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sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Tubarão-branco gigante é filmado por mergulhadores no Havaí em aparição rara



Um tubarão branco gigante surpreendeu mergulhadores no Havaí com uma aparição rara na terça-feira (15). Segundo o telejornal "Hawain News Now", o tubarão fêmea seria "Deep blue" ("Azul profundo", em tradução livre), um animal famoso entre os estudiosos da espécie e que não era visto desde 2013, quando sua aparição foi registrada nas águas do México. O animal, que tem mais de seis metros, estava se alimentando de uma baleia da espécie cachalote morta a nove quilômetros da costa de Oahu, uma ilha havaiana. Melanie Hutchinson, pesquisadora de tubarões da Universidade do Havaí, disse que a fêmea foi descoberta por uma equipe de mergulhadores em busca de tubarões-tigre. "Eu tenho alguns amigos que estavam por aí. Eles estavam procurando por um tubarão-tigre, então foi uma surpresa divertida ver essa grande senhora", disse Hutchinson à agência de notícias KHON2. Segundo a pesquisadora, quando estão no Havaí, os tubarões costumam nadar em águas mais profundas, daí o apelido de "Deep blue": "E é por isso que as pessoas normalmente não interagem com eles. Eu acho que a baleia apresentou uma oportunidade e é por isso que as pessoas viram esse animal". Kimberley Jeffries, uma das mergulhadoras que encontrou o tubarão, postou no Facebook: "Se você me perguntasse há alguns dias qual a coisa mais incrível que eu já vi em águas havaianas, a resposta provavelmente seria bem diferente". A mergulhadora Kayleigh Burns, que também estava no grupo que avistou o tubarão, disse que pelo tamanho da barriga existe uma possibilidade de que ela esteja esperando filhotes: "Ou estava realmente muito cheia de comer baleia", postou no Instagram. Grandes tubarões-brancos tradicionalmente visitam as águas ao redor do Havaí para se alimentar durante o inverno. "Eles vêm aqui desde sempre. Cerca de 20% da população da Califórnia e do México migram aqui todos os anos ou a cada dois anos. Por isso, eles costumam estar aqui no inverno", explicou Hutchinson. Estima-se que "Deep Blue" tenha até 50 anos de idade. A fêmea é uma espécie de celebridade no mundo dos entusiastas de tubarões - ela tem sua própria conta no Twitter e aparece em um episódio do programa "Shark Week". No entanto, alguns pesquisadores debatem sobre se o animal identificado como "Deep Blue" é mesmo o tubarão celebridade, com especialistas dizendo que três fêmeas grandes foram flagradas na área durante dias consecutivos.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Família de mergulhadores salva tubarão-baleia que estava com corda ao redor do corpo no Havaí


Uma família que estava mergulhando na costa de Lanai, a sexta maior ilha do Havaí, salvou a vida de um tubarão-baleia. O animal estava com uma corda ao redor do corpo e correndo risco de ser estrangulado. Algumas semanas antes, o Departamento de Terras e Recursos Naturais do Havaí havia publicado um anúncio pedindo informações para quaisquer pessoas que avistassem o tubarão-baleia. Joby Rohrer e sua família não sabiam disso e quando viram o animal com a corda resolveram salvá-lo. "Fiquei pensando que não conseguiria passar a corda, porque o animal era mais gordo", disse Rohrer ao site "Hawaii News Now". "Então, minha esposa Kapue disse: 'bem, você deveria tentar'", contou. Segundo Rohrer, ele estava com medo de se aproximar e assustar o animal. Não queria fazer o tubarão-baleia fugir. No final, ele fez uma tentativa de romper a corda e conseguiu o resgate. De acordo com o Departamento de Terras e Recursos Naturais do Havaí, o tubarão-baleira é uma espécie ameaçada pela caça e pela poluição do homem. A população caiu 50% no mundo desde 1975.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Obama cria no Havaí a maior reserva marinha do mundo


