quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Lobo-marinho é flagrado por pescador 'passeando' em praia de Guarujá, SP


Um lobo-marinho foi flagrado passeando à vontade, na última quinta-feira (18), próximo à uma praia de Guarujá, no litoral de São Paulo. O momento curioso chamou a atenção de pescadores que estavam próximos à praia do Góes e resolveram gravar o animal. "Estou todos os dias no mar e a natureza sempre nos dá um presente. A imagem é perfeita", conta o guia de pesca Carlinhos Skinão, que arriscou até um selfie com o animal. Segundo biólogos ouvidos pelo G1, o lobo-marinho não possui nenhum sinal aparente de machucado e parece bem de saúde. É possível também que ele tenha visitado o litoral paulista em busca dos cardumes que existem na região. Os especialistas recomendam ainda manter distância e não tocar o animal. "É comum agora no inverno eles virem pra cá em busca de alimento e passam este tempo todo na água, mas às vezes até podem ir até a areia descansar. Eles costumam se deslocar por longas distâncias em busca de colônias para reprodução, que ficam no Peru, Argentina e Uruguai", explica Rosane Farah, bióloga do Instituto Gremar, que atua no monitoramento das praias da região e no resgate e reabilitação de animais marinhos.

Pérola gigante de 34 kg achada nas Filipinas pode ser a maior do mundo


A prefeitura de Puerto Princesa, nas Filipinas, espera a confirmação de cientistas de que uma pérola natural gigante de 34 quilos encontrada na região seja a maior do mundo. A pérola foi achada há cerca de 10 anos por um pescador da ilha Palawan, onde fica Peurto Princesa, de acordo com a representante do Escritório de Turismo da cidade, Aileen Cynthia Maggay-Amurao, citada pelo jornal locai "Palawan News". Segundo Amurao, o homem não estava ciente do valor da pérola e entregou a ela depois de muito tempo porque estava mudando de casa com frequência. “A cidade de Puerto Princesa provavelmente vai ganhar outro título de prestígio e um recorde por ter a maior pérola natural gigante de um molusco gigante (34 quilos) depois de ser certificada por sua autenticidade”, publicou Amurao em seu perfil no Facebook. “Apenas para a informação de todos, todas as pérolas gigantes registradas no mundo são das águas de Palawan”.

Grupo de 30 baleias jubarte é observado no litoral do ES


Mais de 30 baleias jubarte foram flagradas de uma só vez no litoral do Espírito Santo, a 30km de Vitória, na sexta-feira (19). O grupo foi vistos por ambientalistas que estudam o animal. O ativista Thiago Ferrari contou que a cena do grupo impressionou os observadores. O Espírito Santo faz parte da rota de migração das jubarte. “Os capixabas são agraciados todos os anos entre o mês de junho e novembro, mais de 17 mil baleias vem para cá. Elas escolheram o Espírito Santo para fazer a migração, para ter seus filhotes, para se acasalarem”, disse Ferrari. O ativista também explicou que o trabalho deles consiste em mapear a rota de observação. Ele ressalta que além de ações ligadas à conservação da espécie, o turismo de observação natural movimenta bilhões de dólares anualmente. “A gente quer desenvolver esse turismo de observação natural na costa do Espírito Santo, como já existe no litoral Norte e Sul da Bahia. A gente faz esse mapeamento dos ‘hotspots’, áreas de riqueza natural que carecem de conservação, há dois anos e cruza essas informações para criar o diagnóstico e fornecer a indústria do turismo”, conta o ativista. Nos dois anos de observação, o grupo percebeu aumentou no número de baleias que vem ao estado. O Instituto Baleia Jubarte (IBJ) desenvolve o estudo desde a década de 80, quando o grupo original era de menos de mil baleias. “Graças aos esforços de conservação, esse número atualmente é de 17 mil baleias. O grupo original vem das Ilhas Sandwich, passa pela Patagônia Argentina e vem para o Espírito Santo. O grupo original é de 30 mil baleias, quem sabe um dia a gente consiga chegar a ver essas 30 mil baleias”, conta Thiago. O ponto em que as Jubartes mais se concentram no estado é a Curva da Baleia, que fica em frente a Regência, na Foz do Rio Doce, onde nasce a plataforma dos Abrolhos e termina na Bahia. Thiago Ferrari disse que por ser recente o desastre do Rio Doce, é a primeira vez que elas estão chegando depois da tragédia e será necessário fazer acompanhamento científico. “A baleia não se alimenta aqui no Espírito Santo, elas vem se reproduzir, acasalar e treinar os seus filhotes. Então isso é o motivo para a gente se preocupar um pouco menos, porém, elas tem seus filhotes e parte do seu corpo exposto a uma possível poluição, isso pode gerar impacto nelas e precisa ser estudado”, explica. Por ser um estado porto e a migração das baleias estar nas rotas dos navios, nos momentos em que eles se cruzam, podem acontecer atropelamentos. Para evitar que esse tipo de acidente aconteça, Ferrari explica que as operadoras devem seguir normas internacionais. “As operadoras que oferecem esse serviço precisam estar adequadas a algumas normas. Existem normas internacionais de observações. Você não pode se aproximar a menos de 100 metros de uma baleia, ou a menos de 200 metros se ela estiver com o filhote, para evitar que aconteçam os acidentes”. Para que evitar que as baleias sofram esse tipo de violência no fluxo migratório, Ferrari disse que existem iniciativas que partem do terceiro setor e das Organizações Não Governamentais (ONG) para a manutenção da espécie. “Por exemplo, a criação do Santuário no Atlântico Sul, que é a criação de uma unidade de conservação com a cooperação de vários países que ajudam que a baleia Jubarte não sofra esse tipo de violência e outros impactos ambientais que podem prejudicar o ciclo migratório delas”.

Mergulhadores encontram lula 'que parece Pokémon'


Uma criatura de olhos esbugalhados chamou a atenção de mergulhadores a uma profundidade de 900 m nas águas da Califórnia. Trata-se de é uma lula Rossia Pacifica, que parece ser resultado do cruzamento entre uma lula e um polvo – além de remeter a um dos personagens do desenho Pokémon. Mas, na verdade, sua natureza se assemelha mais à de uma água-viva. Tipicamente, a Rossia Pacifica vive entre as águas do Japão, no Pacífico Norte, até o sul da Califórnia e passa a vida no fundo do mar, onde ativa uma parede de muco pegajoso e é capaz de se camuflar para se alimentar de camarões e peixes pequenos.