De nome científico Spirographis spallanzanii (Viviani, 1805), o espirógrafo é um animal invertebrado pertencente ao filo dos Anelídeos e, dentro deste à classe dos Poliquetas. Habitam principalmente ambientes marinhos (geralmente zonas costeiras), podendo ocasionalmente surgir em água doce ou ambiente terrestre. São sedentários e alimentam-se de plâncton.
O seu corpo é segmentado (algo característico dos Anelídeos), apresentado em casa segmento um par de apêndices locomotores.
Utilizando grãos de areia, lodo e um muco que os próprios produzem, os espirógrafos constroem uma estrutura em forma de tubo, dentro da qual vivem. De fora deste tubo fica apenas uma parte do seu corpo – um penacho através do qual os espirógrafos captam alimento e oxigénio (as brânquias localizam-se nesse penacho), bem como grãos de areia que aproveitam para a construção do tubo. Ao sentirem-se ameaçados, recolhem-se na totalidade para o interior do tubo, que se pode encontrar fixo às rochas ou parcialmente enterrado nos sedimentos.
Os espirógrafos são animais dióicos (sexos separados). A fecundação é geralmente externa (os gâmetas masculinos e femininos são libertados e fundem-se no exterior do indivíduo), podendo ocasionalmente ser interna.
Nenhum comentário:
Postar um comentário