segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Lambari - Astyanax





Lambari é a designação vulgar de várias espécies de peixes do gênero Astyanax, da família Characidae, comum nos rios, lagoas, córregos e represas do Brasil. Seu tamanho médio é entre os 10 e os 15 centímetros de comprimento, possuindo um corpo prateado e nadadeiras com cores que variam conforme as espécies, sendo mais comuns os tons de amarelo, vermelho e preto. São considerados como uma iguaria e também são utilizados como iscas na pesca de peixes maiores. São peixes onívoros e a base da alimentação de diversos peixes predadores.

Oceanos se aquecem mais rápido que o esperado e batem recorde de calor em 2018, dizem cientistas


Os oceanos estão se aquecendo mais rápido do que o estimado anteriormente, tendo atingido um novo recorde de temperatura em 2018 e mantendo uma tendência prejudicial à vida marinha, disseram cientistas nesta quinta-feira (10). Novas medições, feitas com o auxílio de um rede internacional de 3,9 mil flutuantes lançados nos oceanos desde o ano 2000, mostraram o aquecimento mais acentuado desde 1971 e maior do que o calculado pela mais recente avaliação da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o aquecimento global, feita em 2013, segundo os pesquisadores. Eles acrescentaram que “registros observacionais do calor interno do oceano mostram que o aquecimento está acelerando”, escreveram cientistas da China e dos Estados Unidos em estudo publicado na revista Science, para o qual foram medidas as temperaturas até os 2 mil metros de profundidade. A emissão de gases do efeito estufa pela ação humana estão aquecendo a atmosfera, de acordo com a grande maioria dos climatologistas, e uma grande parte desse calor é absorvida pelos oceanos. Isso obriga a vida marinha a fugir para águas mais frias. “O aquecimento global está aqui e já tem grandes consequências. Não resta dúvida, nenhuma!”, escreveram os autores do estudo em um comunicado. Pelo Acordo do Clima de Paris, cerca de 200 países concordaram em reduzir o uso de combustíveis fósseis ainda neste século, com o objetivo de conter o aquecimento. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que quer promover os combustíveis fósseis produzidos nos EUA, planeja se retirar do pacto em 2020.

Tartaruga morre após ter casco destruído por moto aquática em SP



Uma tartaruga marinha foi encontrada boiando no mar após ser atropelada por uma moto aquática em Santos, no litoral de São Paulo. O registro, feito por um banhista, chamou a atenção nas redes sociais e acabou viralizando. Segundo o Instituto Gremar, ONG que realiza o resgate e reabilitação de animais marinhos, pelo menos 70% da morte de tartarugas se dá por ações humanas. O registro foi feito por Valdir Gomes, de 65 anos. Morador da Ponta da Praia, ele tem o costume de praticar stand up paddle diariamente naquela região. O flagrante da tartaruga ocorreu durante um passeio que, para ele, costuma ser comum. “Estava olhando para a praia quando percebi a moto aquática passando em alta velocidade, na área onde algumas tartarugas costumam ficar. Eu estava a uns 200 metros dela”, conta ele, que não notou que o condutor havia passado por cima do animal. Ele só o encontrou boiando e ferido alguns minutos depois. “Não imaginava que isso poderia ter acontecido. Vi a tartaruga boiando e a coloquei na minha prancha. Ela estava com dificuldade para respirar e com o casco completamente destruído”, relata. O fotógrafo também contou que tentou acionar alguém do Aquário de Santos, na intenção de tentar algum resgate ao animal. Porém, sem sucesso, decidiu depositar o corpo do animal de volta ao mar. De acordo com Gomes, na manhã de domingo (13), pelo menos cinco motos aquáticas andavam no mesmo trecho, também em alta velocidade. Para ele, a maneira como os condutores as utilizam no mar pode acabar resultando em outro acidente. “Isso não pode acontecer mais, até para evitar que aconteça um acidente com pessoas. Já ouvi relatos de um rapaz que teve a cabeça atingida. Está na hora de ter uma fiscalização”, afirma.

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Lesma do Mar - Jorunna Parva


Este animal marinho chamou a atenção por lembrar um coelhinho. Ele é uma lesma do mar e seu nome científico é Jorunna parva. As "orelhas", na verdade, são órgãos que ajudam o animal a detectar mudança na corrente marinha e a identificar corpos presentes na água. O animal já foi encontrado na costa do Japão, das Filipinas e no oceano Índico. Um vídeo com cenas do bicho no mar se tornou viral em julho de 2015 Reprodução/ Youtube/Jukin Media