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ampliou na sexta-feira (26) o seu legado ambiental ao criar a maior reserva marinha do mundo, lar de milhares de criaturas raras nas ilhas do noroeste do Havaí. O anúncio de Obama mais do que quadruplicou o tamanho da área protegida existente, conhecida como Monumento Nacional Marinho Papahanaumokuakea, que passou a ter 1,5 milhão de quilômetros quadrados - cerca de quatro vezes o tamanho da Califórnia. As águas são o lar de recifes de corais e centenas de animais que não são encontrados em nenhum outro lugar na Terra, incluindo uma nova espécie de polvo 'fantasma' descoberta neste ano e o organismo vivo mais antigo do mundo, o coral negro, com uma idade estimada em 4.265 anos. Cerca de 14 milhões de aves marinhas voam sobre a área e fazem seus ninhos nas ilhas, incluindo um albatroz de 65 anos de idade chamado Wisdom. No local também vivem tartarugas-verdes ameaçadas e focas monge do Havaí, em perigo de extinção. O monumento marinho foi criado em 2006 pelo então presidente George W. Bush, e em 2010 foi declarado Patrimônio Mundial da Unesco. "Ao expandir o monumento, o presidente Obama aumentou a proteção de um dos lugares mais significativos do planeta, biológica e culturalmente", disse Joshua Reichert, vice-presidente da ONG Pew Charitable Trusts. O Greenpeace também saudou o que chamou de uma "decisão corajosa", que irá proibir a pesca comercial e a extração mineral na região. O senador Brian Schatz, um democrata do Havaí, disse em um comunicado que a expansão vai criar "uma zona de segurança que irá repor os estoques de atum, promover a biodiversidade e combater as mudanças climáticas". Obama "deu aos nativos havaianos mais voz na gestão deste recurso precioso", disse Schatz. Mas alguns expressaram decepção com a medida, que expande a zona protegida até 320 km da costa, dizendo que isso põe em risco a capacidade dos pescadores de ganhar a vida. "Fechar 60% das águas do Havaí para a pesca comercial, quando a ciência está nos dizendo que isso não vai levar a uma maior produtividade da indústria de local, não faz sentido", disse Edwin Ebiusi Jr., presidente do Conselho de Gestão da Pesca Regional do Pacífico. "Hoje é um dia triste na história da pesca do Havaí e um golpe negativo para a nossa segurança alimentar local", acrescentou. Mas Matt Rand, diretor do projeto Legado do Oceano Global no Pew Charitable Trusts, afirma que a mudança deve ter "um impacto econômico mínimo" sobre a pesca na área.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Recifes de coral têm branqueamento devido à alta temperatura do oceano


Os recifes de coral do planeta estão vivendo em águas mais quentes que o normal pelo terceiro ano consecutivo, período sem precedentes. Esse já é o mais longo branqueamento de corais registrado, informaram as autoridades americanas na segunda-feira (20). O branqueamento coralino global começou em meados de 2014, decorrente do aquecimento global e de um fenômeno El Niño particularmente intenso, que resultou em temperaturas oceânicas mais altas que o normal, de acordo com a Administração Oceanográfica e Atmosférica Nacional (NOAA). A NOAA apresentou a sua perspectiva sombria para os recifes de coral do mundo em um simpósio internacional que está sendo realizado nesta semana em Honolulu, Havaí. Segundo a entidade, o impacto deverá ser particularmente forte nos recifes de territórios dos Estados Unidos. Os recifes no Havaí, Guam, Ilhas Marianas do Norte, Florida Keys, Ilhas Virgens Americanas e Porto Rico também estão vulneráveis. "Todos os recifes de coral dos Estados Unidos já viveram em temperaturas acima do normal e mais de 70% deles foram expostos às prolongadas temperaturas altas que podem causar branqueamento", informou a NOAA. A organização também observou que os estudos têm demonstrado que cerca de 93% da Grande Barreira de Coral da Austrália foi branqueada desde abril. Além disso, há 90% de chances de que o fenômeno iminente La Niña, que pode causar altas temperaturas oceânicas no Pacífico ocidental, cause um branqueamento difundido de corais na região da Micronésia, grupo de ilhas na Oceania. "É hora de direcionar essa discussão para o que pode ser feito para conservar estes organismos incríveis ante este evento de branqueamento global sem precedentes", disse Jennifer Koss, diretora do programa de conservação de recifes de coral de NOAA. Segundo Koss, os esforços locais de conservação se revelaram insuficientes, e é necessário um maior esforço global para responder aos efeitos das mudanças climáticas. Os corais se alimentam de algas microscópicas, chamadas de dinoflageladas, que vivem em grandes colônias em sua superfície. As algas consomem nitrogênio, fósforo e outros nutrientes provenientes dos corais, e utilizam a luz para transformar essas substâncias em energia. A fotossíntese também libera energia nos tecidos do coral, o que lhe permite construir o exoesqueleto calcário que serve de habitat para estas algas unicelulares. Quando o coral está sob estresse, ele perde seus dinoflagelados e embranquece. O desaparecimento dos recifes de coral tem tido um grande impacto sobre o ecossistema marinho, porque eles fornecem alimento e abrigo para muitas espécies de peixes e crustáceos.

