quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Adolescentes são flagrados pescando tartarugas para vender em MT; 60 animais são resgatados





Dois adolescentes, de 15 e 16 anos, foram flagrados pescando tartarugas no Rio Araguaia, no Parque Estadual do Araguaia, na região de Novo Santo Antônio, a 1.064 km de Cuiabá. Foram apreendidas 60 tartarugas-da-amazônia com os adolescentes. Os meninos foram levados para o Conselho Tutelar. A situação ocorreu no final de semana e foi divulgada pela Sema nessa segunda-feira (6). De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), os adolescentes planejavam comercializar os animais por quilo ou inteiros na cidade de São Félix do Araguaia, a 1.156 km da capital, onde moram. A prática da pesca de tartaruga, considerada ilegal, é comum na região, e as fiscalizações foram intensificadas. Segundo a gerente do parque, Lucilene Pereira, os adolescentes pescavam no Rio Araguaia e estavam em uma canoa. Os animais foram colocados dentro de sacos. Ao verem a fiscalização, que contou com policias militares, os adolescentes tentaram fugir e jogaram os sacos com as tartarugas em um barranco. Uma tartaruga, por ser muito grande e não caber no saco, também foi arremessada pelos adolescentes. Os adolescentes são vizinhos. Também foram apreendidos anzóis, uma canoa, um motor e 30 boias usadas para capturar as tartarugas. Alguns dos animais estavam desidratados e machucados. Mesmo assim foi possível fazer a soltura delas na praia do Rio Araguaia para que retornassem à natureza. O Parque do Araguaia tem, aproximadamente 223 mil hectares e atrai turistas para pesca. A pesca depredatória e outros crimes ambientais podem ser denunciadas por meio da Ouvidoria da Sema: 0800-65-3838.

Patrulha de ONG mostra matança de golfinhos e baleias em ilhas da Dinamarca




Uma patrulha feita por 18 voluntários durante 10 semanas, de junho a setembro deste ano, mostra centenas de mortes de golfinhos e baleias nas Ilhas Faroé, arquipélago da Dinamarca localizado no Atlântico Norte. A operação 'Bloody Fjords' ("Fiordes sagrentos") foi organizada pela ONG Sea Shepherd. O grupo, com ativistas do Reino Unido e da França, foi dividido em seis equipes em cidades diferentes, abrangendo 19 baías. Durante o período da patrulha, nove caças aos animais foram flagradas, o que resultou na morte de 198 golfinhos e 436 baleias-piloto, um total de 634 animais. Um dos times criou uma sede em Tórshavn, capital das Ilhas Faroé. Os ativistas gravaram um grindadráp – método de caça em que a comunidade local se dirige em barcos com pedras, ganchos, cordas e facas para cerco aos animais. Em 5 de julho, 70 baleias-piloto foram mortas. Em 17 de julho, outro grupo gravou um grindadráp. Foram mortas 191 baleias-piloto. Os voluntários também fotografaram, em Klaksvik, essas mesmas baleias em abatimento no dia seguinte. Dois caminhões foram rastreados enquanto transportavam seis baleias-piloto até uma empresa de processamento de peixe na capital. Na cidade de de Sydrugota, em 25 de julho, a ONG registrou a caça de 16 golfinhos, mortos e abatidos em um galpão próximo. Dez dias depois, uma outra equipe baseada na cidade de Saltangará, gravou a morte de 134 golfinhos e 39 baleias-piloto. Na capital Tórshavn, pouco mais de um mês do primeiro flagra de grindadráp, em 18 de agosto, mais 61 baleias-piloto foram mortas. Em Skálabotnur, mais 48 golfinhos. Os voltuntários documentaram também o abate de uma baleia-piloto adulta que havia sido armazenada em uma caçada anterior. O último time, com base na cidade de Klaksvík, fotografou e gravou a morte de 46 baleias-piloto no dia 29 de agosto; dois dias depois, outras 29 foram mortas. Os organizadores da operação explicam que apenas um pequeno número de participantes consegue fotografar e/ou gravar as caças sem restrições, ao se misturar com grupos de turistas visitantes. Segundo a ONG, o ano de 2017 foi um dos mais sangrentos nas Ilhas Faroé: 1691 baleias-piloto e golfinhos foram abatidos em 24 caças. A Convenção sobre a Vida Selvagem e os Habitats Naturais da Europa, em vigor desde 1982, classifica as baleias-piloto e todos os cetáceos, o que inclui os golfinhos, como "estritamente protegidos" sem permissão para o abate. Apesar disso e dos protestos de ambientalistas, o abate dos animais não é ilegal nas Ilhas Faroé. Isso ocorre porque o arquipélago não é membro da União Europeia, apenas se remete politicamente à Dinamarca, que controla a defesa, a política externa e a moeda. Segundo a organização Sea Shepherd, a principal razão para as Ilhas não se juntarem à UE é manter a atividade pesqueira.

sábado, 4 de novembro de 2017

Jacaré de 2 metros é capturado no quintal de casa em Itapetininga



O Corpo de Bombeiros resgatou um jacaré de 2 metros de comprimento na madrugada desta terça-feira (31/10), no quintal de uma casa no Bairro do Porto, na Zona Rural de Itapetininga (SP). A equipe de resgate foi acionada pelo morador do imóvel, que contou aos bombeiros que acordou de madrugada devido ao barulho dos seus cachorros quando encontrou o jacaré no quintal. Segundo os bombeiros, o resgate durou 30 minutos, pois o animal estava calmo quando foi capturado. Ainda segundo os bombeiros, a suspeita é que o jacaré tenha entrado no quintal pelo Rio Itapetininga, que passa às margens do bairro. O réptil passará por exames e pode ser encaminhado para uma instituição de proteção aos animais ou devolvido à natureza.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Homem pesca peixe estrangulado por pedaço de plástico no Canadá



Um pescador identificado como Adam Turnbull publicou no Facebook fotos de um peixe estrangulado por um pedaço de plástico que, segundo ele, é uma parte de uma embalagem de bebida isotônica. O caso aconteceu na localidade de Medicine Hat, no oeste do Canadá, de acordo com Turnbull. "Recolha o seu lixo", ensina Turnbull. "Não ocupa espaço nenhum no seu bolso até chegar a uma lixeira". O post deste sábado (28) teve mais de 12 mil compartilhamentos. Um usuário questionou se o peixe sobreviveria sem o plástico. Turnbull disse que tirou o anel com uma tesoura que não feriu o animal e o soltou em seguida. "Se sobreviveu por anos com [o plástico], acredito que tenha uma chance melhor sem ele", observou o pescador.