terça-feira, 12 de maio de 2020

Aquário no Japão pede que pessoas conversem por vídeo com enguias-de-jardim que estão esquecendo a existência humana


As enguias-de-jardim do Aquário Sumida, em Tóquio, no Japão, estão acostumadas com visitas: quando tiram a cabeça da areia, o mais provável é que vejam olhos humanos encarando-as de volta através do vidro. Mas, com a pandemia de Covid-19 e o fechamento do aquário desde o início de março, os bichinhos estão enfrentando um problema inusitado: estão esquecendo que seres humanos existem, segundo o jornal britânico "The Guardian". As enguias também parecem estar esquecendo de como é a aparência humana. Por causa disso, o aquário está pedindo às pessoas que façam chamadas de vídeo com os pequenos animais, evitando o risco de que eles passem a ver os humanos como uma ameaça. O chamado "festival de exibição de rostos" começa domingo (03/05) e vai até terça (05/05). O aquário colocou cinco tablets de frente para o tanque. As pessoas, então, vão se conectar através do aplicativo FaceTime. Depois que as chamadas de vídeo forem iniciadas, as pessoas vão ser solicitadas a mostrar seus rostos, acenar e conversar com as enguias. Mas, dada a timidez natural dos animais, o pedido é que não levantem a voz. "Eles não veem pessoas a não ser os cuidadores, e estão começando a esquecer dos humanos", escreveu o aquário no Twitter no dia 27. "As enguias-de-jardim, principalmente, desaparecem na areia e se escondem toda vez que os cuidadores passam", disse o aquário. Por causa da natureza sensível dos bichinhos, está ficando difícil monitorar a saúde deles. O pedido do aquário atraiu bastante apoio on-line, diz o "The Guardian", com a hashtag em japonês para "Por Favor, Lembrem dos Humanos" (#PleaseRememberHumans). Embora as enguias-de-jardim sejam sensíveis e cautelosas por natureza, diz o jornal, as 300 que vivem em um dos tanques do aquário se acostumaram a visitantes humanos e raramente se escondiam quando abordadas pelas pessoas. "Eles precisam de treinamento para aprender que os humanos não são uma ameaça!" outro escreveu. "Interessante." Muitos pediram que o aquário oferecesse acesso às enguias por meio de outro aplicativo para permitir a participação de usuários que não têm produtos da Apple, informou o "The Guardian". As enguias-de-jardim são chamadas assim por causa de sua aparência quando levantam, todas ao mesmo tempo, a cabeça da areia, explicou o jornal.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Pampo - Sernambiguara




O sernambiguara (Trachinotus falcatus) é uma espécie marinha de peixe teleósteo, perciforme da família dos carangídeos. Chegando a medir até 1,20 m de comprimento, tais animais habitam as águas tropicais da parte ocidental do Atlântico. Também são conhecidos pelos nomes populares de arabebéu, arebebéu, aribebéu, garabebel, garabebéu, pampo, pampo-arabebéu, pampo-gigante, pampo verdadeiro, sarnambiguara, sernambiquara e tambó.

Carapau



Carapau é a designação vulgar de várias espécies de peixes de pequeno tamanho da família Carangidae, caracterizados por um corpo fusiforme, uma linha lateral terminada por escamas em forma de escudo, e uma camada de músculo vermelho na parte lateral do corpo. São peixes pelágicos que formam por vezes grandes populações e têm grande valor nutritivo e comercial. No Brasil, também se usa este nome vulgar (e também a variante "garapau") para algumas espécies de outras famílias, mas com aparência semelhante. Em Portugal, a designação "Carapau" está reservada ao Trachurus trachurus. Os principais géneros de carapau são: Alepes, Decapterus e Trachurus.

Anchova






A anchova (também conhecida como enchova, e anchoveta) é um peixe actinopterígeo da família Engraulidae, à qual pertence o biqueirão, geralmente de menor tamanho. Em várias regiões do mundo, estas espécies suportam pescarias de grandes dimensões; a mais conhecida é a anchoveta do Peru e Chile, Engraulis ringens, da qual se chegaram a capturar doze milhões de toneladas. Podem medir de 2 a 40 cm, quando adultas, e o formato de seu corpo é variável, sendo mais delgado na região Norte. A espécie Pomatomus saltatrix, da família Pomatomidae, também é conhecida pelos nomes de "anchova" e "enchova". São encontradas por todos os oceanos, mas com maior concentração em águas temperadas e em menores concentrações em águas frias ou mares muito quentes. Geralmente, sobrevivem em uma variedade grande de temperaturas e salinidade. São abundantes no Mar Mediterrâneo, particularmente no Mar de Alborão, bem como no Mar Negro. A anchova é um alimento importante para muitos peixes, incluindo o linguado-da-califórnia, o stripped bass, tubarão e o Salmão-Rei. Também muito importante para mamíferos marinhos e pássaros como o pelicano-pardo. Ctenóforo Mnemiopsis leidyi, foi introduzido acidentalmente no Mar Negro, vindo de lastros de outros navios, causando um colapso na pesca de anchova nos anos 80.