domingo, 6 de março de 2016

Polvo 'gasparzinho' encontrado perto do Havaí pode ser de nova espécie


Uma embarcação subaquática de pesquisa avistou um polvo "fantasma" que aparentemente pertence a uma espécie previamente desconhecida a uma profundidade de mais de quatro mil metros no fundo do oceano Pacífico perto do Havaí, anunciaram cientistas norte-americanos. A criatura branca, apelidada de "Gasparzinho" por usuários do Twitter, foi capturada por câmeras instaladas na embarcação a uma profundidade de 4.290 metros, de acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA). "Este animal foi particularmente incomum porque não tinha as células de pigmento, chamadas cromatóforos, típicas da maioria dos cefalópodes, e não parece muito muscular", disse Michael Vecchione, um pesquisador da NOAA. Os cefalópodes pertencem a uma classe biológica que inclui os polvos e lulas. O animal "quase certamente" é de uma espécie nunca antes descrita pelos cientistas, e pode muito bem pertencer a um gênero que ainda não foi identificado, disse Vecchione no site da NOAA. Ele não pôde ser encontrado imediatamente para fazer mais comentários. A NOAA publicou um vídeo na Internet mostrando um animal pálido, de forma arredondada, com tentáculos longos. Sua aparência levou alguns usuários do Twitter a dizerem que se parece com o personagem de desenho animado "Gasparzinho".

sábado, 22 de novembro de 2014

No Havaí, tartarugas estão morrendo de tumor por ingerirem nitrogênio concentrado nas algas.


Um estudo publicado pelo portal de conheciemento Peer J revelou que resíduos de atividades agrícolas e poluição urbana estão causando tumores em tartarugas marinhas no Havaí. Pesquisadores das Universidades Duke, do Havaí e da Administração Nacional Ocêanica e Atmosférica dos EUA descobriram que o nitrogênio, usado em excesso na agricultura, acaba sendo absorvido pelas algas marinhas. A triste notícia é que os animais que comem essas algas acabam sofrendo com a formação de tumores nos olhos, nadadeiras e órgãos internos, como é o caso das tartarugas.

domingo, 24 de agosto de 2014

Baiacu rouba a cena ao 'invadir' foto de mergulhador no Havaí

 
Um mergulhador havaiano foi surpreendido por uma curiosa invasão fotográfica subaquática nas águas da costa de Kohala, no Havaí. Um baiacu roubou a cena e ocupou o lugar da cabeça de Regan Mizuguchi no clique inusitado.O mergulhador e fotógrafo subaquático contou que estava registrando seu mergulho com uma câmera GoPro quando o peixe entrou no quadro inflando seu próprio corpo, seu mecanismo de defesa para parecer maior quando se sente ameaçado. Segundo Mizuguchi, os espinhos do baiacu ainda estavam a uma distância segura do seu rosto quando aconteceu o "photobomb" (como é chamada na internet a invasão de fotos alheias). Pouco depois, o peixe se desinflou e foi embora.