segunda-feira, 19 de julho de 2021

Peixe-cofre amarelo




O peixe-cofre-amarelo lembra um maracujá, mas tem uma caixa óssea muito rígida para resistir aos predadores. Ele consegue nadar rápido, cobrindo uma distância de até seis vezes o comprimento de seu corpo por segundo. Mas sua velocidade é mais do que uma questão de força. Contrariando as expectativas, seu formato cúbico na verdade melhora suas qualidades aerodinâmicas. O peixe-cofre tem um revestimento ósseo externo que lhe dá força máxima com mínimo peso. Pequenos redemoinhos se formam em volta dele, dando-lhe estabilidade em águas turbulentas. Por isso, o peixe-cofre tem espantosa mobilidade e proteção contra lesões. Recebe este nome em decorrência de seu corpo encerrado numa caixa óssea composta por placas hexagonais, e chega a atingir 50 cm de comprimento. Algumas das espécies são designadas como peixe vaca por possuírem chifres ósseos na cabeça.

Fonte: http://domescobar.blogspot.com/2012/12/o-exotico-peixe-cofre-amarelo.html

Peixes-cofre





Os ostraciídeos ou ostraciontídeos (Ostraciidae), vulgarmente designados como peixes-cofre, são peixes da ordem dos Tetraodontiformes. Caracterizam-se por terem o corpo encerrado numa caixa óssea (daí o nome de "cofre"), composta por placas hexagonais, deixando de fora, apenas, a barbatana caudal. Algumas das espécies são designadas como Peixe-vaca (com ou sem "chifres" - protuberâncias ósseas localizadas na cabeça). O revestimento das diferentes espécies varia do verde-pálido com manchas e listas azuis até ao marelo e castanho, com manchas azuis, brancas ou púrpuras. O seu habitat preferencial são os recifes de coral, em águas tropicais. Alimentam-se de moluscos, crustáceos e corais, que trituram com as suas fortes mandíbulas. Podem envenenar a água onde vivem, sendo prejudiciais a outros peixes. Reproduzem-se através de ovos microscópicos.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ostraciidae

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Celacantos






Os celacantos são uma classe de peixes sarcopterígios aparentados com os dipnóicos e com várias espécies extintas no período devoniano, como os Osteolepiformes, Porolepiformes, Rhizodontiformes e Panderichthys. Acreditava-se que os celacantos teriam sido extintos no Cretáceo Superior, porém, foram redescobertos em 1938 no litoral da África do Sul. Latimeria chalumnae e Latimeria menadoensis são as duas únicas espécies vivas do celacanto, encontradas ao longo da costa do Oceano Índico. Foi apelidado de "fóssil vivo", porque os fósseis destas espécies haviam sido encontrados muito antes da descoberta de um espécime vivo. Acredita-se que o celacanto tenha evoluído ao seu estado atual há aproximadamente 400 milhões de anos. Sua característica mais importante é a presença de barbatanas pares (peitorais e pélvicas) cujas bases são pedúnculos musculados que se assemelham aos membros dos vertebrados terrestres e se movem da mesma maneira. São os únicos representantes vivos da ordem Coelacanthiformes. Quando o primeiro espécime vivo foi encontrado, em 23 de dezembro de 1938, já se conheciam cerca de 120 espécies de celacantiformes (Coelacanthiformes) que eram considerados fósseis indicadores, ou seja, indicando a idade da rocha onde tinham sido encontrados. Todos esses peixes encontravam-se extintos desde o período Cretáceo. São conhecidas populações destes peixes na costa oriental da África do Sul, ilhas Comores (no Canal de Moçambique, também no Oceano Índico ocidental) e na Indonésia e decorre um programa de investigação internacional com o objectivo de aumentar o conhecimento sobre os celacantos, o South African Coelacanth Conservation and Genome Resource Programme (Programa Sul-Africano para a Conservação e Conhecimento do Genoma do Celacanto). Antes da descoberta de um exemplar vivo, acreditava-se que o celacanto era um parente próximo do primeiro vertebrado a sair das águas, dando origem a um novo grupo de vertebrados conhecidos como tetrápodes, que inclui os humanos. Novas descobertas apontam que o genoma do Celacanto possui informações que podem ajudar a entender melhor a evolução dos tetrápodes.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Celacanto

Ostras-gigantes






As ostras-gigantes (nome científico: Tridacna gigas) são os maiores moluscos bivalves existentes do mundo, podendo chegar a ter 1,2 metro de comprimento e pesar mais de 200 quilogramas. São encontradas nas águas quentes dos Oceanos Índico e Pacífico (zona sul), como por exemplo no Grande Barreira de Corais na Austrália. Conseguem viver mais de 100 anos, e todas as ostras possuem colorações únicas sendo possível distinguir cada indivíduo. Esta espécie tinha em tempos uma reputação de conseguir alimentar-se de pessoas, sendo um terrível predador. Hoje em dia sabe-se que a espécie não é perigosa, nem agressiva; e que apenas fecha a sua concha numa ação defensiva, se bem que é capaz de se agarrar e prender alguma coisa. Aliás, as ostras-gigantes, as de maiores dimensões, nunca conseguem fechar a sua concha totalmente. Os músculos responsáveis pelo fecho da concha movem-se também demasiado devagar para apanhar um nadador de surpresa. Estes músculos são considerados uma iguaria no mundo da culinária. Mas a captura excessiva desta espécie em ordem de obter alimento, conchas e exemplares para aquários tornou-a “vulnerável” à extinção.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ostra-gigante