Uma baleia foi encontrada morta com plástico no estômago na praia de Cefalu, na Sicília, região da Itália. A informação foi divulgada pela organização não-governamental Greenpeace.
De acordo com a organização, não é possível afirmar se a baleia morreu por causa do plástico. O animal foi encontrado durante um projeto de pesquisa e monitoramento do litoral italiano, feito em conjunto com o Blue Dream Project.
De acordo com o Greenpeace, a carcaça achada é de uma baleia cachalote macho de cerca de 6 anos. Outras cinco baleias da mesma espécie foram encontradas encalhadas na região nos últimos cinco meses.
"O que você vê nas fotos é um jovem cachalote de apenas 6 anos encontrado morto na praia de Cefalu ontem. Um monte de plástico foi encontrado em seu estômago. Não sabemos se ele morreu por isso, mas não podemos fingir que nada está acontecendo: há 5 cachalotes encalhados nos últimos 5 meses, o mar está nos mandando um grito de alarme, um SOS desesperado", escreveu a organização em uma publicação nas redes sociais.
O Greenpeace e o Blue Dream Project vão monitorar os níveis de poluição do plástico no mar durante três semanas. A expedição deve terminar em Toscana no dia 8 de junho, Dia Mundial dos Oceanos.
Em abril, outra baleia foi encontrada morta com 22 kg de plástico no estômago. De acordo com o Greenpeace, ela estava grávida.
Em março, outra baleia havia sido encontrada morta nas Filipinas, com 40 quilos de plástico no estômago. A informação foi divulgada pelos cientistas do grupo D'Bone Collector Museum, organização que visa educar as pessoas sobre a preservação do meio ambiente.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
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segunda-feira, 20 de maio de 2019
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
Expedição em corais na costa do Amapá revela novas espécies de peixes
A expedição inédita do Greenpeace que ao longo de 20 dias percorreu a costa do Amapá, revelou as primeiras descobertas sobre os recifes de corais recém-descobertos na foz do rio Amazonas. Os pesquisadores apontaram três possíveis novas espécies de peixes, além de um paredão de granito com 70 metros de altura e 10 quilômetros até então inesperado pela equipe.
As novas espécies seriam duas de peixe-borboleta e uma de budião-sabão. O ecossistema dos recifes, que tem pelo menos 9.500 quilômetros quadrados, foram identificados em maio de 2016. A expedição a bordo do navio Esperanza se concentrou em uma área 100 quilômetros da costa de Oiapoque. Os primeiros corais foram observados a 180 metros de profundidade.
“O próximo passo é continuar o estudo, tentar encontrar esses peixes e estudá-los de acordo com o seu DNA. Só assim teremos certeza de que são uma espécie até então não catalogada pela ciência”, detalhou o professor Ronaldo Francini Filho, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que foi o primeiro pesquisador a chegar nos recifes através de um mini-submarino.
Descoberto somente nos últimos dias da expedição, que encerrou na quinta-feira (16), o paredão, aparentemente de granito, com 10 quilômetros de comprimento é totalmente diferente das características comuns do ecossistema submarino até então identificado na região. A estrutura também estava tomada por corais.
“Se comprovarmos que é realmente granito, vai ser algo bem importante. Não existe nenhum relato desse tipo de rocha numa área de 50 mil quilômetros quadrados aqui na plataforma em que estamos”, explicou Nils Asp, docente da Universidade Federal do Pará (UFPA).
A proposta da expedição é chamar a atenção de petrolíferas que ganharam o leilão para explorar a costa do estado, o que, segundo os ativistas, poderia acabar com a vida dos corais.
"Mostramos por que não podemos deixar que empresas explorem petróleo na região da foz do rio Amazonas. Ainda mais se pouco conhecemos esse ecossistema", disse Thiago Almeida, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil.
Para o Greenpeace, os recifes estão ameaçados pelo fato de estarem localizados dentro dos lotes a serem explorados pelas duas petrolíferas que ganharam a licitação feita pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), em 2013. O arremate total foi de R$ 802 milhões.
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