sábado, 1 de novembro de 2008

Leões Marinhos 01





O leão-marinho é um mamífero pinípede semiaquático, de que há várias espécies, da subfamília Otariinae da família Otariidae, que vive em regiões de baixas temperaturas e alimenta-se principalmente de peixes (como o cherne e o arenque) e de moluscos. Os leões-marinhos receberam este nome pois nos machos a pelagem é diferente da das fêmeas: eles têm uma espécie de juba, como a dos leões verdadeiros. Além disso, como eles têm um rugido grave, acabaram sendo chamados "leões". Habitam praias e costões rochosos e são frequentemente confundidos com focas. Devido a essa confusão tanto leões-marinhos como lobos-do-mar são conhecidos também como "focas orelhudas", no entanto há diferenças que distinguem esses dois animais; as focas não possuem orelha externa, ao contrário dos leões-marinhos, elas tem uma minúscula abertura do ouvido mas que lhe permitem excelente audição. Além disso as focas são melhores nadadoras e deslocam-se mal em terra arrastando seu corpo no solo. Já os leões-marinhos conseguem girar suas nadadeiras para frente e marchar bem em terra e escalar pedras, um excelente recurso para escapar de predadores. A gestação de uma leoa-marinha dura em torno de 12 meses. Os filhotes chegam a medir 40 cm e, pelo fato de nascerem em terra, só aprendem a nadar depois de 2 meses de vida. Os leões-marinhos já estiveram muito próximos da extinção. Entre 1917 e 1953, mais de meio milhão desses animais foram abatidos por caçadores em busca de sua gordura e de seu couro, usado sobretudo na confecção de casacos. Com a proibição da caça, esses animais, que chegam a pesar 300 quilos e a atingir 3 metros de comprimento (fêmea 140 kg e os machos 300 kg), começaram a se recuperar. Mesmo assim, ainda sofrem com a poluição das águas e, principalmente, com a pesca realizada com redes. Seus maiores predadores são o homem, as orcas e os tubarões.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Peixes Pargo 01








Pargo é o nome vulgar de vários peixes pertencentes às famílias Sparidae, Lutjanidae e Haemulidae. Todas estas espécies têm em comum a forma do corpo arredondada e verticalmente achatada e a presença de dentes caninos. Na Madeira e nos Açores este nome é usado exclusivamente para a espécie Pagrus pagrus.

Peixes Patruça 01





Kyphosus sectatrix, conhecida pelos nomes comuns de patruça, preguiçosa, salema-do-brasil e pirangica, é uma espécie de peixe perciforme da família Kyphosidae, comum nas águas pouco profundas do Atlântico tropical e subtropical. A espécie atinge no máximo cerca de 76 cm de comprimento, sendo objeto de uma pescaria comercial de pequena escala, com a maioria das capturas feita pela pesca artesanal. Uma espécie típica da família dos Kyphosidae, apresentando corpo oval-oblongo, lateralmente comprimido, com coloração uniforme cinzento-azulada com reflexos prateados, com tênues linhas amarelas nos flancos e uma estreita linha amarelada desde a boca até ao pre-opérculo. A face ventral é mais clara e não apresenta brilho. A cabeça é pequena, mais escura, terminando num focinho rombo, com boca pequena, terminal e lábios grossos. As barbatanas dorsal e anal são acinzentadas, pouco elevadas e com raios espiniformes delgados. A barbatana dorsal apresenta 11 espinhos e 11-12 lepidotríquias (raios). A barbatana anal apresenta 3 espinhos e 11 lepidotríquias. A espécie é herbívora, alimentam-se de principalmente de algas bentônicas, plantas marinhas e pequenos crustáceos e moluscos. Em Fernando de Noronha, no Atlântico equatorial, os excrementos de golfinho também formam parte da sua dieta. É um peixe marinho demersal, associado aos recifes das regiões oceânicas de clima subtropical e tropical que vive entre 1 e 30 m de profundidade, preferindo a faixa entre 1 e 10 m de profundidade. Tem uma distribuição natural alargada no Atlântico ocidental desde o Canadá, Massachusetts, Bermudas e costas do Brasil, incluindo o Golfo do México e o mar das Caraíbas e no Atlântico oriental (desde o sul de Marrocos até ao golfo da Guiné, Santa Helena e ilha de Ascensão). É rara no Mediterrâneo, nos Açores e na Madeira. A espécie é capturada pela pesca artesanal e comercializada em fresco. É inofensiva para os humanos.

Vermes-de-Fogo 03




Vermes-de-Fogo 02





O verme de fogo é um anelídio, pertence à Classe das poliquetas, sim, das poliquetas, o grupo das poliquetas inclui animais comuns e sésseis, como os espirógrafos, outros têm vida livre, como é o caso do verme-do-fogo.O corpo do verme-do-fogo, como todos os anelídios, é composto por anéis. No caso do verme-do-fogo, cada anel ou segmento possui sedas ocas e brancas, as quais possuem veneno no seu interior e que servem para defesa ou ataque. As sedas possuem minúsculos arpões na extremidade que, no caso de um ataque, penetrarão e permanecerão no corpo da vítima, a dor causada pelo toque num verme-do-fogo pode ser muito elevada, causando irritação intensa da pele e ardor (daí o nome de verme-do-fogo), porém em um humano os sintomas são com bem menos intensidade. É um animal predador, mas também se pode alimentar de animais mortos (necrófago) ou mesmo em putrefação (saprófago). A sua dieta é composta por animais como peixes mortos, corais, anêmonas e etc. Por outro lado, o verme do fogo serve de alimento a diversos predadores como algumas espécies de caranguejos e camarões.

Vermes-de-Fogo 01





Vermes-de-fogo, Poliqueta é uma classe de anelídeo que inclui cerca de 8.000 espécies de vermes aquáticos. A grande maioria das espécies é típica de ambiente marinho, mas algumas formas ocupam ambientes de água doce ou salobra. O nome deriva do Grego poly + chaeta que significa muitas cerdas, numa referência às cerdas que lhes cobrem o corpo.