Depois de uma tempestade na noite desta quinta-feira (2), milhares de estrelas-do-mar foram arrastadas pela correnteza em uma praia na ilha russa de Sakhalin, extremo oriente do país. As informações são da agência Ruptly.
Segundo os cientistas do Instituto de Pesquisa Pesqueira e Oceanografia de Sakhalin, o incidente não é tão supreendente e pode ocorrer devido à forte tormenta, ainda que os moradores estejam em desacordo e peçam providências ambientais.
No início desta semana, a tempestade atingiu o mar de Okhotsk, lugar onde se encontra a ilha, perto da costa leste da Rússia.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
quinta-feira, 9 de novembro de 2017
Jacaré é encontrado em tanque de sítio em Estrela D'Oeste
Um jacaré apareceu no tanque de armazenamento de água pluvial de um sítio em Estrela D’Oeste (SP), na manhã deste domingo (5). O dono se surpreendeu com o animal e chamou os bombeiros.
De acordo com os bombeiros de Fernandópolis (SP), o dono viu o jacaré ao verificar uma lona que cobria o tanque. Os bombeiros foram acionados e tiveram trabalho para capturar o jacaré. O animal foi encaminhado para a Polícia Ambiental, que deve devolver o réptil para a natureza.
Adolescentes são flagrados pescando tartarugas para vender em MT; 60 animais são resgatados
Dois adolescentes, de 15 e 16 anos, foram flagrados pescando tartarugas no Rio Araguaia, no Parque Estadual do Araguaia, na região de Novo Santo Antônio, a 1.064 km de Cuiabá. Foram apreendidas 60 tartarugas-da-amazônia com os adolescentes. Os meninos foram levados para o Conselho Tutelar. A situação ocorreu no final de semana e foi divulgada pela Sema nessa segunda-feira (6).
De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), os adolescentes planejavam comercializar os animais por quilo ou inteiros na cidade de São Félix do Araguaia, a 1.156 km da capital, onde moram. A prática da pesca de tartaruga, considerada ilegal, é comum na região, e as fiscalizações foram intensificadas.
Segundo a gerente do parque, Lucilene Pereira, os adolescentes pescavam no Rio Araguaia e estavam em uma canoa. Os animais foram colocados dentro de sacos. Ao verem a fiscalização, que contou com policias militares, os adolescentes tentaram fugir e jogaram os sacos com as tartarugas em um barranco.
Uma tartaruga, por ser muito grande e não caber no saco, também foi arremessada pelos adolescentes.
Os adolescentes são vizinhos. Também foram apreendidos anzóis, uma canoa, um motor e 30 boias usadas para capturar as tartarugas. Alguns dos animais estavam desidratados e machucados. Mesmo assim foi possível fazer a soltura delas na praia do Rio Araguaia para que retornassem à natureza.
O Parque do Araguaia tem, aproximadamente 223 mil hectares e atrai turistas para pesca. A pesca depredatória e outros crimes ambientais podem ser denunciadas por meio da Ouvidoria da Sema: 0800-65-3838.
Patrulha de ONG mostra matança de golfinhos e baleias em ilhas da Dinamarca
Uma patrulha feita por 18 voluntários durante 10 semanas, de junho a setembro deste ano, mostra centenas de mortes de golfinhos e baleias nas Ilhas Faroé, arquipélago da Dinamarca localizado no Atlântico Norte. A operação 'Bloody Fjords' ("Fiordes sagrentos") foi organizada pela ONG Sea Shepherd.
O grupo, com ativistas do Reino Unido e da França, foi dividido em seis equipes em cidades diferentes, abrangendo 19 baías. Durante o período da patrulha, nove caças aos animais foram flagradas, o que resultou na morte de 198 golfinhos e 436 baleias-piloto, um total de 634 animais.
Um dos times criou uma sede em Tórshavn, capital das Ilhas Faroé. Os ativistas gravaram um grindadráp – método de caça em que a comunidade local se dirige em barcos com pedras, ganchos, cordas e facas para cerco aos animais. Em 5 de julho, 70 baleias-piloto foram mortas.
Em 17 de julho, outro grupo gravou um grindadráp. Foram mortas 191 baleias-piloto. Os voluntários também fotografaram, em Klaksvik, essas mesmas baleias em abatimento no dia seguinte. Dois caminhões foram rastreados enquanto transportavam seis baleias-piloto até uma empresa de processamento de peixe na capital.
Na cidade de de Sydrugota, em 25 de julho, a ONG registrou a caça de 16 golfinhos, mortos e abatidos em um galpão próximo. Dez dias depois, uma outra equipe baseada na cidade de Saltangará, gravou a morte de 134 golfinhos e 39 baleias-piloto.
Na capital Tórshavn, pouco mais de um mês do primeiro flagra de grindadráp, em 18 de agosto, mais 61 baleias-piloto foram mortas. Em Skálabotnur, mais 48 golfinhos. Os voltuntários documentaram também o abate de uma baleia-piloto adulta que havia sido armazenada em uma caçada anterior.
O último time, com base na cidade de Klaksvík, fotografou e gravou a morte de 46 baleias-piloto no dia 29 de agosto; dois dias depois, outras 29 foram mortas.
Os organizadores da operação explicam que apenas um pequeno número de participantes consegue fotografar e/ou gravar as caças sem restrições, ao se misturar com grupos de turistas visitantes. Segundo a ONG, o ano de 2017 foi um dos mais sangrentos nas Ilhas Faroé: 1691 baleias-piloto e golfinhos foram abatidos em 24 caças.
A Convenção sobre a Vida Selvagem e os Habitats Naturais da Europa, em vigor desde 1982, classifica as baleias-piloto e todos os cetáceos, o que inclui os golfinhos, como "estritamente protegidos" sem permissão para o abate.
Apesar disso e dos protestos de ambientalistas, o abate dos animais não é ilegal nas Ilhas Faroé. Isso ocorre porque o arquipélago não é membro da União Europeia, apenas se remete politicamente à Dinamarca, que controla a defesa, a política externa e a moeda. Segundo a organização Sea Shepherd, a principal razão para as Ilhas não se juntarem à UE é manter a atividade pesqueira.
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