que, ao retornar para o ninho após um ano, encontra sua parceira com um "amante".
A época de reprodução dos pinguins acontece em meados de outubro.
"76% dos pinguins se acasalam com o mesmo parceiro durante toda a vida", explica a jornalista Delaney Chambers, da National Geographic.
"A fêmea só se acasala com outro quando seu parceiro morre; são raros os casos em que isso acontece quando o macho ainda está vivo", acrescenta.
As imagens mostram que, ao se deparar com o amante instalado em seu ninho, o macho dá início ao confronto.
Pouco a pouco, a luta começa a ganhar contornos violentos. Os pinguins usam as asas e os bicos como armas.
Diferentemente de muitas aves, que têm ossos ocos nas asas, os dos pinguins são sólidos. Além disso, esses animais têm bastante força nos bicos, usados para cavar o chão.
"As asas dessas aves, como não voam, são muito fortes e podem causar grande dano. Eles podem golpear até oito vezes por segundo", explica Delaney.
Depois de alguns minutos, os machos interromper a briga e chamam a fêmea para solucionar o impasse.
Ela decide, então, ficar com o "amante". Resta ao marido abandonar o local.
Mas ele não se dá por vencido e segue o casal até o ninho. Ali a batalha recomeça, e fica cada vez mais violenta.
"Finalmente, a fêmea sai do ninho e opta novamente pelo amante. O marido percebe que não há outra alternativa senão deixar o ninho e buscar outro local para passar a época de acasalamento", descreve o narrador do documentário.
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