terça-feira, 27 de agosto de 2019

Lagosta-de-Moçambique (Palinurus delagoae)


Com um tamanho máximo de 35 cm, essa espécie de lagosta é encontrada mais na costa leste da África e no sudeste de Madagascar. Enquanto que próximo do continente africano ela é mais comum em substratos barrentos ou arenosos, em Madagascar, a lagosta-de-moçambique é mais encontrada em substratos rochosos. Ao que tudo indica, essa espécie é gregária, realizando migrações periódicas. Não à toa, são animais que podem ser vistos em grupos de vários indivíduos.

Lagosta-do-Cabo-Verde (Palinurus charlestoni)


Como o próprio nome popular já denuncia, é uma espécie endêmica de Cabo Verde, podendo ter um comprimento total de 50 cm. Uma diferenciação em relação à outras espécies é o padrão das bandas horizontais em suas pernas. A carapaça tem coloração vermelha com manchas brancas. Esse animal foi descoberto por pescadores franceses em 1963, sendo protegido por várias leis de proteção ambiental em Cabo Verde.

Lagosta-Gigante (Palinurus barbarae)


Espécie de lagosta que foi descrita pela primeira vez em 2006, tendo sido encontrada por pescadores nas águas acima do Walters Shoals, que é uma série de montanhas submersas a 700 quilômetros ao sul de Madagascar. Com um peso de 4 kg, e podendo chegar a 40 cm de comprimento, acredita-se que a espécie agora possa estar correndo perigo de extinção devido à pesca predatória.

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Tainha




Tainha é a designação vulgar de vários peixes da família dos mugilídeos. A maior parte das espécies pertence ao gênero Mugil, mas a designação estende-se a outros gêneros (e mesmo a algumas espécies da ordem dos Perciformes). Distribuem-se por todo o mundo, ocupando águas costeiras temperadas ou tropicais, existindo algumas espécies que vivem também em água doce. É um peixe largamente utilizado na alimentação humana: por exemplo, desde o Império Romano que faz parte da dieta mediterrânica-europeia. A família dos Mugilidae inclui cerca de 80 espécies divididas por 17 gêneros. Muitas das espécies são ainda conhecidas pelos nomes de curimã, curumã, tapiara, targana, cambira, muge, mugem, parati e fataça, entre outros. Taxonomicamente, os mugilídeos constituem o único membro da ordem dos mugiliformes mas existem algumas discordâncias entre alguns sistemas de classificação. A presença de espinhos nas barbatanas parece indicar aproximação à superordem dos Acanthopterygii, pelo que William A. Gosline os classificou, na década de 1960 como Perciformes. Outros autores incluem-nos, ainda, nos Atheriniformes.