terça-feira, 27 de agosto de 2019

Lagosta-Comum ou Lagosta-Europeia (Palinurus elephas)


Espécie de lagosta cuja couraça é bem espinhosa, sendo encontrada nas costas do Mediterrâneo, na bosta ocidental europeia, além das costas da Macaronésia. Além disso, trata-se de uma lagosta bem grande, podendo chegar a 60 cm de comprimento (porém, em geral, não chega a ultrapassar os 40 cm). Ela vive mais nas costas rochosas, abaixo das linhas do baixo-mar. É um crustáceo noturno, que se alimenta, geralmente, de pequenos vermes, caranguejos e animais mortos. Consegue ir até profundidades de 70 m. Trata-se de uma lagosta muito apreciada como iguaria na região do Mediterrâneo, sendo capturada também (só que com menos intensidade) nas costas atlânticas da Irlanda, de Portugal, da França e da Inglaterra. A reprodução ocorre entre os meses de setembro e outubro, com as fêmeas cuidando dos ovos até que eles eclodem, uns 6 meses após a sua colocação.

Lagosta-de-Moçambique (Palinurus delagoae)


Com um tamanho máximo de 35 cm, essa espécie de lagosta é encontrada mais na costa leste da África e no sudeste de Madagascar. Enquanto que próximo do continente africano ela é mais comum em substratos barrentos ou arenosos, em Madagascar, a lagosta-de-moçambique é mais encontrada em substratos rochosos. Ao que tudo indica, essa espécie é gregária, realizando migrações periódicas. Não à toa, são animais que podem ser vistos em grupos de vários indivíduos.

Lagosta-do-Cabo-Verde (Palinurus charlestoni)


Como o próprio nome popular já denuncia, é uma espécie endêmica de Cabo Verde, podendo ter um comprimento total de 50 cm. Uma diferenciação em relação à outras espécies é o padrão das bandas horizontais em suas pernas. A carapaça tem coloração vermelha com manchas brancas. Esse animal foi descoberto por pescadores franceses em 1963, sendo protegido por várias leis de proteção ambiental em Cabo Verde.

Lagosta-Gigante (Palinurus barbarae)


Espécie de lagosta que foi descrita pela primeira vez em 2006, tendo sido encontrada por pescadores nas águas acima do Walters Shoals, que é uma série de montanhas submersas a 700 quilômetros ao sul de Madagascar. Com um peso de 4 kg, e podendo chegar a 40 cm de comprimento, acredita-se que a espécie agora possa estar correndo perigo de extinção devido à pesca predatória.