segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Peixes Cioba



Conhecido internacionalmente por Vermilion snapper, seu nome científico é Rhomboplites aurorubens. É um peixe teleósteo e perciforme, da família dos lutjanídeos, presente no Atlântico Ocidental. No brasil ele é conhecido também como areocó, ariacó, carapitanga, caraputanga, chioba, ciobinha, mulata, realito e vermelho-paramirim. Todos estes nomes e apelidos se dão devido a regionalidade, que é muito ampla no território brasileiro.

Peixe Salteira


Espécie costeira, de pele lisa e escamas bem pequeninas. Seu corpo é alongado, estreito e comprimido, com espinhos anteriores curtos, que ficam mais evidentes e maiores nos peixes jovens. Os maxilares são grandes e estreitos com uma única série de dentes no maxilar superior e com o perfil do inferior muito convexo. As escamas na pele dão a esta espécie uma aparência muito macia. A nadadeira dorsal e anal é formada por raios praticamente isolados. As nadadeiras são pequenas e a caudal é a maior delas. A dorsal tem quase o mesmo tamanho da nadadeira anal. O pedúnculo caudal é estreito, com uma nadadeira bifurcada e grande garantindo maior velocidade Hábitos: os indivíduos mais novos têm o hábito de ficar flutuando na superfície, porém com a cabeça voltada para baixo, para evitar que sejam facilmente identificados pelos seus predadores naturais. Usam esse método como disfarce. Acredita-se que a reprodução da espécie é feita em canais de mangue e estuários e não em mar aberto, como acontece com as demais espécies da família

Peixe Ubarana-focinho-de-rato




Albula vulpes, também designada popularmente por flecha, ubarana-rato, ubarana-focinho-de-rato, juruna, peixe-rato, arabaiana-rato, focinho-de-rato ou ubarana-boca-de-rato, é um peixe da família dos albulídeos. Chega a atingir 104 cm de comprimento e 9 kg de peso. É uma espécie cosmopolita que vive em águas tropicais, no Atlântico ocidental, desde a Baía de Fundy ao sul do Brasil. É uma espécie apreciada em pesca desportiva, ainda que não o seja tanto como alimento, devido à presença de pequenos ossos na sua carne (daí o nome inglês "bonefish" ou peixe dos ossos). Crê-se atualmente que esta designação engloba mais do que uma espécie. Alimenta-se especialmente de crustáceos, ainda que diversos autores ainda refiram pequenos vermes e moluscos, como bivalves e lulas. Esta espécie é encontrada também na costa africana, como por exemplo na República do Togo.

Piexes Tarpon



Megalops atlanticus é uma espécie costeira popularmente conhecida no Brasil como pirapema ou camurupim e em inglês como tarpon, sendo encontrado desde o Amapá até a região norte do Espírito Santo, habitando os canais de mangue e águas fluviais que desembocam no mar quando juvenis (áreas de baixa salinidade) e costa em geral durante a fase adulta. Os exemplares menores vivem em grandes cardumes, ao passo que os maiores em pares ou solitários. Existem registros de exemplares com mais de 100 kg. Sua dieta consiste principalmente de pequenos peixes e crustáceos. O camurupim é capaz de encher sua bexiga natatória com ar, de forma semelhante a um pulmão primitivo. Assim, esse peixe consegue sobreviver em ambientes com baixo nível de oxigênio na água.