quinta-feira, 14 de abril de 2016

Pinguins famintos saem à caça do escasso krill antártico


Assim como as focas e baleias, também comem krill, um crustáceo de 3 cm parecido com um camarão que está na base da cadeia alimentar do oceano austral. Mas os observadores dos pinguins asseguram que o krill é cada vez mais escasso na península antártica, ameaçado pelas mudanças climáticas e a pesca excessiva. "O krill é a planta de energia da Antártica. É uma espécie chave para todos", diz Ron Naveen, líder do grupo de pesquisa antártica Oceanites, enquanto um grupo de pinguins grasnam nas rochas atrás dele. A península antártica ocidental aqueceu três graus Celsius no último meio século, segundo grupos ambientalistas como o World Wildlife Fund (WWF). "Podemos ver os efeitos, como o movimento das geleiras. Podemos ver mudanças nos padrões do gelo. Há algumas mudanças que pensamos ser consequências da mudança climática, que têm a ver com uma mudança nas populações de pinguins", diz Steven Chown, biólogo da Universidade Monash da Austrália. "O aumento das temperaturas, o aumento da acidez dos oceanos e, em certa medida, ainda que não esteja muito claro, também a indústria da pesca que procura pelo krill, exercem pressão sobre as populações de predadores que se alimentam basicamente de krill."

Casal vence concurso e passa noite em tanque de tubarões na França




O casal formado pela irlandesa Hanah Simpson e pelo britânico Alastair Shipman venceu um concurso e passou uma noite hospedado em um quarto instalado no tanque dos tubarões no aquário de Paris, na França. Hanah e Alastair dormiram em um quarto subaquático cercado por 35 tubarões que vivem no tanque. Separado apenas por uma parede transparente, o casal podia observar os predadores nadando ao redor do quarto. Fundado em 1867, em frente à Torre Eiffel, o aquário de Paris foi o primeiro do mundo. Depois da visita dos turistas, o quarto servirá como laboratório de estudo para biólogos analisarem as seis diferentes espécies de tubarão reunidas lá.

Polvo foge de aquário neozelandês e consegue voltar para o mar


Segundo o gerente do aquário, Rob Yarrall, o molusco marinho fugiu por um dos tubos de drenagem e conseguiu alcançar o mar. "Ele nem sequer nos deixou uma mensagem", brincou Yarrall. Funcionários chegaram a checar os tubos usados pelo polvo para escapar do tanque, mas o animal já tinha percorrido o caminho até o oceano. O polvo chamado Inky estava no aquário desde 2014.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Iguana 'Godzilla' se alimenta no fundo do mar nas Ilhas Galápagos e vira hit



Um vídeo que mostra uma iguana enorme mergulhando e se alimentando no fundo do mar na costa das Ilhas Galápagos, no Equador, fez sucesso nas redes sociais após a gravação ser compartilhada no domingo (10) no Reddit. Apelidada de "Godzilla" devido a seu tamanho, a iguana foi filmada por Steve Winkworth em Cabo Marshall, um local de mergulho na costa nas Ilhas Galápagos. As imagens mostram o réptil usando sua longa cauda para deslizar no fundo do oceano. O vídeo se tornou viral ao ser postado no Reddit. No entanto a gravação tinha sido postada inicialmente por Winkworth em 18 de outubro do ano passado no YouTube. Com o sucesso recente, mais de 600 mil pessoas já assistiram às imagens. As iguanas, como essa que foi filmada comendo algas, são vegetarianas e especialistas em mergulho. Segundo o jornal inglês "Daily Mail", elas são capazes de descer até nove metros de profundidade.

domingo, 10 de abril de 2016

Com a ajuda de crianças e câmeras, cientistas fazem censo de pinguins na Antártida


Pinguins da Antártida estão sob vigilância constante de uma equipe de cientistas da Universidade de Oxford, na Inglaterra. Os pesquisadores do projeto, chamado PenguinWatch, instalaram 75 câmeras pelo continente e os resultados já mostram uma ligação entre as mudanças climáticas e o declínio na população de pinguins da península Antártida. Por isso, o PenguinWatch é considerado o maior – além de mais ambicioso – projeto a ser colocado em prática na Antártida. Agora, os cientistas querem, também, disseminar a pesquisa e estão encorajando grupos escolares a adotar suas próprias colônias e enumerá-las com a ajuda das câmeras já instaladas no continente. Esse é o chamado o PenguinWatch 2.0, lançado nesta quinta-feira (7), que inclui uma espécie de censo dos pinguins.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Caçador se surpreende com jacaré gigante que atacava gado


Uma criatura de 4,5 metros de comprimento e pesando nada menos que 360 quilos surpreendeu o caçador Lee Lightsey em sua fazenda na Flórida, depois de passar dias se alimentando do gado que pastava por ali. Tratava-se de um jacaré gigante que foi descoberto nas lagoas artificiais da fazenda de Lightsey enquanto este e seu guia supervisionavam uma expedição de caça, no último sábado. O caçador, que está na profissão há 18 anos, ficou admirado com o animal e afirmou à BBC "nunca ter visto um jacaré daquele tamanho". Quando o animal veio à superfície, ficou a seis metros de distância dos dois, que dispararam e o abateram. Lightsey e seus funcionários precisaram de um trator para removê-lo dali. Segundo o caçador, não foi a primeira vez que eles encontraram jacarés assim nas redondezas da fazenda. Mas normalmente eles eram menores e menos assustadores. "O jacaré é enorme, mas não me surpreende que apareça por aqui. Encontramos muitos outros nos últimos 20 anos que eram um pouco menores", contou. "O que nos chamou bastante a atenção foi o fato de ele estar se alimentando do gado da fazenda, porque encontramos partes dos bois mutilados na água. Precisávamos tirá-lo daqui", explicou. A empresa de Lightsey organiza caçadas de crocodilos, javalis e perus ao redor de sua propriedade, que é destinada a expedições desse tipo. Até então, o maior jacaré já caçado por eles tinha no máximo 4 metros de altura. Ele costuma cobrar cerca de US$ 10 mil para matar um jacaré maior do que 4 metros e US$ 4,5 mil por um jacaré que tenha entre três e quatro metros. Os animais são, em geral, mortos com uma espingarda potente. "Mas sempre procuramos matá-los com o mínimo de sofrimento, sem deixar que eles fiquem feridos antes de morrer", afirmou. A região da Flórida e de Louisiana, nos Estados Unidos, é conhecida por ter uma vasta população de jacarés – estima-se que haja mais de 1 milhão deles em cada um dos dois Estados. Agora, o plano de Lightsey para o "jacaré gigante" encontrado é dissecá-lo e doar a carne para alguma instituição beneficente.