Um lobo-marinho-do-sul juvenil foi avistado pela equipe de monitoramento da Associação R3 Animal, por meio do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), aproveitando o sol e descansando na segunda-feira (12) na Praia do Santinho, em Florianópolis. A chegada do mamífero também despertou a curiosidade dos banhistas que passaram pela região.
O animal, da espécie Arctocephalus australis, não tinha ferimentos aparentes e parecia estar bem, segundo informou um veterinário da associação. Ele estava em uma área de pedras do costão, que foi isolada pelos pesquisadores para garantir a segurança do bicho.
Caso os animais estejam mortos ou debilitados, sejam eles mamíferos, tartarugas ou aves marinhas, a recomendação é entrar em contato com o telefone 0800 642 3341, para que a equipe do R3 Animal possa ir até o local verificar a situação dos casos.
O lobo-marinho-do-sul é um mamífero com distribuição geográfica no continente sul-americano desde o Rio de Janeiro, no Oceano Atlântico, até a Península de Paracas, no Peru, no Oceano Pacífico, contando também com registros nas Ilhas Malvinas.
A população mundial da espécie é estimada entre 350 mil e 400 mil animais. Esta é a segunda espécie de pinípede – mamíferos aquáticos – mais abundante no litoral gaúcho, e pode ser avistada frequentemente nas praias da Região Sul, alimentando-se e descansando.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
terça-feira, 13 de agosto de 2019
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
Casal de pinguins machos adota ovo abandonado em zoológico de Berlim
Um casal de pinguins machos do Zoológico de Berlim está satisfazendo uma ambição antiga de se tornarem pais adotando um ovo abandonado pela mãe.
Skipper e Ping, ambos de 10 anos, já haviam mostrado seus instintos para cuidar tentando chocar pedras e até peixes, disse um porta-voz do zoológico.
Sua chance apareceu no mês passado, depois que uma mãe de sua espécie abandonou um ovo, e eles não a desperdiçaram.
Até agora a maternidade postiça parece ter funcionado. "Os dois estão cuidando do ovo de maneira exemplar", disse ele ao jornal local B.Z.
Na natureza selvagem, casais de pinguins tradicionais dividem as tarefas de incubação.
Se as coisas continuarem correndo bem e o ovo se mostrar fértil, Skipper e Ping devem se tornar papais orgulhosos no início de setembro.
segunda-feira, 5 de agosto de 2019
Navio sueco recupera 'canto' de belugas em gravações perdidas no Oceano Ártico
Marinheiros suecos salvaram, por acaso, uma pesquisa de cientistas dos EUA no Oceano Ártico. A tripulação do navio Oden encontrou um gravador, que registrava o canto das baleias-brancas, ou belugas, preso em um bloco de gelo bem na rota de outras embarcações.
A equipe do navio quebra-gelo resgatou o equipamento em 25 de julho, quando os pesquisadores dos EUA acreditavam ser impossível reaver este material, informaram nesta sexta (2) os cientistas.
Pesquisadores que monitoravam o dispositivo na Califórnia, EUA, disseram que foi por conta de uma sequência "milagrosa" de acontecimentos que a embarcação Oden pôde recuperar as mais de oito mil horas de gravações feitas no extremo norte do Canadá.
"Como estava preso em um bloco de gelo pesado, teria sido só uma questão de tempo até ser despedaçado", comentou.
A instituição de pesquisa começou a usar o gravador anexado a uma boia para acompanhar os ruídos do Estreito de Barrow, em 2013. Os sons captados no arquipélago Ártico Canadense serão utilizados para entender melhor o impacto da mudança climática na vida marinha da região.
A boia capta os ruídos do oceano: do zumbido das turbinas de navios aos estalos agudos das baleias-brancas. Os sons, inaudíveis para humanos, renderam à espécie sociável o apelido de "canários do mar".
A música enigmática dos narvais, conhecidos por suas "presas" longas, e os sons emitidos por baleias-da-Groenlândia e focas barbudas também foram capturados pelo equipamento submarino sensível.
quarta-feira, 31 de julho de 2019
Fotógrafo registra momento em que baleia-jubarte quase engole leão-marinho
O biólogo marinho e fotógrafo americano Chase Dekker registrou o momento em que uma baleia-jubarte quase engole um leão-marinho. Ele acredita ser a primeira vez que um evento desses é fotografado.
Dekker fez o registro quando observava baleias em um barco na Baía de Monterey, na Califórnia, no dia 22 de julho.
Foi quando avistou grupos de baleias e leões marinhos. "Não era um grupo grande. Apenas três jubartes e cerca de 200 leões-marinhos", contou o biólogo ao programa de rádio Newsbeat, da BBC, dizendo que já viu grupos de até 100 baleias com 3 mil leões- marinhos.
Os animais se alimentavam de um cardume de anchovas que quando uma das baleias apareceu com algo maior na boca.
"Quando a baleia subiu, tive uma fração de segundo para entender que o leão-marinho estava no topo da baleia e para fotografar a sequência."
O biólogo diz estar "mais de 100% seguro" que o leão saiu nadando são e salvo depois de escapar da boca da baleia.
As jubartes não têm dentes. Alimentam-se de crustáceos por um processo de filtração - usando uma série de placas de queratina na boca. O alimento é retido e a água é eliminada. O esôfago do mamífero é relativamente pequeno, incapaz de engolir um leão-marinho.
Uma baleia normalmente leva menos de cinco segundos para comer, disse Dekker. Mas, nesse caso, ela afundou lentamente por 15 segundos com a boca aberta, dando ao leão-marinho tempo suficiente para fugir.
"A baleia nunca fechou suas mandíbulas ao redor do leão-marinho, então este não se machucou. Ficou muito assustado, tenho certeza, mas não teve dano."
De acordo com Dekker, predadores marinhos, como baleias, leões-marinhos, golfinhos e tubarões, costumam caçar o mesmo cardume de peixes. Por isso, pode acontecer de um animal maior parar, acidentalmente, na boca de uma baleia. Mas somente peixes pequenos, acredita o biólogo, tem razões para se preocupar.
Quando a BBC falou com Dekker, ele estava a caminho de Tonga, na Oceania, para levar um grupo de entusiastas para nadar com baleias-jubarte - mas ele garantiu que não há risco de qualquer pessoa acabar sendo engolida nesta viagem.
"Quase nunca abrem a boca enquanto estão lá."
Mas é bom ficar de olho, diz o biólogo. "No ano passado, tivemos alguns encontros nos quais as baleias quase pularam em cima da gente", contou. "O perigo é quando saltam para fora da água."
Fotos: Chase Dekker
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