quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Peixe mais velho do mundo em cativeiro é sacrificado em aquário dos EUA


O peixe mais velho do mundo mantido em cativeiro foi sacrificado pelo aquário Shedd, em Chicago, no estado de Illinois (EUA), devido à saúde debilitada. O peixe-pulmonado-australiano chamado Vovô foi adquirido pelo Aquário Shedd em 1933 e passou 84 anos no local, tendo sido visto por mais de 104 milhões de visitantes, segundo a presidente do aquário, Bridget Coughlin. De acordo com o aquário, a espécie pode viver mais de 100 anos e é protegida na Austrália, onde existe há quase 400 milhões de anos. Fósseis encontrados desse peixe mostram que a espécie permaneceu inalterada por mais de 100 milhões de anos. Uma porta-voz do aquário Shedd disse que a idade exata de Vovô era desconhecida, mas que ele deveria ter mais de 90 anos. O peixe-pulmonado-australiano é nativo dos rios Mary e Burnett, em Queensland, na Austrália.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Andada do caranguejo-uça começa e captura fica proibida no ES


O primeiro período de 'andada' do caranguejo-ucá começa no dia 28 de janeiro e termina no dia 4 de fevereiro em todo o Espírito Santo - exceto no município de Anchieta, onde teve início no dia 13 e termina nesta quinta-feira (19). Nesse intervalo, é proibido capturar, transportar, armazenar e comercializar os animais. O objetivo é a preservação da espécie e a reprodução. O Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) vai intensificar a fiscalização e as ações educativas, já que a pesca predatória ameaça a sustentabilidade dos recursos pesqueiros. Quem desobedecer às determinações vai ser responsabilizado por crime ambiental. A pena prevista é a detenção de um a três anos e multa. A 'andada' é o nome dado ao período reprodutivo do caranguejo-uçá, no qual os machos e fêmeas saem das tocas para o acasalamento e andam pelo manguezal para a liberação de ovos, tornando-se vulneráveis à pesca predatória. Durante os períodos da 'andada', não é permitido o estoque, mesmo que o crustáceo tenha vindo de outro estado ou país. As denúncias devem ser feitas através dos telefones 190, 181 ou 3636-1650. 

Andadas em 2017 (exceto o município de Anchieta): 
1º Período: de 28/01 a 04/02; 2º Período: de 27/02 a 05/03; 3º Período: de 28/03 a 03/04; 

No município de Anchieta: 1º Período: de 13/01 a 19/01 e 28/01 a 04/02; 2º Período: de 11/02 a 18/02 e 27/02 a 05/03; 3º Período: de 13/03 a 20/03 e 28/03 a 03/04.

As primeiras imagens das recém-descobertas formações de corais na foz do Amazonas



As primeiras imagens de um grande recife de corais descoberto na região amazônica no ano passado forram divulgadas por ativistas de preservação ambiental. O Recife de Corais da Amazônia é um sistema de 9,5 mil quilômetros quadrados formado por corais, esponjas e algas calcárias, segundo a ONG Greenpeace. A barreira de corais tem quase 1 mil km de extensão e fica na região onde o rio Amazonas encontra o oceano Atlântico. Mas os ativistas alertam que algumas empresas podem começar a prospectar petróleo na região se obtiverem permissão do governo brasileiro. "Esse sistema de recifes é importante por muitas razões, incluindo o fato de que ele tem características únicas em relação à disponibilidade de luz e condições físicas e químicas da água", segundo afirmou em um comunicado o pesquisador Nils Asp, da Universidade Federal do Pará. "Ele tem um grande potencial para novas espécies e também é importante para o bem-estar econômico de comunidades de pescadores ao longo da zona costeira amazônica." Os cientistas ficaram surpresos com a descoberta, ocorrida em abril de 2016. Isso porque eles pensavam ser improvável a descoberta de recifes na área devido a condições desfavoráveis, segundo um estudo publicado no jornal científico Science Advances. O sistema de recifes fica em profundidades que variam entre 25 e 120 metros de profundidade. Asp afirma que sua equipe quer mapear o sistema gradualmente. Até agora, somente 5% dele foi mapeado. "Nossa equipe quer ter um melhor entendimento de como esse ecossistema funciona, incluindo questões importantes como seus mecanismos de fotossíntese com condições limitadas de luz." Para o Greenpeace, a atividade de prospecção na área significa "um risco constante de derramamento de petróleo". Segundo o ativista Thiago Almeida, o processo de licenciamento ambiental para a exploração de petróleo já está ocorrendo. "O Parque Nacional do Cabo Orange, o ponto mais ao norte do Estado do Amapá, abriga o maior ecossistema contínuo de mangues do mundo, e não há tecnologia capaz de limpar petróleo de um lugar com essas características", afirmou. "Além disso, os riscos nessa área se elevam por causa de fortes correntes e sedimentos que são carregados pelo rio Amazonas." A organização afirma ainda que um eventual acidente com petróleo na região poderia em tese colocar em risco não só os corais, mas também espécies como o peixe-boi-marinho, o tracajá e a ariranha, ameaçadas de extinção segundo a lista da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) de 2014. O Greenpeace enviou seu navio Esperanza à região para retratar os corais e fazer campanha pela não prospecção de petróleo no local. O grupo afirmou que até agora 95 poços foram cavados na região. Deles, 27 foram abandonados devido a problemas mecânicos e o restante não foi adiante por não serem técnica ou economicamente viáveis.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Debilitado no ES, elefante-marinho 'Fred' precisa de tratamento


O elefante-marinho Fred, que reapareceu no estado no domingo (22), permanece na praia de Campo Grande, em São Mateus, Norte do Espírito Santo. Desde que chegou à praia, o animal começou a ser monitorado por pesquisadores do Instituto Baleia Jubarte, do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos, e de uma empresa privada. A veterinária Adriana Colosio disse que Fred perdeu muito peso nos últimos 15 dias, desde sua última aparição no litoral capixaba, e isso preocupa os pesquisadores. “Ele está bem magro, debilitado, sinal que está com alguma doença. Ele está precisando de medicamento, de intervenção, mas vamos entrar em um consenso para ver a melhor forma de fazer isso. Estamos cuidando pra ele não voltar pra água. Ele vai permanecer aqui até decidirmos como tratá-lo”, explicou a veterinária. Para garantir que Fred não volte para o mar antes de ser tratado, tapumes foram colocados ao redor do animal. Médicos veterinários do Instituto de Mamíferos Aquáticos, da Bahia, estão a caminho do Espírito Santo para se juntarem aos outros pesquisadores e iniciarem um tratamento no elefante-marinho . Fred visita o Estado desde a Copa do Mundo de 2014. Por se movimentar devagar, foi apelidado de Fred, jogador da Seleção Brasileira da época.