segunda-feira, 21 de março de 2016

Após 60 anos, estudo desvenda mistério sobre 'monstro Tully'



Após mais de meio século, pesquisadores conseguiram desvendar o mistério em torno de uma criatura bizarra apelidada de "monstro Tully", que viveu há cerca de 307 milhões anos no nordeste do estado de Illinois (EUA). Vestígios fossilizados de Tullimonstrum gregarium foram encontrados em 1955 pelo caçador de fósseis Francis Tully em Mason Creek, no estado do Illinois. Desde então, a origem evolutiva dessa espécie era um quebra-cabeças para os cientistas. Ao analisar numerosos fósseis da criatura, os pesquisadores chegaram à conclusão de seriam primos das lampreias. O "monstro Tully" media cerca de 30 centímetros e contava com uma espécie de cauda com dentes. Em um estudo publicado na semana passada na revista Nature, os pesquisadores destacaram que o "monstro Tully" era um vertebrado, com brânquias e uma haste rígida, ou notocorda, que funcionava como uma medula espinhal rudimentar. A pesquisa foi liderada pela paleontóloga Victoria McCoy, da Universidade de Leicester, na Inglaterra. "Como todos os fósseis excepcionais, tínhamos uma imagem muito clara do que parecia, mas nenhuma imagem clara do que era", disse Victoria. "Este quebra-cabeça vinha atormentado os paleontólogos", disse o paleontólogo Scott Lidgard, do Museu de História Natural Field, em Chicago, que possui 1.800 espécimes de Tullimonstrum Gregarium, o fóssil oficial do estado de Illinois.

domingo, 20 de março de 2016

Leão-marinho é flagrado abocanhando peixe na França


O fotógrafo Eric Gaillard flagrou um leão-marinho-de-Steller no momento em que vai abocanhar um peixe no zoo Marineland, em Antibes. O zoo está reabrindo seis meses depois de ter sido abalado por uma enchente na Riviera Francesa.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Jacaré de estimação usa até roupas na Flórida




A americana Mary Thorn está brigando na Justiça para manter seu jacaré de estimação Lakeland, no estado da Flórida (EUA). A mulher cuida do réptil chamado Rambo há 11 anos, mas, como ele cresceu muito (tem quase dois metros), as autoridades de vida selvagem do estado disseram que Mary precisa de uma propriedade de 10 mil metros quadrados para continuar com o jacaré. Rambo, de 16 anos, usa roupas e monta na garupa da moto de Mary. O réptil tem, inclusive, seu próprio quarto na casa.Mary destacou que ela e Rambo são inseparáveis. Segundo ela, o réptil espera na porta quando ela sai sozinha.

Baleia cachalote é encontrada morta em praia na Indonésia



Uma baleia cachalote foi encontrada morta em uma praia de Bali, na Indonésia, na segunda-feira (14). O enorme mamífero marinho atraiu dezenas de pessoas, e algumas delas chegaram a depositar oferendas sobre a baleia.

terça-feira, 15 de março de 2016

Pescadores capturam lagosta com quatro garras


Uma lagosta com quatro garras foi exibida na última quinta-feira (10) em Portland, no estado do Maine (EUA). O crustáceo foi provavelmente capturado em águas canadenses antes de ser vendida para uma empresa atacadista de lagostas. A empresa disse que a lagosta será doada para um laboratório de pesquisa marinha.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Pesquisadores da Unesp descobrem rã que canta e acaricia para acasalar


Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro descobriram uma nova espécie de rã com um sofisticado sistema de comunicação que envolve desde vocalizações a carícias entre machos e fêmeas utilizadas não só para fins de acasalamento, mas também para defesa de território. Encontrada na Serra do Japi, em Jundiaí (SP), as características físicas e comportamentais do Hylodes japi, a rãzinha-da-correnteza, foram descritas pela primeira vez em artigo publicado na revista PloS One por pesquisadores do Instituto de Biociências (IB) da Unesp. O pesquisador Fábio Perin de Sá explicou ao G1 que o projeto tem dois principais objetivos. "O primeiro interesse foi compreender qual espécie de Hylodes era a que ocorria na Serra do Japi. O segundo passo foi compreender a história natural da espécie, pois nada era conhecido. Com o estudo, há agora maior compreensão dos comportamentos relacionados à comunicação da espécie, principalmente relativos à reprodução", disse. Durante 15 meses, os pesquisadores estudaram uma população de rãs em um riacho, acompanhando seus hábitos e fazendo registros audiovisuais. "As informações geradas permitem a conservação efetiva da espécie. O estudo também apresenta resultados que contribuem para o entendimento da evolução da comunicação nos anuros de modo geral", explicou Sá. Segundo ele, foram identificadas e classificadas 18 sinalizações visuais realizadas por machos e fêmeas da espécie. Também foram descritos os diferentes cantos dos machos. O estudo dos dados coletados revelou a complexidade da comunicação da espécie. Sá explicou que existe um repertório amplo de sinais visuais e que eles podem ser combinados. O macho atrai a fêmea para seu território por meio de sinalizações visuais e sonoras. Ambos interagem com sinalizações visuais, sonoras e táteis. Os pesquisadores também descobriram que os machos usam seus sacos vocais duplos de modo independente para sinalizar, provavelmente melhorando sua performance durante a comunicação. Além de emitir diferentes tipos de sons, a rãzinha-da-correnteza utiliza um repertório de sinais visuais que nunca haviam sido descritos entre os anfíbios, como posições do pé, impulsos com os braços e movimentos de balançar e serpentear a cabeça. Após conseguir ser notado, o macho faz sinais com os dedos e movimentos de corpo e cabeça que demonstram seu “interesse”. Caso a fêmea não se interesse, ela mergulha na água e desaparece, fazendo com que o macho procure outra pretendente de imediato, voltando a vocalizar até que outra fêmea o aceite. O “sim” vem em forma de toques nas patas e no dorso, próximo à cabeça. "Após essa extensa interação, o casal mergulha no riacho-de-correnteza, habitat ao qual a espécie é associada, e deposita os ovos numa câmara subaquática, construída pelo macho no leito do riacho", explicou Sá.