sábado, 11 de abril de 2009

Peixes Bois Amazônicos 02




Peixes Bois Amazônicos 01




Peixes Planos


O nome destes peixes, pertencentes à ordem dos pleuronectiformes, deve-se à sua forma inconfundível, resultante de um conjunto de transformações que lhes permitem viver perfeitamente adaptados ao seu modo de vida sobre o fundo. O corpo é plano e assimétrico, permitindo-lhes repousar deitados sobre um dos lados, cego e descolorido. Os olhos situam-se ambos no outro lado do corpo, que é colorido e se mantém virado para cima.

Outra característica extremamente interessante dos peixes chatos é a sua notável capacidade de mimetismo, ou seja, de mudarem de coloração, de acordo com o substrato onde vivem e com o qual se confundem. Conseguem assim uma camuflagem perfeita, mantendo-se enterrados no fundo e deixando apenas visíveis os olhos e os orifícios nasais. Esta é uma forma de defesa contra predadores, para os quais se tornam presas fáceis dada a sua imobilidade no fundo marinho.

Nadam na horizontal, por ondulações do corpo para cima e para baixo. Quando param de nadar deslizam para o fundo, onde agitam as barbatanas de forma a provocarem uma pequena corrente de água que levanta a areia ou pequenas pedras. Ao cair estas cobrem o corpo do peixe, tornando a sua camuflagem ainda mais eficaz. São peixes carnívoros, alimentando-se de outros peixes e invertebrados.

Em mudança:

Quando nascem, as larvas e ovos dos peixes chatos são muito semelhantes às dos outros peixes. São pelágicos ou seja flutuam no meio da massa de água e o seu corpo é simétrico, com um olho em cada lado do corpo. No entanto, algumas semanas após o nascimento sofrem profundas modificações: o corpo torna-se progressivamente achatado e um dos olhos efectua uma migração, indo colocar-se ao lado do outro olho. Um dos lados do corpo passa então a ser cego e é nessa fase da vida que o peixe se desloca para o fundo onde passa a viver, deitado sob o seu lado cego. (Fonte: http://aquariovgama.marinha.pt/AVGama/Site/PT/ProfsAlunos/factos_animais_curiosos/Peixes/peixes_planos.htm )

Como é Que os Peixes Respiram?


A maior parte dos peixes respiram absorvendo água pela boca e pelas brânquias, expelindo-a pelos opérculos. Trata-se de um processo que os torna capazes de extrair oxigénio e eliminar dióxido de carbono e amônia. Muitos peixes vivem em águas pobres em oxigénio ou em zonas que secam periodicamente. Para sobreviverem, adaptaram órgãos internos, como os intestinos ou a bexiga natatória, que funcionam como auxiliares de respiração: alguns peixes-gato absorvem oxigénio através do estômago, a arapaima gigas usa a bexiga natatória
Respirar ar: Alguns peixes conseguem respirar ar diretamente da atmosfera. É o caso dos peixes-pulmonados que têm dois pulmões para além das brânquias.
O que é o labirinto ? Outros peixes, como os guramis, desenvolveram um órgão designado Labirinto que consiste numa cavidade situada perto das brânquias, onde é armazenado o ar engolido à superfície. No interior desta cavidade encontram-se numerosas lâminas que aumentam a área coberta por tecido respiratório, que é extraído o oxigénio.
Fonte: http://aquariovgama.marinha.pt/AVGama/Site/PT/ProfsAlunos/factos_animais_curiosos/Peixes/respiram_peixes.htm

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Como Funcionam as Baleias - Diferenças Entre as Baleias e os Golfinhos






Em alguns casos os cientistas usam o termo baleia para descrever todos os animais na ordem dos Cetáceos. Isso inclui as grandes espécies, como as baleias jubarte e as baleias azuis e também as espécies menores como os golfinhos-nariz-de-garrafa. Na maioria das vezes, as pessoas usam o termo "baleia" somente para descrever as espécies maiores e se referem às espécies menores (pequenos cetáceos) como golfinhos e botos. Os golfinhos que compõem a família Delphinidae são baleias com dentes e são caracterizados pelo tamanho relativamente pequeno, cabeça protuberante e "bico" pontudo. As orcas e as baleias piloto estão também incluídas nessa família, embora sejam muito maiores e os bicos menos pronunciados. Os botos, membros da família Phocaenidae, são pequenas baleias com dentes que têm uma cabeça redonda em vez de um "bico" pontudo.
Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/baleias5.htm

Como Funcionam as Baleias - Hábitos Migratórios




Um dos mais intrigantes aspectos do comportamento das baleias é o hábito migratório. No Oceano Pacífico, as baleias jubarte migram ao longo da costa americana até o Havaí retornando para as mesmas áreas ano após ano. Elas tendem a migrar com a troca das estações tirando proveito das águas mais quentes em direção ao Equador durante os meses mais frios e da grande quantidade de alimento no Ártico durante os meses mais quentes. A maioria das espécies não migra regularmente em direção ao Equador, então devem existir grupos separados de cada espécie no hemisfério sul e no hemisfério norte.

Os cientistas estudam a migração das baleias de várias maneiras. Em muitas espécies as baleias têm marcas distintas na cauda que possibilitam aos pesquisadores identificar tipos específicos e segui-los aos locais por que passam para se ter uma idéia de onde vão e de quando estão migrando. Os pesquisadores também usam sinalizadores via satélite, que são rádio transmissores que se comunicam com os satélites, para rastrear a localização de uma baleia. Os pesquisadores colocam o transmissor nas costas da baleia usando arco e flecha normais. Como a gordura da baleia é grossa e o transmissor é pequeno, ela não é ferida.

Os transmissores têm mostrado que algumas espécies migram distâncias muito maiores que os cientistas anteriormente estimavam. Os pesquisadores rastrearam baleias jubarte que viajam centenas de quilômetros em poucas semanas indo de latitudes extremas ao norte para latitudes equatoriais e retornando. As baleias cachalote macho parecem andarilhos indo de oceano para oceano sem um padrão específico.

Na maioria das outras espécies, a migração está relacionada à reprodução. Geralmente as baleias fêmeas acasalam no outono ou inverno, quando estão em águas mais quentes e dão à luz na mesma região cerca de um ano mais tarde. No verão, entre o acasalamento e o nascimento, a fêmea tira proveito dos ricos recursos de alimento das águas mais frias do norte. Isso fornece a energia de que ela precisa para alimentar o filhote.
Fonte e texto completo: http://ciencia.hsw.uol.com.br/baleias4.htm